Extra! Extra! O Gazeta do Império Romano acompanha a prisão de subversivo que se diz rei dos judeus. Informante guia uma guarnição até onde o subversivo se encontrava, e ainda o identifica, para que fosse feita a prisão.
Talvez a prisão de Jesus fosse noticiada assim em algum jornal do Império Romano, se fosse nos tempos atuais. E é com a busca e a prisão de Jesus que começa a procissão do fogaréu.
Ele é levado preso até a Igreja da Matriz, de onde sai a procissão. Nesta procissão a cidade tem a suas luzes apagadas, e os fiéis andam com tochas na mão. A procissão leva um andor da Igreja Matriz, passando pelas outras 3 igrejas do Centro Histórico, e voltado para a Igreja Matriz. Infelizmente nem todos respeitam a procissão. Algumas lojas e casas não desligaram as suas luzes. O Paraty 33 desligou o canhão de luz à meu pedido, e em respeito à procissão (Obrigado.).
Eu sei que estou omitindo o simbolismo da procissão, e por isto as fotos que fiz podem até mesmo não serem muito representativas, mas é um desafio técnico fotografar com tão pouca luz, ou luz tão forte e tão próxima dos objetos fotografados.
Fotografei tudo usando uma 50 mm f1.8 e em parte do tempo com medição spot e equilíbrio de branco configurado para 2500 K, que é o que melhor funcionava com as chamas das tochas. Houveram muitas fotos com fotometragem errada, e que ficaram muito escuras, algumas só aparecendo as chamas.
As fotos não tem nada em especial, a não ser as dificuldades técnicas e algumas brincadeiras com alguns segundos de exposição. Acho que algumas ficaram legais, mas eu encarei mais pelo desafio técnico do que pelo significado religioso.
Abaixo uma amostra das fotos:
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