tag:blogger.com,1999:blog-42078888632947003712024-02-22T13:08:02.562-03:00J.GoffredoBlog principalmente de fotografia, mas também de outros assuntos inclusive computação e Open Source.J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.comBlogger263125tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-65390504858834455512021-06-11T21:45:00.002-03:002021-06-11T21:45:11.758-03:00Perfil falso, direito autoral, apito para cachorro etc<p><b>Aviso:</b> Este texto foi escrito meses atrás (segundo o Blogger em 1/10/2020), mas não foi publicado. Agora revi e estou publicando.<br /><br />Sou administrador de um dos grupos de fotografias de Paraty, o grupo <a href="https://www.facebook.com/groups/1506101026381993/" target="_blank">Paraty Sem Limites</a>. Para entrar no grupo tem que responder uma simples pergunta, que é a regra número 1 das regras do grupo.</p><p>Até um tempo atrás eu até deixava algumas pessoas entrarem depois de dar uma olhada no perfil delas, mas devido a uma certa frequência de desrespeito às regras do grupo mudei o critério. Só entra se responder a pergunta de forma correta.</p><p>Mas hoje aconteceu uma coisa interessante. Uma pessoa respondeu corretamente, mas <b>tudo</b> indica que é um perfil falso criado justamente para entrar em grupos relativos a Paraty.</p><ol style="text-align: left;"><li>Segundo o Facebook, a criação do perfil e o pedido de entrada no grupo foram ao mesmo tempo (4 horas antes de eu ver o pedido de aprovação de entrada).</li><li>Só tem uma única publicação, que é a foto do avatar. Nem foto de capa tem.</li><li>Não tem amigos. Inicialmente não parecia estar em nenhum grupo, mas 15 horas depois de criado estava em 6 grupos.<br /></li><li>Só respondeu um único item do perfil, a cidade, como Paraty.</li><li>A foto do perfil <b>não</b> era dela. Era uma foto de um olho colorizada para imitar a bandeira do Brasil. Aliás, eu já tinha visto esta foto antes, só não consigo me lembrar onde.</li><li>E isto piora, pois as cores da bandeira brasileira foram sequestradas pela direita e pela extrema direita, com o seu falso nacionalismo. Tão falso que falam em Brasil, mas puxam o saco do Trump e dos EUA.</li></ol><p>O nome ainda disparou um outro gatilho. Me lembra um líder de extrema direita de fora do Brasil.</p><p>Estou pensando em fazer o banimento do perfil.</p><p>Mas a foto ainda ficou me chamando a atenção e resolvi usar os sites de busca de imagens para saber mais sobre a foto.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW2WRckpBOMerMTxyA5JXPOshqkB26sYbjB4UN3yzCf6YcEjCPlJe1dm-U_osd9zgbzrfqgAI8nDeTHnK9sfyjAzvd_L9dV1at5bQo4xT-vFz96M4eAjZnxykhREbFbAMKZrj-bzkNyHPh/s1860/120564306_114940280370872_1998110518693647114_o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1085" data-original-width="1860" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW2WRckpBOMerMTxyA5JXPOshqkB26sYbjB4UN3yzCf6YcEjCPlJe1dm-U_osd9zgbzrfqgAI8nDeTHnK9sfyjAzvd_L9dV1at5bQo4xT-vFz96M4eAjZnxykhREbFbAMKZrj-bzkNyHPh/w400-h234/120564306_114940280370872_1998110518693647114_o.jpg" width="400" /></a></div><br /> <p></p><p>Usei o <a href="https://tineye.com" target="_blank">TinEye</a> e vieram 1625 resultados. Nenhum dos primeiros resultados tinham as mesmas cores, mas muito claramente era a mesma foto, pois dava para ver pelos cílios e pelos padrões da íris. O <a href="https://stock.adobe.com/br/79179577" target="_blank">primeiro resultado</a> ainda tinha cores diferentes dos outros. Alguém mudou as cores e colocou no banco de imagens da Adobe.</p><p>O terceiro resultado foi <a href="https://www.theverge.com/2019/10/11/20910551/stalker-attacked-pop-idol-reflection-pupils-selfies-videos-photos-google-street-view-japan" target="_blank">esta matéria</a> sobre um perseguidor. Ela era a foto de ilustração do artigo. Aliás, muitos artigos usam esta foto, o que me fez pensar que é uma foto de banco de imagens (Isto se concretizou depois.).<br /></p><p>Restringindo a busca no TinEye para bancos de imagens, surgem 4 versões, sendo 3 na Adobe, e uma parecendo ser a original e duas editadas, e uma editada na 500px.com com a data mais antiga, de 2013.</p><p>Quando se restringe no TinEye para coleções aparecem muitas editadas.<br /></p><p>A versão da foto com as cores da bandeira brasileira traz uma assinatura, uma logomarca, mas isto me deixa com uma pulga atrás da orelha. Eu acredito que ele seja quem editou a foto com estas cores, mas ele é o autor da foto original? Desconfio que não. Então continuo pesquisando.<br /></p><p><a href="https://stock.adobe.com/214545" target="_blank">Esta entrada</a> no banco de imagens da Adobe mostra como autor o Alexey Kopytko, mas não diz qual é o nome da modelo.<br /></p><h4 class="no-margin"> <span class="blue bleu-de-france-text" data-t="detail-panel-content-author-name">
</span></h4><p>Eu me questiono se o autor da foto original, ou a modelo, concordam com o que foi feito com esta foto? Não sei, mas pode ser que não.<br /></p><p>A busca pelo Google Images mostrou basicamente resultados brasileiros, inclusive no Facebook. Algumas das versões tinham dizeres. <a href="https://www.facebook.com/gadodobolsonaro/photos/a.999437056917660/1312898602238169" target="_blank">Esta tinha</a> uma coisa meio sem sentido, mas acho que é um perfil de zoação à extrema direita brasileira.</p><p>E na lista de respostas do Google achei o que parece ser a <a href="https://www.artstation.com/artwork/v0ynO" target="_blank">versão original</a> desta edição da imagem. Ela é de 4 anos atrás, e foi feita em um curso de Photoshop. Ele não fala nada sobre a autoria da imagem original. Ele batizou de Olho Brasileiro (Duvido que a modelo seja brasileira pelo nome do autor da foto que parece ser a original no banco de imagens da Adobe. rs)</p><p>A tentativa de encontrar o Vinícius Passos no Facebook foi infrutífera, pois tinham muitos com o mesmo nome.<br /></p><p>Mas continuando a busca achei <a href="https://www.facebook.com/brasilparatodosoficial" target="_blank">esta página</a> de extrema direita, de apoio ao Bolsonaro, inclusive com fake news, no Facebook. Mas sejamos justos, Esta não é das piores, pois tem gente de extrema direita dizendo que o SARS-CoV 2 e a Covid-19 não existem, são invenções comunistas etc. E ultimamente esta página está quase sem publicações.<br /></p><p>E buscando mais achei até páginas de catálogo de empresas usando esta versão aditada da foto.</p><p>Algo me diz que esta imagem se tornou um tipo de <a href="https://www.youtube.com/watch?v=1RQLsVgaN8g" target="_blank">Dog-Whistle politics</a>.</p><p><br /></p>J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-42049970627226465612020-05-08T10:12:00.000-03:002020-05-08T10:12:23.577-03:00Explicação sobre sensores de câmeras e Mp no Facebook.<div data-contents="true">
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="5mvu8-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5mvu8-0-0">
<span data-offset-key="5mvu8-0-0"><span data-text="true">Em uma discussão no Facebook eu dei uma explicação tão rica em informações que resolvi publicar aqui também. Acho que me empolguei.</span></span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5mvu8-0-0">
<span data-offset-key="5mvu8-0-0"><span data-text="true"> </span></span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5mvu8-0-0">
<span data-offset-key="5mvu8-0-0"><span data-text="true">Então eis o texto:</span></span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5mvu8-0-0">
<span data-offset-key="5mvu8-0-0"><span data-text="true"> </span></span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5mvu8-0-0">
<span data-offset-key="5mvu8-0-0"><span data-text="true">Vou explicar um pouco sobre a ilusão dos Mega pixels (Mp) e como funcionam os sensores de câmeras.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="34rpd-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="34rpd-0-0">
<span data-offset-key="34rpd-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="dbfpu-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="dbfpu-0-0">
<span data-offset-key="dbfpu-0-0"><span data-text="true">Mais Mp pode ser muito bom para grandes impressões, grandes ampliações, mas existem efeitos colaterais.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="4m7an-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="4m7an-0-0">
<span data-offset-key="4m7an-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="e8brb-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="e8brb-0-0">
<span data-offset-key="e8brb-0-0"><span data-text="true">Existem tecnologias e níveis e variações de tecnologias para sensores eletrônicos. Por exemplo, as duas principais tecnologias são CCD e CMOS. Atualmente não se usa mais o CCD, pois parece ter atingido o limite de desenvolvimento e não tem mais como melhorar, ou se tiver, não vale muito o trabalho para isto. Basicamente só se usa CMOS, que além de superior, ainda tem perspectivas de melhoras.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="a2tte-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="a2tte-0-0">
<span data-offset-key="a2tte-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="b45vv-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="b45vv-0-0">
<span data-offset-key="b45vv-0-0"><span data-text="true">Então, dentro de uma mesma tecnologia, nível de desenvolvimento dela e tamanho de sensor, quanto mais Mp pior é a imagem. O tamanho do pixel também é importante para a qualidade da imagem. Quanto menor pior. Explicação adiante.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="bg8oi-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="bg8oi-0-0">
<span data-offset-key="bg8oi-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="323d9-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="323d9-0-0">
<span data-offset-key="323d9-0-0"><span data-text="true">Todo circuito eletrônico gera ruído, e ele é influenciado pela temperatura. Por isto que em casos especiais se usa resfriamento por nitrogênio líquido (Cerca de -200 graus Celsius.). Sensores de grandes telescópios são refrigerados a nitrogênio líquido (pelo menos) pelo que eu soube, e faz todo sentido.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="l93g-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="l93g-0-0">
<span data-offset-key="l93g-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="fn9v5-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="fn9v5-0-0">
<span data-offset-key="fn9v5-0-0"><span data-text="true">Quem já colocou um amplificador no volume máximo sem sinal de entrada já deve ter escutado um ruído saindo das caixas de som. Este é uma mistura de ruído captado pelo aparelho com o gerado por ele mesmo e pela sua fonte de alimentação.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="7gid8-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="7gid8-0-0">
<span data-offset-key="7gid8-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="79uv3-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="79uv3-0-0">
<span data-offset-key="79uv3-0-0"><span data-text="true">Mas a câmera não é digital? A câmera sim, mas o sensor dela é analógico. Sempre é analógico (Não é filme fotográfico, que acho errado chamar filme fotográfico de analógico, e já dá para suspeitar o motivo.) (Também cabe explicar que li uma vez um artigo sobre um sensor realmente digital, e que ironicamente funciona de forma quase igual a um filme fotográfico.).</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="9gqmv-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="9gqmv-0-0">
<span data-offset-key="9gqmv-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="9vaon-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="9vaon-0-0">
<span data-offset-key="9vaon-0-0"><span data-text="true">Depois da captura da imagem feita pelo sensor, o sinal capturado tem que ser amplificado e depois digitalizado. Só que o sensor gera o seu ruído eletrônico, tal como o amplificador e parte do digitalizador (Não estou levando em conta o ruído de digitalização, que é uma história muito diferente.).</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="51c8v-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="51c8v-0-0">
<span data-offset-key="51c8v-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="8klke-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="8klke-0-0">
<span data-offset-key="8klke-0-0"><span data-text="true">O sensor tem uma sensibilidade natural dele, e as variações de ISO (de sensibilidade) são normalmente feitas no amplificador, alterando o ganho dele. Então não é correto, é inexato, falar que aumentar o ISO aumenta o ruído. Aumentar o ISO evidencia mais o ruído do sensor.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="c4mji-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="c4mji-0-0">
<span data-offset-key="c4mji-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="63mp0-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="63mp0-0-0">
<span data-offset-key="63mp0-0-0"><span data-text="true">Uma das técnicas usadas para reduzir os ruídos é colocar todas as etapas em único chip, isto é, o mesmo circuito integrado tem o sensor, os amplificadores, digitalizadores, circuitos de controle etc, já saindo do CI já digitalizado em 12, 14, ou até mesmo 16 bits por pixel.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="acs8l-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="acs8l-0-0">
<span data-offset-key="acs8l-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="10ei2-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="10ei2-0-0">
<span data-offset-key="10ei2-0-0"><span data-text="true">Agora voltemos ao tamanho do pixel do sensor.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="5ksgt-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5ksgt-0-0">
<span data-offset-key="5ksgt-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="bmk1q-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="bmk1q-0-0">
<span data-offset-key="bmk1q-0-0"><span data-text="true">Mais Mp em um sensor de mesmo tamanho gera pixels menores, que tem menos área de captação de luz. Isto pode aumentar a necessidade de amplificação de sinal, e/ou aumento de sensibilidade dos circuitos, o que vai captar e amplificar mais ruído.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="7gqj6-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="7gqj6-0-0">
<span data-offset-key="7gqj6-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="6qnlj-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="6qnlj-0-0">
<span data-offset-key="6qnlj-0-0"><span data-text="true">Por isto que alguns campos da fotografia tem que usar câmeras maiores, mais pesadas e mais caras, para terem sensores maiores, com pixels maiores, e assim mais captação de luz e melhor qualidade de imagem. (Além de outros recursos.)</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="r8as-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="r8as-0-0">
<span data-offset-key="r8as-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="bquia-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="bquia-0-0">
<span data-offset-key="bquia-0-0"><span data-text="true">Mas desenvolvimento tecnológico também é importante. Por exemplo, câmeras de 45 Mp (sensores CMOS) atuais tem uma qualidade de imagem bem melhor do que as de 24 Mp (sensores CMOS) de 10 anos antes.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="6ph1j-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="6ph1j-0-0">
<span data-offset-key="6ph1j-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="djiq7-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="djiq7-0-0">
<span data-offset-key="djiq7-0-0"><span data-text="true">Celulares de 16 Mp (sensores CMOS) atuais tem qualidade de imagem muito superior do que as câmeras digitais de 20 anos atrás com 2 Mp (sensores CCD). E não estou falando de resolução, e sim, qualidade da imagem do pixel.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="cd02u-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="cd02u-0-0">
<span data-offset-key="cd02u-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="e4qee" data-offset-key="fv966-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="fv966-0-0">
<span data-offset-key="fv966-0-0"><span data-text="true">E falando em 2 Mp, para quase tudo o que as pessoas fazem atualmente bastaria 2 Mp. Redes sociais não precisam de resoluções muito altas. Quase tudo que publico em redes sociais eu reduzo para 0.5 Mp antes de publicar.</span></span></div>
</div>
</div>
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-25907551885817622632019-11-28T10:00:00.000-03:002019-11-28T10:00:00.971-03:00Mais sobre monitores de vídeo, tempo de exposição etc.Fazendo um teste de gravação da câmera obtive várias imagens borradas deste modo:<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkZB_R8vJJ8GUT0Jk1TF8KuQXHMrwpig0ItKX8LeNwyV87MdgpYzLZZDHjbeHOxyX8VIeQJH1gwnQITc75nm9qTV3V_G8lHT_iZOGs12LMtfnGBrs6pBlTx8lp_jhcQsgHGQRg5CKWf2ej/s1600/NDF_6856_corte.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="472" data-original-width="1600" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkZB_R8vJJ8GUT0Jk1TF8KuQXHMrwpig0ItKX8LeNwyV87MdgpYzLZZDHjbeHOxyX8VIeQJH1gwnQITc75nm9qTV3V_G8lHT_iZOGs12LMtfnGBrs6pBlTx8lp_jhcQsgHGQRg5CKWf2ej/s640/NDF_6856_corte.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Observe os últimos dígitos borrados no número mostrado.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Desenvolvi um programa que entra em loop escrevendo o tempo em micro segundos na tela do computador, e fotografava a tela para medir o tempo entre cada foto. As fotos eram feitas com tempo de exposição de 1/60 segundos, para garantir que a varredura da tela passaria somente uma vez pela área que eu fotografava. Mas o que deu de errado? Porque os números embaralharam?<br />
<br />
<a name='more'></a>Para entender como eu pensei, e o que aconteceu, tenho que explicar diferenças de tecnologias. Já falei antes que sobre <a href="http://jgoffredo.blogspot.com/2011/08/monitores-lcd-versus-crt-alguns.html" target="_blank">substituição tecnológica</a>, mas o caso aqui é como funciona duas tecnologias.<br />
<br />
O <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo_de_raios_cat%C3%B3dicos" target="_blank">CRT</a> (tubo de raios catódicos, tubo de imagem), tal como o cinema, se valem de um fenômeno chamado de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Persist%C3%AAncia_da_vis%C3%A3o" target="_blank">Persistência Retiniana</a> (a <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Persistence_of_vision" target="_blank">versão em inglês</a> está muito melhor). Imagens cintilantes acima de uma certa frequência não são vistas como cintilantes (na realidade, o assunto é muito mais amplo).<br />
<br />
Na TV de CRT um feixe de elétrons (ou 3 no caso da TV colorida) "passeia" por toda tela atingindo o fósforo que a reveste (O processo é mais complexo, mas esta é a ideia básica.). Este fósforo brilha por alguns milésimos de segundo depois de atingido pelo feixe de elétrons, gerando um ponto brilhante, cuja intensidade do brilho depende da intensidade de corrente deste feixe de elétrons.<br />
<br />
A TV tem uma varredura vertical de 60 Hz em vários países (Sistema M, tal como PAL-M, NTSC etc), então uma imagem é montada 60 vezes por segundo. (Existem países nos quais a frequência vertical é de 50 Hz.)<br />
<br />
Mais exatamente, na TV analógica em uma varredura são feitas as linhas pares, e na outra ímpar, formando o quadro completo em 30 Hz. O nome deste processo é entrelaçamento. Uma foto de uma tela de TV então tem que ser feita com 1/30 segundo, e mesmo assim não é garantida da qualidade. Se a imagem é estática, não se move, então pode-se aumentar o tempo de exposição, mas tem que ser um múltiplo deste. Já soube de exposições de 1/2 segundo em casos assim.<br />
<br />
Monitores de vídeo CRT usados em computadores tem que ter outro cuidado. A frequência de varredura vertical pode ser diferente, de 50 Hz até 110 Hz em alguns monitores. Então configure a varredura do monitor e ajuste o tempo de exposição da câmera de acordo. A vantagem é que raramente monitores de vídeo são entrelaçados, então um cuidado mencionado acima é desnecessário.<br />
<br />
Aconselho, neste ponto, ter lido o artigo <a href="http://jgoffredo.blogspot.com/2013/03/obturador-de-cortina-e-sincronismo-de.html" target="_blank">Obturador de cortina e sincronismo de flash</a> e ter visto os vídeos listados no <a href="http://jgoffredo.blogspot.com/2011/02/slrs-em-acao-por-dentro.html" target="_blank">SLRs em ação, por dentro</a>. Nos vídeos quase todas as cortinas de obturador são de movimento vertical, exceto a da Nikon F2 que é horizontal. Isto muda o resultado de como a imagem de um CRT é capturada em algumas circunstâncias.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif2ntsd2rhPtPVc4LyFFH5-mr7DbYi17lufn5VI2KZAOrIHu-0c85HPkZPqdGriFKEoAtMWvPQtRvzFaMyiaDdGjotZpxSpcYGSON8MCUNfzfk5LUxIXKibGC0r9qcPxX5ejK_L7FGT6SJ/s1600/NDF_7101.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="867" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif2ntsd2rhPtPVc4LyFFH5-mr7DbYi17lufn5VI2KZAOrIHu-0c85HPkZPqdGriFKEoAtMWvPQtRvzFaMyiaDdGjotZpxSpcYGSON8MCUNfzfk5LUxIXKibGC0r9qcPxX5ejK_L7FGT6SJ/s640/NDF_7101.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nikon Df, ISO 100, 1/60 segundo, lente 50 mm f1.8 AF-S, em f4.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKJ8Ibn2V61y67NYQHpsag8GrlTYN9aKxf8aesyTqXuIPagZi80ynn6_KKsxHGT3hQPhQU9fiHqfvI5xpgsCfh8EM82BCKvwGLDE6zfM6YX8jg-Rn2Tm66-QR8xDpCtJ_De3Um-0-d51gI/s1600/NDF_7102.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="867" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKJ8Ibn2V61y67NYQHpsag8GrlTYN9aKxf8aesyTqXuIPagZi80ynn6_KKsxHGT3hQPhQU9fiHqfvI5xpgsCfh8EM82BCKvwGLDE6zfM6YX8jg-Rn2Tm66-QR8xDpCtJ_De3Um-0-d51gI/s640/NDF_7102.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nikon Df, ISO 100, 1/60 segundo, lente 50 mm f1.8 AF-S, em f4.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Existem tempos de exposição no qual o obturador fica todo aberto (mesmo que por um tempo muito pequeno), e este tempo varia de acordo com a câmera. Em algumas chegam a ser 1/250 segundo. Em tempos mais curtos as duas cortinas se deslocam praticamente simultaneamente criando uma fenda entre elas. A largura desta fenda depende do tempo de exposição. Então em 1/60 s o obturador ficará um tempo todo aberto, e teoricamente poderia capturar a tela inteira da TV.<br />
<br />
Mas porque não aconteceu nestas imagens? Primeiro, a câmeras não necessariamente seguem is tempos de exposição informados. Já tiveram medidas contrariando elas. Uma delas é mencionada na apresentação "<a href="http://www.pauldebevec.com/Research/HDR/debevec-siggraph97.pdf" target="_blank">Recovering High Dynamic Range Radiance Maps from Photographs</a>" de <a href="https://www.pauldebevec.com/" target="_blank">Paul Debevec</a> no SigGraph97 no qual ele apresentou o <a href="http://jgoffredo.blogspot.com/search/label/HDR" target="_blank">HDR</a>. A quarta nota de rodapé na terceira página fala disto. Então o tempo de exposição pode ser alguma potência de 2 (... 1/256, 1/128, 1/64, 1/32, 1/16, 1/8, 1/4, 1/2, 1, 2, 4, 8, 16, ...).<br />
<br />
Ainda pode acontecer que esta TV (uma Sony Wega fabricada cerca de 2001) não esteja operando precisamente em 60 Hz (ou 59.97 Hz), pois esta é uma TV sofisticada, que digitalizava imagens para fazer o PIP (Picture In Picture, quando exibe uma janela na tela com a imagem de outro canal). E não tenho certeza que a fonte de sinal esteja realmente gerando as frequências corretas de varredura.<br />
<br />
Observe a foto em 1/30 segundo:<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZwow-favy836ETxzAJT-WD6mFWmA2-tFEXkqyyN5JpkzIsdu6tg4X_TngoZfKOKP9Cdz9hlO8Uzkt4htuTYpHMvu5ZY8H4-WkdFf4gJCRvHclop10CtWhpb4wqfzLZG6eGzKE36bM_F5F/s1600/NDF_7109.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="867" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZwow-favy836ETxzAJT-WD6mFWmA2-tFEXkqyyN5JpkzIsdu6tg4X_TngoZfKOKP9Cdz9hlO8Uzkt4htuTYpHMvu5ZY8H4-WkdFf4gJCRvHclop10CtWhpb4wqfzLZG6eGzKE36bM_F5F/s640/NDF_7109.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nikon Df, ISO 100, 1/30 segundo, lente 50 mm f1.8 AF-S, em f4.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Aqui a imagem é varrida duas vezes, e pode-se ver uma faixa menos clara duas vezes mais larga do que a faixa escura na outra foto. Então tem uma diferença de sincronismo relevante entre a TV e a câmera.<br />
<br />
Um modo de minimizar isto é colocar uma imagem estática e fazer uma longa exposição. Quanto mais quadros da imagem da tela forem capturados, menos significativa será qualquer diferença.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtDxjatzY9-QQSWtUmfFYkHpS2PhxRfidwutvAi2Rdxoy42O4SfG6Uk0TbFvgVEQ4Qq4PS6uVOK6fqsOXT7ANIinHRGYQW-vgw6N0MIuj9lJfArSmCwwsGwJOQcn3XT-Mtf7fcF5IRS1Mu/s1600/NDF_7118.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="867" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtDxjatzY9-QQSWtUmfFYkHpS2PhxRfidwutvAi2Rdxoy42O4SfG6Uk0TbFvgVEQ4Qq4PS6uVOK6fqsOXT7ANIinHRGYQW-vgw6N0MIuj9lJfArSmCwwsGwJOQcn3XT-Mtf7fcF5IRS1Mu/s640/NDF_7118.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nikon Df, ISO 100, 1/2 segundo, lente 50 mm f1.8 AF-S, em f16. Foi necessário fechar o diafragma para compensar a quantidade maior de luz que entra devido à quantidade maior de varreduras capturadas, que são cerca de 30.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Em tempos de exposição muito curto se percebe que o fósforo da tela brilha por muito pouco tempo depois de atingido pelo feixe de elétrons. Tem o brilho praticamente instantâneo e depois um decaimento, que no caso varia segundo a cor.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgptveX1GtbSKOAqr6RegrtN6fsBFv8HqcPb3VNnfv5Ecsb-GXrgwklW4SzjaeJ-lcb9b71H-1eUFUcSdVwDOd5rqC7mHzh10ErPcm6C3dOz9t-4diAB7MN5J79eDCR8gqCgYI3h6ewKBj5/s1600/NDF_7122.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="867" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgptveX1GtbSKOAqr6RegrtN6fsBFv8HqcPb3VNnfv5Ecsb-GXrgwklW4SzjaeJ-lcb9b71H-1eUFUcSdVwDOd5rqC7mHzh10ErPcm6C3dOz9t-4diAB7MN5J79eDCR8gqCgYI3h6ewKBj5/s640/NDF_7122.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nikon Df, ISO 100, 1/250 segundo, lente 50 mm f1.8 AF-S, em f4.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzcGaQqN4iWO3AaBF6E_U9LK5lFVL4PLKpWpU0PhV5itT06vNaoES0E6BN8FyQZ9WypvEqR0qNAMbsnO8GA7SM7n7Iveo8kmdE0zX7e8v2KpYequSW-JPkaN5XwIr-87fJ07F8cqw70wth/s1600/NDF_7128.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="867" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzcGaQqN4iWO3AaBF6E_U9LK5lFVL4PLKpWpU0PhV5itT06vNaoES0E6BN8FyQZ9WypvEqR0qNAMbsnO8GA7SM7n7Iveo8kmdE0zX7e8v2KpYequSW-JPkaN5XwIr-87fJ07F8cqw70wth/s640/NDF_7128.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nikon Df, ISO 100, 1/1000 segundo, lente 50 mm f1.8 AF-S, em f4.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi78L3ZYQsJsbfdSXmeVShziV2iEzF23qX1G3IyZkdq1OMfybBdaJLnT5h_IeRvkeQwhzB3xDRkCZeUxCZrQbhXx9xHSJEd6lHPa64y5bzDCYlwkgNHFRmHnWTut27GhH7gb9bmigoBxFMv/s1600/NDF_7133.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="867" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi78L3ZYQsJsbfdSXmeVShziV2iEzF23qX1G3IyZkdq1OMfybBdaJLnT5h_IeRvkeQwhzB3xDRkCZeUxCZrQbhXx9xHSJEd6lHPa64y5bzDCYlwkgNHFRmHnWTut27GhH7gb9bmigoBxFMv/s640/NDF_7133.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nikon Df, ISO 100, 1/4000 segundo, lente 50 mm f1.8 AF-S, em f4.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Basicamente a imagem que é fotografada é a que foi colocada pelos feixes de elétrons que atingiram a tela durante a o tempo de exposição. Estes feixes de elétrons são controlados, de certa forma, pela controladora de vídeo em casos de monitores de vídeo, ou pelo sinal de entrada da TV vindo da emissora de TV, ou de outras fontes.<br />
<br />
Pode notar que estamos trabalhando com um brilho instantâneo, tal como o disparo de um flash, e a variação do tempo de exposição.<br />
<br />
Também dá para notar o decaimento de brilho diferente segundo as cores, sendo que o vermelho é mais lento, deixando um rastro. Isto talvez varie segundo o fabricante do tubo de imagens, o modelo do tubo de imagens etc. <br />
<br />
Tem <a href="https://www.youtube.com/watch?v=3BJU2drrtCM" target="_blank">este vídeo</a> muito bom do <a href="https://www.youtube.com/channel/UCUK0HBIBWgM2c4vsPhkYY4w" target="_blank">Slow Mo Guys</a> no YouTube mostrando e explicando a varredura de telas LCDs e CRTs. Eles filmaram com uma velocidade tão alta que dava para ver a varredura do feixe de elétrons na tela.<br />
<br />
Observação: O obturador, mesmo movendo de cima para baixo, ele varre a cena de baixo para cima, pois a imagem é invertida pela lente na projeção dela no sensor. Devo um dia fazer o teste invertido, com a câmera de cabeça para baixo, compensando isto.<br />
<br />
<b>Mas em monitores LCD?</b><br />
<br />
Quais são as diferenças entre estas três fotos de um monitore LCD (o monitor é um LG 23MB35)?<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7mmOXLTvZPbASfX8QldxPSEXwKpK-ZFSHkTCJvOdH1U-y0tLP0E4Swzrtr5N-_xLC0NptjhApazD1JqNNPY4j1yY5AHqW1V_W3iiXUzemPEDhpW0G6QfKesyiU9UnzmgTZuHQ06EIjT9D/s1600/NDF_7139.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="867" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7mmOXLTvZPbASfX8QldxPSEXwKpK-ZFSHkTCJvOdH1U-y0tLP0E4Swzrtr5N-_xLC0NptjhApazD1JqNNPY4j1yY5AHqW1V_W3iiXUzemPEDhpW0G6QfKesyiU9UnzmgTZuHQ06EIjT9D/s640/NDF_7139.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nikon Df, ISO 200, 1/60 segundo, lente 50 mm f1.8 AF-S, em f2.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjrs-qrT6WYPu-WlgKdtgF-d1DW89KldFYOXo7UHdQr1Dmlbs6uFGDgD07dCjslFqvYmHRXWS3ZyA6nKNCh4brO6p6sC53c0ahw8EGSKqY48fqhvAXkM7hPlYpRHJTCdnCw1-82rpQZDof/s1600/NDF_7145.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="867" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjrs-qrT6WYPu-WlgKdtgF-d1DW89KldFYOXo7UHdQr1Dmlbs6uFGDgD07dCjslFqvYmHRXWS3ZyA6nKNCh4brO6p6sC53c0ahw8EGSKqY48fqhvAXkM7hPlYpRHJTCdnCw1-82rpQZDof/s640/NDF_7145.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nikon Df, ISO 200, 1 segundo, lente 50 mm f1.8 AF-S, em f16.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJBGXup7NS6rQgcj9Y7Auo7CGayrd-mOHEDO17UAY9EQ2P9LCAZSvSMhX9siT2jD7kzBtQvRQnPU5phSHtdseTZZES5N9i3RPh0VojwJ4kEyXP_MuUDOGEU9KQppgBCFBCS3qsFol8Dh2e/s1600/NDF_7152.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="867" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJBGXup7NS6rQgcj9Y7Auo7CGayrd-mOHEDO17UAY9EQ2P9LCAZSvSMhX9siT2jD7kzBtQvRQnPU5phSHtdseTZZES5N9i3RPh0VojwJ4kEyXP_MuUDOGEU9KQppgBCFBCS3qsFol8Dh2e/s640/NDF_7152.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nikon Df, ISO 12800, 1/4000 segundo, lente 50 mm f1.8 AF-S, em f2.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Visualmente não tem grandes diferenças, exceto um ruído na última foto por causa do ISO alto.<br />
<br />
<br />
Tenha em mente que o sinal enviado, tanto a um monitor CRT quanto LCD, via cabo de vídeo VGA é exatamente igual. Em sinais digitais como DVI e HDMI, é enviado serialmente, pixel depois de pixel. Em todos os casos sempre em uma forma de varredura.<br />
<br />
A primeira foto foi feita com o tempo de exposição de 1/60 s, e a segunda com 1 segundo, e a terceira com 1/4000 s. Isto mostra que a imagem sempre está presente na tela, independente de onde a varredura esteja naquele instante. Então, ao invés de um ponto brilhante, com um decaimento depois, passeando pela tela, temos uma imagem que fica fixa mudando ponto a ponto conforme o sinal de varredura passa por ele.<br />
<br />
<b>Então o que aconteceu na primeira foto deste artigo? </b><br />
<br />
Ela foi feita com 1/60 segundo de exposição. No início da exposição estava na tela o que tinha sido colocado em uma varredura, segundo o que estava na memória da controladora de vídeo naquela varredura, e durante a exposição a varredura passou pela área fotografada colocado a nova informação, como estava na memória de vídeo neste novo momento. O resultado é como se fossem duas exposições, uma dupla exposição, uma de cada momento da memória de vídeo.<br />
<br />
Se estivesse usando um monitor CRT o tempo de 1/60 s estaria correto, exceto pelo pequeno risco de não fotografar a informação importante, pois tem a diferença de varredura. Mas como usava um LCD, na qual a informação sempre está na tela, o menor tempo de exposição possível seria o indicado, evitando assim esta "dupla exposição". Em suma, pensei como se estivesse usando um CRT quando deveria pensar que estava usando um LCD.<br />
<br />
Esta comparação de funcionamento entre monitores CRT e LCD mostra como duas coisas, com tecnologias bem diferentes, de comportamentos diferentes, são usadas para o mesmo fim, exibir imagens. Mas ainda teve uma tecnologia anterior ao CRT que foi usada durante o desenvolvimento da televisão, o <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Disco_de_Nipkow" target="_blank">Disco de Nipkow</a> (<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Nipkow_disk" target="_blank">em inglês</a> é mais completo). O Disco de Nipkow era um sistema de varredura mecânica, simples em concepção, mas com sérios problemas de sincronismo, resolução, barulhento etc. O CRT o substituiu com muitas vantagens, mas ao custo de uma eletrônica bem mais complexa.<br />
<br />
O que um dia substituirá os LCDs? <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Matriz_ativa_de_diodo_org%C3%A2nico_emissor_de_luz" target="_blank">AMOLED</a>? <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Tela_de_plasma" target="_blank">Telas de Plasma</a> foram usadas um tempo, mas os LCDs a superaram. Ainda não pude testar elas.<br />
<br />
<b>Em suma</b><br />
<br />
Com CRTs congele a imagem de alguma forma (alguns vídeo cassetes são capazes de fazer isto) e faça uma longa exposição. Em LCD faça uma exposição curta sem a necessidade de congelar a imagem, mas pode também congelar a imagem se for possível, para usar o ISO mais baixo possível, com alguma abertura da lente intermediária.<br />
<br />
Se vai fotografar algo que pode mudar de estado a qualquer momento, e quer comparar estes estados, como foi o caso da imagem inicial deste artigo, use o menor tempo de exposição possível.<br />
<br />
<b>Bônus</b><br />
<br />
Colocando a câmera deitada fiz algumas fotos para mostrar o deslocamento da janela de exposição, e o efeito do deslocamento das cortinas.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipV54xUPxu84PHoEUgxZgoqBG3udud98DnpJ4imjFhWk_TJ-qxHj7I6BRY12YlOi8vVJ3ZOWQM-dsU0xh0MZa1BqehVkl2OUM7dygZIva7ZQNNWZH9ygxMCNBAJ-PNKVspu2m-9hNpKhrF/s1600/NDF_7068.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="867" data-original-width="577" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipV54xUPxu84PHoEUgxZgoqBG3udud98DnpJ4imjFhWk_TJ-qxHj7I6BRY12YlOi8vVJ3ZOWQM-dsU0xh0MZa1BqehVkl2OUM7dygZIva7ZQNNWZH9ygxMCNBAJ-PNKVspu2m-9hNpKhrF/s640/NDF_7068.JPG" width="424" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nikon Df, ISO 100, 1/60 segundo, lente 50 mm f1.8 AF-S, em f4.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwaI8UVCbOpj1IP1AGXkv3n4-IPKChzVny3KFzhVEm6AwTS0Pe-OT8dOVBmy0OOSJ9h7KM5OUAuCHlfBCG2XXanVDajZ7ULklupIwFb-I4l3BBm2wyR68VXd2as06NzgowN2FIsB4vpwI2/s1600/NDF_7070.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="867" data-original-width="577" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwaI8UVCbOpj1IP1AGXkv3n4-IPKChzVny3KFzhVEm6AwTS0Pe-OT8dOVBmy0OOSJ9h7KM5OUAuCHlfBCG2XXanVDajZ7ULklupIwFb-I4l3BBm2wyR68VXd2as06NzgowN2FIsB4vpwI2/s640/NDF_7070.JPG" width="424" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nikon Df, ISO 100, 1/60 segundo, lente 50 mm f1.8 AF-S, em f4.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZiZAe_TtLfzDqlCH0uFStrvX1CoDqQQK09zCArwOVX1wnhdVmaobKMFI_hb3vMRWZmfqxsfqHn7Tuhm_aPIF5JgThW8rwXAI3zxh66SebwfD4myuIKcJ-nzTUzpSgHq9Y6ov1jKedCwX_/s1600/NDF_7078.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="867" data-original-width="577" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZiZAe_TtLfzDqlCH0uFStrvX1CoDqQQK09zCArwOVX1wnhdVmaobKMFI_hb3vMRWZmfqxsfqHn7Tuhm_aPIF5JgThW8rwXAI3zxh66SebwfD4myuIKcJ-nzTUzpSgHq9Y6ov1jKedCwX_/s640/NDF_7078.JPG" width="424" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nikon Df, ISO 100, 1/1000 segundo, lente 50 mm f1.8 AF-S, em f4.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqdQ7bplb1gZlNrv-uOKKMPfoGdfGg9nCzS2cfqijXnpz6FfDuNcj7fdodQYGrWq2XUOYf-AQp7DNCmMC780ebjVx45TbUOzCd5nWTsj-2FvWfKg2e7L2EyKk0zg1EyhPWhqKSkRW33qqV/s1600/NDF_7088.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="867" data-original-width="577" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqdQ7bplb1gZlNrv-uOKKMPfoGdfGg9nCzS2cfqijXnpz6FfDuNcj7fdodQYGrWq2XUOYf-AQp7DNCmMC780ebjVx45TbUOzCd5nWTsj-2FvWfKg2e7L2EyKk0zg1EyhPWhqKSkRW33qqV/s640/NDF_7088.JPG" width="424" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nikon Df, ISO 100, 1/4000 segundo, lente 50 mm f1.8 AF-S, em f4.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Dá para notar que o ângulo de inclinação é o mesmo, portanto a velocidade de deslocamento das cortinas é constante (pelo menos nesta câmera).<br />
<br />
Na segunda foto a faixa apagada quase não existe. Aparece nos cantos inferior esquerdo e superior direito. O feixe de varredure da TV não volta para o topo instantaneamente. Ele demora um pequeno tempo para retornar, e este tempo coincidiu com a faixa apagada da foto.<br />
<br />
E novamente, a largura do que foi fotografado dependeu do tempo de exposição.<br />
<br />
Observação: A câmera foi intencionalmente posicionada de modo que o obturador varresse a imagem da esquerda para a direita.<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-75782541539981935572019-11-15T03:52:00.001-03:002019-11-16T13:46:44.680-03:00Despedida do grupo de Facebook "Fotografia - Técnicas e Dicas"Caros.<br />
<br />
Cerca de um ano atrás fui convidado a entrar no grupo de Facebook "Fotografia - Técnicas e Dicas" por um amigo dos tempos de Orkut. Entrei no Grupo, que na época tinha uns 28 mil membros. Pouco tempo depois me tornei moderador, quando ele tinha cerca de 30 mil membros, se não me engano.<br />
<br />
Com o tempo, este amigo não pode continuar na administração e colocou uma amiga dele. Ele comunicou a mudança para a dona do grupo, que estava afastada, mas continuava com privilégio de administradora.<br />
<br />
Atualmente o grupo tem mais de 41 mil membros, sendo que dos últimos 10 mil, a maior parte foi aprovação minha. Os outros moderadores a e administradora também ralavam muito, muito mesmo. Eles aprovavam e recusavam mais publicações do que eu. E denúncias sempre eram prioridade, passando a frente de tudo, e nunca ficando muito tempo. Na maior parte dos casos, quando eu via um aviso de denúncia, ela já tinha sido tratada por algum moderador ou administrador.<br />
<br />
Não é a primeira vez que fui moderador de um grupo de fotografia grande. Fui por um bom tempo, e o último ativo, do maior grupo de fotografia que existia no Orkut. Comecei me voluntariando durante uma epidemia de vírus que fazia publicações no Orkut. Este grupo passou dos 120 mil inscritos. Foi o maior grupo de fotografia no Orkut. Possivelmente, até hoje, um dos maiores grupos de fotografia que já existiu em redes sociais.<br />
<br />
Mesmo o grupo de Facebook "Fotografia - Técnicas e Dicas" tendo 1/3 do tamanho deste do Orkut, ele dava muito trabalho, até mais do que o do Orkut. Várias denúncias, muitas publicações para aprovar e recusar, num mundo muito mais dinâmico onde se publica com o celular de qualquer lugar. Aprovação de publicações não tinha no Orkut, mas tinham os vírus. Tivemos (eu, outros moderadores e a administradora que estava ativa) que lidar com até denúncias de racismo, xenofobia e assédio sexual. Alguns casos de denúncia necessitavam de análise de contexto, e não era raro o denunciante ser o causador do problema.<br />
<br />
Dedicávamos muito tempo, e até custo de Internet, celular, energia etc, para administrar. Com isto acho que deveríamos ser remunerados pelo Facebook pelo trabalho que dava.<br />
<br />
Ficávamos em reunião constante em um grupo de bate-papo para resolver os problemas, para que as decisões fossem alinhadas e por consenso.<br />
<br />
Para a nossa surpresa (minha, dos outros moderadores, e para a administradora que estava ativa) o grupo amanheceu no dia 14/11/2019 com outros administradores, e a administradora ativa tinha sido retirada da administração. A foto do grupo tinha sido alterada, e muita coisa tinha sido modificada.<br />
<br />
A dona do grupo, que estava inativa a muitos meses, mesmo inscrita no grupo de discussão da administração, passou a administração para outra pessoa, que não era sequer membro do grupo, e, portanto, não sabia como o grupo estava sendo tocado e administrado. Fez isto sem sequer nos consultar. Ela alegou que achou que o grupo estava abandonado pelo tamanho da fila de publicações pendentes, e disse que estava cheio de denúncias. Não estava cheio de denúncias, porque isto era prioridade, e não acumulada, era tratado rapidamente. No meio das publicações pendentes, tinham algumas a serem recusadas, outras que tinham que ser espalhadas durante o dia para não ter muita coisa parecida ao mesmo tempo etc. E entram dezenas de pedidos de publicação por dia. Era só ela olhar as datas de entrada na fila de aprovação, e as publicações no grupo para ver que não tinha abandono, coisa que ela não fez.<br />
<br />
Ela se manifestou, depois da nossa cobrança, no grupo de chat de administradores. Tentou se explicar, mas o clima não foi bom, e ela não desfez o erro que tinha feito. Ela acabou saindo do grupo de chat de administradores. Entrei em contato com o amigo que tinha me convidado para o grupo, e contei a história. Eu o coloquei de novo no grupo de chat de administradores, e ele mostrou que tinha avisado das mudanças de administradores à dona, coisa que ela alegou que não sabia.<br />
<br />
Nos sentimos desrespeitados, muito desrespeitados. Hipóteses piores até foram pensadas.<br />
<br />
Não sei como seguirá o grupo com a nova administração, então esta é a minha despedida do grupo de Facebook "Fotografia - Técnicas e Dicas e da moderação dele. Não tem mais clima. Acho que o mesmo acontece com os outros moderadores e a administradora que foi removida.<br />
<br />
Acredito que o administrador novo e os membros vão sofrer um tempo para se adaptarem. Administrar um grupo grande não é tarefa fácil, e por isto que mencionei que o Facebook deveria remunerar este trabalho.<br />
<br />
Caso alguém queira manter contato, seguir o meu trabalho, siga os links abaixo:<br />
<br />
Instagram: <a href="https://www.instagram.com/j.goffredo/">@j.goffredo</a><br />
Facebook: <a href="https://www.facebook.com/JGoffredoFotos">https://www.facebook.com/JGoffredoFotos</a><br />
blog: <a href="http://jgoffredo.blogspot.com/">http://jgoffredo.blogspot.com/</a><br />
<br />
Pessoal:<br />
<br />
Twitter: <a href="https://twitter.com/j_goffredo">@j_goffredo</a><br />
Facebook: <a href="https://web.facebook.com/joao.rochabragafilho">https://web.facebook.com/joao.rochabragafilho</a><br />
<br />
Grato pela atenção dos membros do grupo, e dos colegas e moderação e dos administradores que trabalharam conosco.<br />
Grato por ter ajudado quem eu pude ajudar no grupo.<br />
<br />
Ex-moderador João.<br />
<br />
<br />
<b>Atualização de 13:45 de 16/11/2019</b><br />
<br />
Não acho mais o grupo. Parece que fui banido do grupo. Sei que em algum momento da manhã de 15/11/2019 esta carta foi removida do grupo, mas mesmo assim eu fazia parte do grupo. Eu consegui arquivar os comentários que ela recebeu.<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-79186133582076450162019-11-11T22:31:00.000-03:002019-11-11T23:14:12.413-03:00Como seria o notebook ideal para um fotógrafo? - Versão 2.0Faz mais de 7 anos (em 01/05/2012) que publiquei um texto sobre <a href="http://jgoffredo.blogspot.com/2012/05/como-seria-o-notebook-ideal-para-um.html" target="_blank">notebook ideal para um fotógrafo</a>, e até hoje não vi um. Existem bons, próximos à necessidade, mas feito com fotógrafos em mente ainda não vi (Exceto alguns Apple Mac que são quase assim, e alguns que o são por acaso.).<br />
<br />
E o que seria um notebook para um fotógrafo. O que ele deveria ter?<br />
<br />
<a name='more'></a><b>Itens comuns</b><br />
<br />
Os itens comuns continuam os mesmos, mas agora é obrigatório a USB 3.0. Todas as portas podem ser USB 3.0 ou 3.1, já que são compatíveis com a USB 2.0 e mais antigas.<br />
<br />
A Wireless 2.4 GHz bgn é fundamental, e opcionalmente pode ter a 5.8 GHz já que tem muitos roteadores com esta faixa de frequência no mercado.<br />
<br />
Os comuns Ethernet Gigabit, web cam, microfone embutido, auto falantes embutidos etc, que tem na maioria dos notebooks são fundamentais.<br />
<br />
BlueTooth pode ser útil, já que algumas câmeras podem se conectar também assim, mas pode ser opcional. Claro que o modelo "ostentação" poderia ter.<br />
<br />
<b>Leitor de cartões</b><br />
<br />
Leitor de cartões SD é fundamental, e pode ter opcionalmente microSD, já que algumas câmeras mirroless e as GoPro usam eles. Aliás, microSD é quase obrigatória.<br />
<br />
Opcionalmente pode-se ter leitor de cartões CF e XQD. Tipicamente um ou outro.<br />
<br />
Todos os leitores de cartões tem que ser USB 3.0 ou superior. Isto é a diferença entre ler o cartão SD a 17 MB/s (no USB 2.0) ou ler a 50 MB/s ou mais (no USB 3.0).<br />
<br />
Se os leitores de cartões CF e XQD puderem ser colocados depois, como um upgrade do notebook, melhor ainda. Isto facilita um upgrade de câmera por parte do fotógrafo.<br />
<br />
O modelo "ostentação" pode ter os 4 leitores.<br />
<br />
<b>Bateria e autonomia</b><br />
<br />
Isto continua fundamental. Alguns fotógrafos trabalham horas desconectado revendo as fotos no notebook (Já vi um ensaio em uma praia assim.), outros não. Então duas opções de baterias, uma com grande autonomia, e uma normal, seriam de boa ajuda. Se tiver como trocar a bateria sem parar o trabalho também seria bom.<br />
<br />
Talvez uma bateria e uma expansão de bateria que seria opcional. Esta expansão que pudesse ser trocada durante o trabalho usando a bateria normal para sustentar o funcionamento do notebook durante a troca.<br />
<br />
<b>Memória</b><br />
<br />
Atualmente não poderia ter menos de 8 GB, com opção de já vir com 16 GB.<br />
<br />
Pode ter versão de 32 GB e até uma versão "ostentação"com 64 GB de memória.<br />
<br />
<b>Modem 3G e 4G</b><br />
<br />
Não se tornou muito necessário, e até se tornou menos necessário ainda desde que escrevi a versão anterior deste texto. O meu celular na época não era capaz de funcionar como roteador Wi-Fi, mas todos os celulares lançados de um tempo para cá são capazes de fazer isto.<br />
<br />
Mas se for para ter, tem que ser 4G, e em breve 5G.<br />
<br />
<b>Som</b><br />
<br />
Som continua fundamental, tendo que ser de boa qualidade. Talvez saída digital também, mas como opcional. Cada vez mais tem fotógrafos fazendo filmagens, e então seria interessante ter este suporte.<br />
<br />
<b>HD</b><br />
<br />
Não menos de 1TB de HD, com opções de 2 TB e 4 TB.<br />
<br />
Opções com dois HDs podem ser úteis. Uma pode ficar com o sistema e os aplicativos (que pode ser SSD), e o outro com os dados. Ou dois iguais em RAID 0, ou RAID 1, ou simplesmente 2 HDs independentes.<br />
<br />
O modelo "ostentação" poderia ter um SSD de 512 GB e dois HDs<br />
<br />
<b>Firewire e e-SATA</b><br />
<br />
Tecnologias muito promissoras em uma época, especialmente por suas taxas de transferência, agora estão praticamente mortas, especialmente depois do USB 3.0.<br />
<br />
O e-SATA até é interessante, pois o HD tem acesso direto a uma controladora, mas aparentemente ninguém mais está investindo nisto.<br />
<br />
Considerei estas interfaces importantes no texto antigo, mas agora considero desnecessárias.<br />
<br />
<b>Controladoras de vídeo</b><br />
<br />
Boas controladoras de vídeo, com memória própria, são muito boas, mas na fotografia não é necessário o poder de processamento de vídeo que atenda a um jogo moderno. Alguns programas até podem usar a controladora gráfica para processamento, mas não existe a necessidade de tempo real de um jogo. É nesta hora que os "notebooks gamers" se tornam inadequados. Se paga caro por uma controladora de vídeo que não será devidamente aproveitada.<br />
<br />
Saída HDMI que suporte 4K é fundamental, mesmo nos modelos mais simples.<br />
<br />
O modelo "ostentação" até pode ter uma controladora para games, mas não os outros. Como pode ter duas saídas HDMI que suportem 4K.<br />
<br />
<b>Processadores</b><br />
<br />
Podem ter basicamente 3 níveis de processadores atualmente. Os Intel i5 e i7 (ou equivalentes), que seriam os modelos básicos e normal, e pode ter os "ostentação" com o Intel i9 ou AMD Ryzen.<br />
<br />
Eles tem que suportar, pelo menos, 4 threads simultaneamente, já que muitos programas atualmente são capazes de usarem múltiplas threads simultaneamente.<br />
<br />
<b>LCD</b><br />
<br />
Continua sendo tendão de aquiles de muitos notebooks. Aparentemente melhoraram, mas ainda tem muito notebook no mercado com telas sem ser Full HD e sem ser IPS. Este é um dos requisitos mínimos para um notebook para fotógrafos que não pode deixar de ter.<br />
<br />
As telas podem ser de 14 ou 13 polegadas, para uma versão de pouco processamento, leve, com um HD só, para trabalhos de contatos com clientes, para viagens com pouco equipamento etc. De 15 polegadas para algumas versões realmente de trabalho com fotos, e uma versão de 17 polegadas para trabalho e uma "ostentação".<br />
<br />
<b>DVD-R e CDROM</b><br />
<br />
Isto é para se pensar. Poucos ainda usam, mas tem gente que ainda usa para entrega de fotos. Pode ter a opção de um externo, e os modelos mais caros podem ter embutidos.<br />
<br />
<b>Softwares</b><br />
<br />
Ele pode ter opção com Windows de fábrica, tal como Linux. Eu pessoalmente vou usar FreeBSD.<br />
<br />
Na opção Windows pode ter algum acordo com fabricantes de softwares para virem de fábrica com os softwares de edição de imagens. Em todos poderiam vir os Softwares Livres para fotografia e vídeo, como GIMP, Lumimance HDR, DarkTable, RawTherapee, Hugin etc. O Linux poderia, se estiver com KDE, ter o KPhotoAlbum e o KDEnEdit.<br />
<br />
<b>Papel de Parede e aparência</b><br />
<br />
Por que não? A aparência poderia ter relação com grandes fotógrafos da história, e as suas fotografias. Os papeis de parede poderiam ser fotos famosas informando os nomes dos fotógrafos, quando foram feitas etc, podendo até ser uma apresentação de slides. Isto para servir de inspiração. Mas a aparência externa tem que ser opcional, pois o fotógrafo pode querer manter o notebook discreto.<br />
<br />
<b>Finalizando</b><br />
<br />
É incrível como um mercado potencialmente bem maior do que o gamer pode ser ser tão negligenciado pelos fabricantes.<br />
<br />
Se eu esqueci me de algum item importante, podem responder nos comentários, mas o que consegui lembrar está aqui.<br />
<br />
Se algum fabricante quiser atender às minhas sugestões acima, ficarei feliz em receber alguns exemplares, inclusive o "ostentação". Serei garoto propaganda, desde que rode bem o FreeBSD. rs<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-37443650282444059492019-11-10T20:37:00.003-03:002019-11-10T20:37:59.937-03:00Nomenclatura de DSLRs da Nikon - Versão 2.0 (E mais linha Z.)Esta é a versão 2.0 do texto de <a href="http://jgoffredo.blogspot.com/2011/07/nomeclatura-de-dslrs-da-nikon.html" target="_blank">nomenclaturas de câmeras Nikon</a>, que originalmente foi escrito a quase 8 anos e meio trás.<br />
<br />
Muita gente não sabe o sistema de nomenclatura, e as linhas de câmera Nikon, então este texto é para esclarecer as dúvidas.<br />
<br />
<a name='more'></a><b><span style="font-size: large;">Tamanhos de sensor</span></b><br />
<br />
A Nikon usa dois tamanhos de sensor nas DSLRs, o Full Frame (também denominadas pela Nikon como FX) e os DX. Os Full Frame são no tamanho do filme de 35 mm, 24x36 mm, e os DX são menores, com um fator de corte da 1.5, com 16x24 mm de tamanho. Eu publiquei dois textos explicando isto, "<a href="http://jgoffredo.blogspot.com/2013/01/lente-da-d90-serve-na-d600-lente-dx-em.html" target="_blank">Lente da D90 serve na D600? - Lente DX em câmera FX</a>" e "<a href="http://jgoffredo.blogspot.com/2017/01/lentes-dx-e-fx-em-uma-camera-fx.html" target="_blank">Lente DX e FX em uma câmera FX</a>".<br />
<br />
Lentes DX são para as câmeras com sensor DX, mas funcionam dentro de certos limites nas Full Frame (vinhetas ou diminuição de resolução para simular DX), e também nas de filme (com vinheta). As lentes FX projetam uma imagem no tamanho do filme de 35 mm, então funcionam bem no filme, no sensor Full Frame e no DX.<br />
<br />
Desde a primeira versão do texto, a Nikon lançou muitos modelos de câmeras com sensor Full Frame, aumentando em muito a linhas, e criando novas, com este tamanho de sensor. E também lançou as suas mirror less com um novo engate, o Z.<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">Agora a nomenclatura</span></b><br />
<br />
<b>D?</b><br />
<br />
D com um dígito. São as tops. As melhores, mais caras, mais resistentes, feitas pensando nas necessidades dos profissionais mais exigentes. As últimas 3 gerações são de sensores Full Frame.<br />
<br />
<b>D??</b><br />
<br />
D com dois dígitos normalmente são câmeras básicas e intermediárias. Esta nomenclatura não é mais usada, mas precisa ser entendia.<br />
<br />
A D40 era a mais básica, para amadores leigos, lugar ocupado agora pela linha D3x00 (Tiveram as D3000, D3100, D3200 etc, pelo caminho).<br />
<br />
A D50 foi sucedida pela D60, que foi sucedida pela linha D5x00 (D5000, D5100, D5200, D5300 etc), e são as básicas melhores, pensando em amadores.<br />
<br />
As D70, D80 e D90 são as intermediárias, com recursos para amadores exigentes, mas que fotógrafos profissionais usaram muito para trabalhar (e alguns parecem ainda usar a D90), se o trabalho não for muito exigente. A D90 se tornou uma câmera muito popular em sua época, e foi vendida por muitos anos. Ainda é um sucesso entre câmeras de segunda mão.<br /><br />A linha D?? foi descontinuada. Elas tiveram "sucessoras diretas", exceto a D70, D80 e D90, mas seus usuários não foram abandonados (isto será explicado adiante).<br />
<br />
<b>D???</b><br />
<br />
Com 3 dígitos seriam as "semi-top" e as top DX, como a D500 que tem mais recursos e é mais resistente, mas com sensor do tamanho DX. Mas nesta linha também tínhamos a D700, que tem o sensor Full Frame que foi usado na D3. A brincadeira é que a D700 é uma D3 light, mais leve, com menos recursos, mas muito boa.<br /><br />Atualmente as D??? são claramente divididas em duas partes, as DX e as Full Frame, com várias sub-linhas. Os números até D500 são DX feitas para fotografia pesada, para profissionais etc. As D600 e números superiores são Full Frame, e divididos em várias sub-linhas.<br /><br />A D500 faz parte da quinta geração de câmeras digitais da Nikon, e faz parte da mesma linha da D100, D200, D300 e D300s. Nunca foi lançada uma D400, e assim a quarta geração de câmeras digitais Nikon não teve uma top DX.<br /><br />A D6X0 é uma sub-linha de câmera intermediária, tal como as D7x00 (até a D7200, e não a D7500), e muito parecida com esta linha em vários aspectos, mas com sensores Full Frame.<br />
<br />
A D700 como falado antes, era uma versão light da D3, mas tem uma outra câmera com esta ideia, a D750. Ela é uma câmera profissional mais leve, sem toda a agilidade e recursos das top, mas muito boa para uso profissional.<br /><br />A D8x0 seria a sucessora da D3x, de uma certa forma. Esta sub-linha é de câmeras de alta resolução, mas com o corpo de uma intermediária, e com muitos recursos. O lançamento da primeira delas, a D800, chegou a abalar o mercado das médio formato digitais, por ser MUITO mais barata, tinha resolução quase igual as médio formato de menor resolução e qualidade de imagem superior.<br /><br />A D8x0 tem algumas variações. A D800 e a D800E, que a primeira tem o filtro contra o <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Padr%C3%A3o_moir%C3%A9" target="_blank">Efeito Moiré</a>, e a D800E tem um cancelamento deste filtro. Depois destas câmeras, todas, ou quase todas, as câmeras Nikon não tem mais este filtro.<br /><br />A <a href="https://www.nikonusa.com/en/about-nikon/search.page?q=D810&currentPage=1&facet=Overview" target="_blank">D810</a>, sucessora das D800, já não tem mais o filtro mencionado acima, tem a mesma resolução, e representa melhoras sobre a anterior. Ela tem uma variação, a <a href="https://www.nikonusa.com/en/about-nikon/search.page?q=D810A&currentPage=1&facet=Overview" target="_blank">D810A</a>, para uso em astrofotografia. A captura do vermelho foi modificado para captar melhor as estrelas, mas isto implica em problemas de reprodução de cores em uso normal. Ela também aceita tempos de exposição de 15 minutos, ao contrário de todas as outras câmeras DSLRs Nikon, que o limite é de 30 segundos.<br /><br />A <a href="https://www.nikonusa.com/en/about-nikon/search.page?q=D850&currentPage=1&facet=Overview" target="_blank">D850</a> faz parte da quinta geração, com um sensor que parece ser da sexta geração, ou no meio do caminho, e de resolução mais alta ainda. Alguns números foram pulados para indicar bem que ela é de quinta geração de câmeras digitais.<br />
<br />
<b>D????</b><br />
<br />
Esta linha se expandiu muito em quantidade de câmeras nos últimos anos, dividida em 3 linhas, D3x00, D5x00 e D7x00. Parte dela foi explicado quando falei das D??.<br />
<br />
As D3x00 são feitas pensando nos leigos. Simples, leve, barata e com poucos recursos.<br /><br />As D5x00 são melhores do que as D3x00, e usam os mesmos sensores de algumas das superiores (D90, D7000, D7100 e D7200). A D5000 usava o mesmo sensor da D90, a D5100 usava o mesmo sensor da D7000 etc. Mas D5x00 são mais simples, baratas e com menos recursos, do que as outras linhas de câmeras com quem elas compartilham sensor.<br />
<br />
A linha D7x00 pode ser dividida em duas partes. A D7000, D7100 e a D7200 cobriram o espaço deixado com o não lançamento da D400, tendo quase os mesmos recursos que esta teria, e mais o modo automático para atender aos leigos, coisa que a D400 não teria.<br />
<br />
A D7500 é uma ruptura na linha. Ela usa o mesmo sensor da D500, mas foram tirados alguns recursos, como leitura de abertura de lentes mecânicas lançadas após 1977, as Ai e Ai-S (Isto é algo longo para explicar aqui.), coisa que as outras D7x00 eram capazes de fazer.<br />
<br />
<b>Df</b><br />
<br />
A Nikon Df é uma câmera à parte. Existem boatos de uma sucessora, uma Df2, o que criaria oficialmente uma linha, mas nunca foram confirmados.<br />
<br />
Ela é uma câmera voltada para amadores de nível técnico MUITO alto, com grande conhecimento de fotografia, fotometria etc. Ela aceita todas as lentes da baioneta F já fabricadas pela Nikon desde 1959 (Testei com uma 50mm F2 de 1967.), ou quase todas. Ela lê a abertura das lentes Ai e Ai-S, e as lançadas antes de 1977 informando qual é a abertura na qual a lente está, isto se a lente não foi modificada para Ai. Isto fazendo fotometria corretamente.<br /><br />Ela atualmente é a única DSLR da Nikon que não filma, e uma das poucas do mercado que não filma. Ela foi feita só para fotografia, mesmo usando um sensor capaz de filmar.<br />
<br />
Ela usa o mesmo Sensor da Nikon D4, uma das tops, e por isto que alguns fotógrafos profissionais a usam.<br />
<br />
Ela tem a aparência de uma câmera mecânica, tal como uma Nikon FM, e pode ser usada tal como uma, com a grande vantagem poder rever a foto logo depois. Já <a href="http://jgoffredo.blogspot.com/2018/04/3-dias-estudando.html" target="_blank">fiz isto</a> algumas vezes.<br />
<br />
<b>Z?</b><br />
<br />
Esta foi a entrada da Nikon no mercado das mirror less com sensores Full Frame.<br />
<br />
Mirror less é bem diferente das SLR. As SLRs, inclusive as DSLRs, tem um espelho que refrete a luz para um pentaprisma, que reflete para o visor. O nome mirror less é menção direta à inexistência deste espelho, e de todo o seu mecanismo associado (caixa de espelho, pentaprisma etc).<br /><br />Até o momento só foram lançados dois modelos Full Frame, a Z6 que seria comparável com a linha D?, e a Z7, comparável à D850, e até usando o mesmo sensor.<br /><br />Parecem já serem câmeras de sexta geração, ou quase.<br /><br />Como o engate é bem maior, e bem mais recuado, é possível usar muitas lentes, de muitos fabricantes, com o devido adaptador. A Nikon lançou as câmeras com o seu próprio adaptador, o FTZ, que permite usar as lentes das DSLRs na linha Z, mas não são todas as lentes que são completamente suportadas (Bem menos do que a Nikon Df, certamente.).<br />
<br />
Ainda é cedo para entender como será a nomenclatura destas câmeras. Ainda não vi nada explicando isto.<br />
<br />
<b>Z??</b><br />
<br />
Até agora só foi lancada uma câmera desta linha, a Z50. Então é cedo para entender como será a nomenclatura.<br /><br />A Z50 usa o mesmo sensor, ou um bem parecido, com o usado nas D500 e D7500, portanto é a primeira mirror less da Nikon com um sensor DX. A dúvida é se ela se encaixa no nível da D500 ou no da D7500.<br />
<br />
Só será possível entender como serão as linhas e nomenclaturas daqui a algum tempo, quando ela estiver bem preenchida de produtos.<br />
<br />
<b>Letras "s" e "x"</b><br />
<br />
As letras são variações. A letra "s" é uma revisão, que no caso da D3 significou uma melhoria de sensor, acréscimo de filmagem, e mais algumas coisas. Na D300 foi uma revisão também, mas não houve melhoria significativa de sensor, mas o recurso de filmagem foi acrescentado. Na D4 foram algumas melhorias. <br />
<br />
A letra "x" é melhoria de resolução no caso da D3x.<br />
<br />
As duas tops atualmente são a D5 e a D850 como Full Frame, e D500 nas DX.<br />
<br />
Tem mais detalhes, mas é basicamente isto.<br />
J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-17393296600027177842019-11-06T23:16:00.000-03:002019-11-06T23:16:02.683-03:00O mito da redução de velocidade do adaptador SD-MicroSDEm uma discussão no Facebook algumas pessoas desaconselharam o uso de cartões Micro SD com adaptadores alegando que o adaptador reduzia a velocidade o cartão. Eu respondi que só vi redução em um caso, o do ez Share, que não é exatamente um adaptador. Eu não tinha visto indício nenhum de alteração de velocidade.<br />
<br />
O adaptador é simplesmente contatos e fios em uma distância bem curta, e não via motivo que sustentasse a afirmação que o adaptador reduzia a velocidade do cartão.<br />
<br />
Então resolvi testar. É isto que costumo fazer quando surge uma dúvida.<br />
<br />
<a name='more'></a>O sistema onde fiz o teste é o meu computador rodando FreeBSD:<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">FreeBSD SUPER 12.0-STABLE FreeBSD 12.0-STABLE r348980 SUPER amd64</span><br />
<br />
Usei o leitor de cartões Kingston FCR-HS4 já mencionado em outros dois artigos (<a href="http://jgoffredo.blogspot.com/2019/11/vale-pena-usar-leitor-de-cartoes-usb-30.html" target="_blank">este</a> e <a href="http://jgoffredo.blogspot.com/2019/11/lendo-2-cartoes-ao-mesmo-tempo-com-o.html" target="_blank">este</a>). Aliás, o segundo destes artigos já deixa bem patente que o adaptador não altera a velocidade de leitura.<br />
<br />
Para este teste eu criei o script abaixo:<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">#!/bin/sh<br /><br />echo<br />echo Montando $1<br /><br />mount_msdosfs $1 /mnt/umass<br /><br />echo<br />echo 'Escrevendo 512 MB'<br />echo<br /><br />dd if=/dev/zero of=/mnt/umass/teste.dat bs=1048576 count=512<br /><br /># Destruição de buffers<br />umount /mnt/umass<br />mount_msdosfs $1 /mnt/umass<br /><br />echo<br />echo 'Lendo 512 MB'<br />echo<br /><br />dd if=/mnt/umass/teste.dat of=/dev/null bs=1048576 count=512<br /><br />rm /mnt/umass/teste.dat<br /><br />umount /mnt/umass</span><br />
<br />
Ele monta do dispositivo passado como parâmetro em um ponto de montagem, escreve um arquivo de 512 MB, desmonta, monta de novo, lê este mesmo arquivo, e depois o remove, desmontando ao final.<br />
<br />
O desmontar e montar no meio é para anular qualquer cache de disco que o sistema tenha feito.<br />
<br />
O script foi feito para uniformizar o teste,
para facilitar ele ser refeito, e para mostrar como fiz. Para fazer o
teste em outro sistema Unix Like pode ser necessário mudar algumas
coisas, entre elas o ponto de montagem (<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">/mnt/umass</span>).<br />
Conforme os dispositivos que tenho no meu sistema, o parâmetro do script muda, mas no momento é <span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">/dev/da10s1</span> para a porta SD do leitor, e <span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">/dev/da12s1</span> para a Micro SD.<br />
<br />
O sistema não foi colocado como dedicado ao teste, isto é, estou com navegadores, programa de catalogação de fotos, uma planilha etc, abertos, mas a carga do sistema está baixa. São 4 núcleos de processador com duas Threads cada.<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">$ uptime<br />23:37 up 42 days, 39 mins, 33 users, load averages: 0,49 0,45 0,54</span><br />
<br />
Então vamos aos testes.<br />
<br />
<b>Sony Micro SDHC 32 GB UHS-1 70 MB/s</b><br />
<br />
Para a porta SD, isto é, com adaptador.<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Montando /dev/da10s1<br /><br />Escrevendo 512 MB<br /><br />512+0 records in<br />512+0 records out<br />536870912 bytes transferred in 33.749341 secs (15907597 bytes/sec)<br /><br />Lendo 512 MB<br /><br />512+0 records in<br />512+0 records out<br />536870912 bytes transferred in 9.149255 secs (58679191 bytes/sec)</span><br />
<br />
Para a porta Micro SD, isto é, sem adaptador.<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Montando /dev/da12s1<br /><br />Escrevendo 512 MB<br /><br />512+0 records in<br />512+0 records out<br />536870912 bytes transferred in 33.158427 secs (16191085 bytes/sec)<br /><br />Lendo 512 MB<br /><br />512+0 records in<br />512+0 records out<br />536870912 bytes transferred in 9.158906 secs (58617361 bytes/sec)</span><br />
<br />
Note que não houve diferença significante entre com e sem adaptador neste caso.<br />
<br />
<b>SanDisk Micro SDHC 32 GB UHS-1 48 MB/s</b><br />
<br />
Para a porta SD, isto é, com adaptador.<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Montando /dev/da10s1<br /><br />Escrevendo 512 MB<br /><br />512+0 records in<br />512+0 records out<br />536870912 bytes transferred in 41.821036 secs (12837341 bytes/sec)<br /><br />Lendo 512 MB<br /><br />512+0 records in<br />512+0 records out<br />536870912 bytes transferred in 14.240209 secs (37701056 bytes/sec)</span><br />
<br />
Para a porta Micro SD, isto é, sem adaptador.<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Montando /dev/da12s1<br /><br />Escrevendo 512 MB<br /><br />512+0 records in<br />512+0 records out<br />536870912 bytes transferred in 41.561215 secs (12917594 bytes/sec)<br /><br />Lendo 512 MB<br /><br />512+0 records in<br />512+0 records out<br />536870912 bytes transferred in 14.235834 secs (37712643 bytes/sec)</span><br />
<br />
Note que não houve diferença significante entre com e sem adaptador também neste caso.<br />
<br />
<b>SanDisk Micro SDHC 32 GB UHS-1 98 MB/s</b><br />
<br />
Para a porta SD, isto é, com adaptador.<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Montando /dev/da10s1<br /><br />Escrevendo 512 MB<br /><br />512+0 records in<br />512+0 records out<br />536870912 bytes transferred in 25.436249 secs (21106528 bytes/sec)<br /><br />Lendo 512 MB<br /><br />512+0 records in<br />512+0 records out<br />536870912 bytes transferred in 9.109097 secs (58937888 bytes/sec)</span><br />
<br />
Para a porta Micro SD, isto é, sem adaptador.<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Montando /dev/da12s1<br /><br />Escrevendo 512 MB<br /><br />512+0 records in<br />512+0 records out<br />536870912 bytes transferred in 25.305341 secs (21215715 bytes/sec)<br /><br />Lendo 512 MB<br /><br />512+0 records in<br />512+0 records out<br />536870912 bytes transferred in 9.099612 secs (58999319 bytes/sec)</span><br />
<br />
Note que não houve diferença significante entre com e sem adaptador também neste caso.<br />
<br />
<b>Conclusões</b><br />
<br />
Com os 3 modelos de cartões Micro SD que possuo não consegui reproduzir a afirmação de que o adaptador muda a velocidade do cartão. Em todos os testes, tanto as taxas de leitura e escrita permaneceram basicamente inalteradas entre usar ou não o adaptador.<br />
<br />
Uma coisa foi mostrada é que existe uma diferença muito grande entre a taxa de leitura e a de escrita, mas elas não mudam em relação a usar ou não o adaptador. Isto é conhecido, e pode até mesmo acontecer em HDs.<br />
<br />
Se isto acontece em alguma outra situação, ela tem que ser mostrada, mas aqui está provado que não se pode afirmar que o adaptador sempre reduz a velocidade do cartão. Tudo até o momento indica que não muda.<br />
<br />
Pretendo fazer o teste na câmera, mas outro artigo deve entrar na frente. Ele é sobre algo que observei enquanto fazia o teste com a câmera.<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-26529927526174518672019-11-04T01:05:00.002-03:002019-11-04T01:06:47.329-03:00Lendo 2 cartões ao mesmo tempo com o Kingston FCR-HS4Este texto trata de problemas consequências de tentar ler dois cartões ao mesmo tempo no leitor de cartões Kingston FCR-HS4.<br />
<br />
Para ler este texto antes tem que ler o artigo "<a href="http://jgoffredo.blogspot.com/2019/11/vale-pena-usar-leitor-de-cartoes-usb-30.html" target="_blank">Vale a pena usar leitor de cartões USB 3.0?</a>". <br />
<br />
Ele está com um nível alto de "nerdice", portanto leiam por sua conta e risco.<br />
<br />
<a name='more'></a>O Kingston FCR-HS4 é leitor múltiplo, e o curioso é que foi
reconhecido pelo sistema como se fossem várias unidades independentes, e
não só um leitor.<br />
<br />
Abaixo como o FreeBSD reconheceu a o leitor.
Leigos podem pular esta parte. (Eu sei, tem uma mensagem estranha
referente ao da4.) <br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">ugen0.6: <Kingston Multi-Reader> at usbus0<br />umass1 on uhub0<br />umass1: <Bulk-In, Bulk-Out, Interface> on usbus0<br />umass1: SCSI over Bulk-Only; quirks = 0xc000<br />umass1:11:1: Attached to scbus11<br />(probe0:umass-sim1:1:0:0): REPORT LUNS. CDB: a0 00 00 00 00 00 00 00 00 10 00 00 <br />(probe0:umass-sim1:1:0:0): CAM status: SCSI Status Error<br />(probe0:umass-sim1:1:0:0): SCSI status: Check Condition<br />(probe0:umass-sim1:1:0:0): SCSI sense: ILLEGAL REQUEST asc:24,0 (Invalid field in CDB)<br />(probe0:umass-sim1:1:0:0): Error 22, Unretryable error<br />da4 at umass-sim1 bus 1 scbus11 target 0 lun 0<br />da4: < Multi-Reader -0 1.00> Removable Direct Access SPC-4 SCSI device<br />da4: Serial Number 08738174603015<br />da4: 400.000MB/s transfers<br />da4: Attempt to query device size failed: NOT READY, Medium not present<br />da4: quirks=0x2<NO_6_BYTE><br />sysctl_warn_reuse: can't re-use a leaf (kern.cam.da.4.delete_method)!<br />sysctl_warn_reuse: can't re-use a leaf (kern.cam.da.4.delete_max)!<br />sysctl_warn_reuse: can't re-use a leaf (kern.cam.da.4.minimum_cmd_size)!<br />sysctl_warn_reuse: can't re-use a leaf (kern.cam.da.4.zone_mode)!<br />sysctl_warn_reuse: can't re-use a leaf (kern.cam.da.4.zone_support)!<br />sysctl_warn_reuse: can't re-use a leaf (kern.cam.da.4.optimal_seq_zones)!<br />sysctl_warn_reuse: can't re-use a leaf (kern.cam.da.4.optimal_nonseq_zones)!<br />sysctl_warn_reuse: can't re-use a leaf (kern.cam.da.4.max_seq_zones)!<br />sysctl_warn_reuse: can't re-use a leaf (kern.cam.da.4.error_inject)!<br />sysctl_warn_reuse: can't re-use a leaf (kern.cam.da.4.unmapped_io)!<br />sysctl_warn_reuse: can't re-use a leaf (kern.cam.da.4.rotating)!<br />sysctl_warn_reuse: can't re-use a leaf (kern.cam.da.4.sort_io_queue)!<br />da5 at umass-sim1 bus 1 scbus11 target 0 lun 1<br />da5: < Multi-Reader -1 1.00> Removable Direct Access SPC-4 SCSI device<br />da5: Serial Number 08738174603015<br />da5: 400.000MB/s transfers<br />da5: Attempt to query device size failed: NOT READY, Medium not present<br />da5: quirks=0x2<NO_6_BYTE><br />da6 at umass-sim1 bus 1 scbus11 target 0 lun 2<br />da6: < Multi-Reader -2 1.00> Removable Direct Access SPC-4 SCSI device<br />da6: Serial Number 08738174603015<br />da6: 400.000MB/s transfers<br />da6: Attempt to query device size failed: NOT READY, Medium not present<br />da6: quirks=0x2<NO_6_BYTE><br />da7 at umass-sim1 bus 1 scbus11 target 0 lun 3<br />da7: < Multi-Reader -3 1.00> Removable Direct Access SPC-4 SCSI device<br />da7: Serial Number 08738174603015<br />da7: 400.000MB/s transfers<br />da7: Attempt to query device size failed: NOT READY, Medium not present<br />da7: quirks=0x2<NO_6_BYTE></span></span><br />
<br />
Quando
colocado um cartão no leitor SD padrão, ele foi reconhecido em uma
unidade, e quando foi colocado no leitor de Micro SD ele foi reconhecido
como em outra unidade.<br />
<br />
<b>Será que dá para ler mais de um cartão ao mesmo tempo?</b><br />
<br />
Dúvida
interessante, e se a resposta for sim, já que uma boa parte dos meus
cartões são Micro SD com adaptador, em caso de pressa eu poderia tirar
um deles do adaptador e usar a porta Micro SD do leitor, e o outro ler
na porta SD padrão.<br />
<br />
Para o teste eu peguei o segundo mais rápido cartão que eu tenho, um Kingston SD10V/32GB.<br />
<br />
Os testes para ele foram:<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">root:SUPER[1219] dd if=/dev/da5 of=/dev/null bs=1048576<br />^C490+0 records in<br />490+0 records out<br />513802240 bytes transferred in 9.438603 secs (54436259 bytes/sec)</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">goffredo:SUPER[980] iostat -c 1000 -d da5<br /> da5 <br /> KB/t tps MB/s <br /> 112.58 0 0.00 <br /> 128.00 414 51.73 <br /> 128.00 418 52.25 <br /> 128.00 415 51.88 <br /> 128.00 419 52.37 <br /> 128.00 414 51.72 <br /> 128.00 418 52.23 <br />^C 128.00 424 53.02 </span><br />
<br />
A taxa de leitura foi de 51.9 MB/s, segundo o <i>dd</i> que foi coerente com o <i>iostat</i>.<br />
<br />
Este cartão ficará na porta SD padrão, e o outro mencionado neste texto ficará na porta Micro SD do leitor.<br />
<br />
Olhando nas mensagens do sistema pude ver que os dois cartões foram reconhecidos.<br />
<br />
Com
um pouco de trabalho foi possível iniciar e terminar os testes em
tempos bem perto, humanamente falando, na leitura dos cartões.<br />
<br />
As saídas foram:<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">root:SUPER[1220] dd if=/dev/da5 of=/dev/null bs=1048576<br />^C770+0 records in<br />770+0 records out<br />807403520 bytes transferred in 24.999385 secs (32296935 bytes/sec)<br /><br />root:SUPER[1046] sleep 1 ;dd if=/dev/da7 of=/dev/null bs=1048576<br />^C716+0 records in<br />716+0 records out<br />750780416 bytes transferred in 23.773739 secs (31580241 bytes/sec)</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">goffredo:SUPER[983] iostat -c 1000 -d da5 da7<br /> da5 da7 <br /> KB/t tps MB/s KB/t tps MB/s <br /> 108.44 0 0.00 75.20 0 0.00 <br /> 128.00 236 29.48 128.00 234 29.23 <br /> 128.00 235 29.35 128.00 236 29.47 <br /> 128.00 236 29.53 128.00 234 29.28 <br /> 128.00 234 29.25 128.00 237 29.63 <br /> 128.00 236 29.50 128.00 234 29.25 <br /> 128.00 235 29.37 128.00 237 29.62 <br /> 128.00 236 29.50 128.00 234 29.25 <br /> 128.00 235 29.35 128.00 237 29.60 <br /> 128.00 236 29.50 128.00 233 29.13 <br /> 128.00 234 29.27 128.00 237 29.64 <br /> 128.00 236 29.48 128.00 233 29.10 <br /> 128.00 235 29.37 128.00 237 29.62 <br /> 128.00 236 29.53 128.00 235 29.40 <br /> 128.00 235 29.37 128.00 237 29.62 <br /> 128.00 236 29.50 128.00 234 29.25 <br /> 128.00 237 29.63 128.00 239 29.88 <br />^C 128.00 234 29.21 128.00 229 28.62 </span><br />
<br />
Sim,
as taxas de leitura dos dois cartões caíram. A soma das duas ficou a
abaixo do cartão mais rápido, mas acima do cartão menos rápido entre os
dois. Isto faz pensar se valeria a pena dependendo da taxa de leitura
dos cartões. Em alguns casos valeria apena e em outros não.<br />
<br />
Testando com um outro cartão Sony igual. Primeiro o teste individual do cartão:<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">root:SUPER[1223] dd if=/dev/da5 of=/dev/null bs=1048576<br />^C627+0 records in<br />627+0 records out<br />657457152 bytes transferred in 9.512849 secs (69112539 bytes/sec)</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">goffredo:SUPER[986] iostat -c 1000 -d da5<br /> da5 <br /> KB/t tps MB/s <br /> 93.89 0 0.00 <br /> 128.00 492 61.46 <br /> 128.00 541 67.65 <br /> 128.00 537 67.14 <br /> 128.00 544 67.96 <br /> 128.00 537 67.15 <br /> 128.00 544 67.98 <br /> 128.00 534 66.81 <br />^C 128.00 543 67.92 </span><br />
<br />
Estranhamente este parece ser um pouco mais lento do que o outro cartão Sony, mas ainda assim é um cartão rápido.<br />
<br />
Tentando com dois cartões Sony iguais inseridos,<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">root:SUPER[1225] dd if=/dev/da5 of=/dev/null bs=1048576<br />^C660+0 records in<br />660+0 records out<br />692060160 bytes transferred in 19.428538 secs (35620804 bytes/sec)</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">root:SUPER[1047] sleep 1 ; dd if=/dev/da7 of=/dev/null bs=1048576<br />^C675+0 records in<br />675+0 records out<br />707788800 bytes transferred in 19.597369 secs (36116522 bytes/sec)</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">goffredo:SUPER[988] iostat -c 1000 -d da5 da7<br /> da5 da7 <br /> KB/t tps MB/s KB/t tps MB/s <br /> 124.35 0 0.00 111.07 0 0.00 <br /> 128.00 251 31.35 128.00 252 31.47 <br /> 128.00 272 33.99 128.00 271 33.86 <br /> 128.00 270 33.77 128.00 272 34.02 <br /> 128.00 273 34.11 128.00 270 33.74 <br /> 128.00 270 33.75 128.00 273 34.13 <br /> 128.00 273 34.13 128.00 270 33.75 <br /> 128.00 270 33.75 128.00 273 34.12 <br /> 128.00 272 34.01 128.00 269 33.64 <br /> 128.00 268 33.49 128.00 270 33.74 <br /> 128.00 272 34.00 128.00 270 33.75 <br /> 128.00 270 33.75 128.00 272 34.00 <br />^C 128.00 268 33.47 128.00 264 32.98</span> <br />
<br />
As taxas foram 33.97 MB/s e 34.44 MB/s, que somadas dá 68.40 MB/s, que é aproximadamente a média dos dois cartões.<br />
<br />
E se for usado um cartão lento e um rápido?<br />
<br />
O cartão mais lento que tenho atualmente é o Eye-Fi. Abaixo o teste dele.<br />
<br />
root:SUPER[1228] dd if=/dev/da5 of=/dev/null bs=1048576<br />
^C73+0 records in<br />
73+0 records out<br />
76546048 bytes transferred in 7.623228 secs (10041160 bytes/sec)<br />
<br />
goffredo:SUPER[992] iostat -c 1000 -d da5<br />
da5 <br />
KB/t tps MB/s <br />
41.95 0 0.00 <br />
128.00 77 9.62 <br />
128.00 78 9.75 <br />
128.00 77 9.62 <br />
128.00 79 9.83 <br />
128.00 77 9.67 <br />
^C 128.00 81 10.07 <br />
<br />
A taxa de leitura dele é de 9.58 MB/s.<br />
<br />
O resultado dos dois juntos foi o abaixo:<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">root:SUPER[1227] dd if=/dev/da5 of=/dev/null bs=1048576<br />^C142+0 records in<br />142+0 records out<br />148897792 bytes transferred in 16.153658 secs (9217590 bytes/sec)</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">root:SUPER[1049] sleep 1 ; dd if=/dev/da7 of=/dev/null bs=1048576<br />^C174+0 records in<br />174+0 records out<br />182452224 bytes transferred in 16.467414 secs (11079592 bytes/sec)</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">goffredo:SUPER[991] iostat -c 1000 -d da5 da7<br /> da5 da7 <br /> KB/t tps MB/s KB/t tps MB/s <br /> 112.08 0 0.00 123.96 0 0.00 <br /> 128.00 72 9.00 128.00 70 8.75 <br /> 128.00 72 8.99 128.00 73 9.12 <br /> 128.00 70 8.76 128.00 69 8.63 <br /> 128.00 71 8.88 128.00 73 9.13 <br /> 128.00 71 8.86 128.00 69 8.61 <br /> 128.00 71 8.89 128.00 72 9.02 <br /> 128.00 71 8.87 128.00 70 8.75 <br /> 128.00 70 8.75 128.00 72 9.00 <br /> 128.00 71 8.88 128.00 69 8.63 </span><br />
<br />
O
resultado foi completamente desastroso. O leitor controla a velocidade
pelo cartão mais lento. Se os dois cartões são iguais, ou bem rápidos,
pode valer a pena, mas se um for lento, este ditará a taxa de
transferência. Em uma tentativa fracassada de teste isto ficou
demonstrado.<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">goffredo:SUPER[990] iostat -c 1000 -d da5 da7<br /> da5 da7 <br /> KB/t tps MB/s KB/t tps MB/s <br /> 65.14 0 0.00 22.40 0 0.00 <br /> 128.00 72 9.00 128.00 70 8.75 <br /> 128.00 71 8.92 128.00 73 9.16 <br /> 128.00 72 8.95 128.00 70 8.70 <br /> 128.00 72 9.00 128.00 74 9.25 <br /> 128.00 72 9.01 128.00 69 8.64 <br /> 128.00 71 8.87 128.00 74 9.24 <br /> 128.00 71 8.88 128.00 69 8.63 <br /> 128.00 72 9.00 128.00 74 9.25 <br /> 128.00 71 8.87 128.00 69 8.62 <br /> 128.00 72 9.00 128.00 74 9.25 <br /> 128.00 72 9.00 128.00 70 8.75 <br /> 125.02 43 5.25 128.00 267 33.38 <br /> 0.00 0 0.00 128.00 548 68.56 <br /> 0.00 0 0.00 128.00 550 68.80 <br /> 0.00 0 0.00 128.00 549 68.57 <br /> 0.00 0 0.00 118.15 13 1.51 <br /> 0.00 0 0.00 0.00 0 0.00 </span><br />
<br />
A
leitura do cartão mais lento foi interrompida alguns segundos antes da
leitura do mais rápido, e assim o mais rápido assumiu a responsabilidade
de ditar a taxa de transferência.<br />
<br />
<b>Conclusões</b><br />
<br />
A
conclusão é que deve-se evitar ler dois cartões ao mesmo tempo, a não
ser que os dois sejam muito rápidos ou, melhor ainda, iguais.<br />
<br />
Outra coisa óbvia, desde o primeiro teste, é que não necessariamente as taxas de transferência se somam. Talvez com dois cartões lentos se somem (preciso de dois cartões Micro SD lentos iguais para testar, o que não tenho disponível).<br />
<br />
<b>Aviso final</b><br />
<br />
Não
recebi nenhum patrocínio, nenhum tipo de incentivo, de nenhum dos
fabricantes de cartões SD e de leitores de cartões, nem do site Boa
Dica, nem de representantes comerciais etc, para escrever este texto.<br />
<br />
Todos cartões e os leitores mencionados foram comprados com dinheiro do meu bolso, e buscando segundo os critérios explicados.<br />
<br />
Já
recebi, faz alguns anos, algumas canetas do Boa Dica como agradecimento
por ter informado um erro sério no cadastro deles. Faz uns 15 anos que
uso o site deles para pesquisa de preços e de produtos, e já usava
quando recebi o brinde. Foi usando o site deles, como normalmente uso,
que percebi o erro de cadastro. Eu uso e falo deles por prestarem um
grande serviço para quem compra produtos de informática e fotografia,
mas acho que o site deles precisa de melhoras.<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-75368438105532717692019-11-04T01:05:00.001-03:002019-11-04T01:08:12.447-03:00Vale a pena usar leitor de cartões USB 3.0?O meu computador atual tem algumas portas USB 3.0, então resolvi arriscar comprar um leitor de cartões USB 3.<br />
<br />
Tive boas experiências com leitores baratos, e algumas experiências ruins, inclusive um que já veio com defeito, e depois da troca o outro deu defeito em alguns dias. Então, já que o meu computador atual tem algumas portas USB 3.0, então resolvi arriscar comprar um leitor de cartões USB 3.<br />
<br />
<b>Nota:</b> Quando eu falar de USB 3, estarei falando das versões 3.0 e 3.1 de USB, quando falar USB 3.0 estarei falando somente da versão 3.0, e quando falar de USB 3.1 é sobre esta versão em específico.<br />
<br />
Mas no início achei os leitores de cartões USB 3 muito caros, mas começaram a surgir mais modelos, e a baratearem. Ainda não acho que são baratos, mas acho que estão saindo da faixa de preço de artigo de luxo, especialmente se forem duráveis.<br />
<br />
Eu escolhi um dos mais baratos que achei no site <a href="https://www.boadica.com.br/" target="_blank">Boa Dica</a>, mas vou explicar por que não escolhi o mais barato.<br />
<br />
<a name='more'></a><b>A escolha</b> <br />
<br />
O mais barato (em 10/03/2018) era da Multilaser, custava R$ 60,00, pela foto podia ler vários tipos de cartões, e nas especificações falava que a taxa de transferência era de 480 Mb/s. Isto é taxa de USB 2.0, e não de USB 3. Achei que era falso, ou tinha algo de errado. Resolvi não arriscar. Outra coisa que me incomodou sobre ele é que os cartões ficariam para fora e ainda disputariam espaço com outros cabos atrás do computador.<br />
<br />
O segundo mais barato podia ler vários tipos de cartões, mas tinha um cabinho. Ele era da Comtac e custava R$ 90,00. Eu já tinha suspeitas com cabinhos, pois poderiam dar problema neles, e isto aconteceu com um leitor que eu tenho. Ele está com mau contato no cabo.<br />
<br />
Leitor com cabo pode ter a vantagem de facilitar o uso do espaço atrás do computador, não impedindo que se plugue outros dispositivos, mas este cabo pode sofrer danos, romper dentro, e assim dar algum tipo mau contato, como já aconteceu.<br />
<br />
O terceiro era o FCR-MLG4 da Kingston que teria que plugar atrás do computador, ocupando espaço, e limitado o espaço, como discutido quanto ao primeiro. Ele custava de R$ 98,00 a R$ 106,00. Ele estava limitado aos cartões SD e similares.<br />
<br />
O quarto me agradou mais. Era o FCR-HS4 também da Kingston, que achei de R$ 104,00 a R$ 170,00 (Alguns leitores tem uma grande variação de preço, que nos mais baratos chega a ser de 5 vezes.). Ele tinha um cabo longo, que vi que era removível e media 1 metro, portanto ele não ficava pendurado pelo cabo como o segundo. Ele usa cabo padrão USB 3 igual aos usados nos meus HDs externos USB 3.0, portanto, se o cabo desse problema, eu poderia pegar o cabo de um dos meus HDs e usar nele. Ele não é um leitor de plugar no computador. Ele é um leitor de mesa, para ficar em cima da mesa.<br />
<br />
A Sony tinha o MRW-S1 um a R$ 150,00, que, segundo a descrição, lê cartões SD UHS-II e é USB 3.1. Descartei este por ser de colocar atrás do computador, eu não tenho nenhum cartão UHS-II e nem câmera que o use, além do preço.<br />
<br />
Descartei o Akasa AK-ICR-17 por custar R$ 170,00, mas achei ele muito interessante. Ele é interno, de colocar no gabinete, e até colocando portas USB 3.0 frontais no computador. Mas teria que verificar se a placa mãe tem suporte a ele.<br />
<br />
O Sandisk SDDR-289-X20S é de mesa, e a primeira vez que o vi foi a mais de um ano atrás e achei um absurdo os R$ 270,00 pedidos por ele. Agora achei de R$ 205,00 a R$ 239,00, que ainda acho caro. Não nego que ele é bonito. Mas prefiro algo deitado do que em pé, que pode levar um tombo.<br />
<br />
Eu poderia comprar um cartão de plugar atrás do computador e comprar um hub USB 3, mas estaria criando mais uma despesa. Então um leitor de mesa era mais tentador.<br />
<br />
Acho que Kingston é mais do que suficiente em matéria de grife para mim. Especialmente se levando em conta que sou um crítico do capitalismo consumista ("Xingamentos" me chamando de comunista nos comentários serão encarados como elogio.).<br />
<br />
<b>Mas vale a pena um leitor USB 3?</b><br />
<br />
Eu comprava cartão de memória pelo preço, desde que fosse, pelo menos, Classe 10. Não comprava abaixo da classe 10, mas já cheguei a comprar Classe 6 no início. Uma preferência de marca era Markvision, que está meio desaparecida do mercado.<br />
<br />
Não me lembro de nenhum dos meus cartões dar abaixo de 16 MB/s (Acho que a exceção era Eye-Fi.) nos meus leitores USB 2.0 (inclusive o embutido no notebook), mas me lembro que na minha Panasonic Lumix FZ28 a leitura era sempre de 6.2 MB/s quando eu plugava o cabo nela para ler o conteúdo do cartão (Ela era Classe 6 em matéria de protocolo de cartão SD.). Então, desde o início, já valia a pena usar o leitor de cartões.<br />
<br />
Com este limite de 16MB/s a 17 MB/s, em se tratando de leitura, não valia a pena comprar cartões caros, que prometia altas taxas de transferência. Por isto comprava sempre usando o critério citado anteriormente.<br />
<br />
Mas comprei um cartão Sony que prometia fazer 70 MB/s. Por que comprei ele? Estava barato. Talvez seja o cartão mais rápido que eu tenha. Então resolvi usar ele para fazer uns testes com este leitor.<br />
<br />
Como todos os testes, eu tenho que ter um controle, algo de comparação, senão é um teste pífio, nulo. Já citei acima os desempenhos de leitores USB 2.0, mas resolvi testar em específico com este cartão.<br />
<br />
Como alguns leitores antigos este blog sabem, sou usuário nível hard de Unix, e uso <a href="https://www.freebsd.org/" target="_blank">FreeBSD</a> em casa, então usei algumas ferramentas deste sistema para os testes. Usei o programa <a href="https://www.freebsd.org/cgi/man.cgi?query=iostat&apropos=0&sektion=0&manpath=FreeBSD+11.1-RELEASE+and+Ports&arch=default&format=html" target="_blank"><i>iostat</i></a>, que informa a taxa de I/O (Input/Output, Entrada e Saída) de dispositivos do sistema e o <a href="https://www.freebsd.org/cgi/man.cgi?query=dd&apropos=0&sektion=0&manpath=FreeBSD+11.1-RELEASE+and+Ports&arch=default&format=html" target="_blank"><i>dd</i></a> que pode ser usado para copiar conteúdo de dispositivos, entre muitas outras coisas. O <i>dd</i> foi usado para ler um dump do cartão e descartá-lo, mandando para um "buraco negro". Os testes duraram alguns segundos, mas já davam os resultados procurados.<br />
<br />
Com o cartão mencionado, no leitor USB 2.0, tivemos os seguintes resultados:<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">root:SUPER[1201] dd if=/dev/da4 of=/dev/null bs=1048576</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">^C361+0 records in</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">361+0 records out</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">378535936 bytes transferred in 18.302450 secs (20682255 bytes/sec)</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">goffredo:SUPER[972] iostat -c 1000 -d da4</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> da4 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> KB/t tps MB/s </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 59.68 0 0.00 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 64.00 316 19.74 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 64.00 316 19.75 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 64.00 317 19.81 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 64.00 315 19.69 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 64.00 316 19.75 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 64.00 315 19.67 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 64.00 316 19.77 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 64.00 317 19.79 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 64.00 318 19.85 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 64.00 317 19.84 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 64.00 317 19.84 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 64.00 319 19.94 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">^C 64.00 317 19.83 </span><br />
<br />
Segundo o <i>dd</i> tivemos a taxa de 20682255 Bytes/segundo, o que dá 19.72 MB/s, o que é perfeitamente coerente com as medidas do <i>iostat</i>. (Para informar, o primeiro valor mostrado pelo <i>iostat</i> parece ser uma média global, desde o momento que o sistema foi ligado, ou algo assim, então no caso ele não pode ser levado em consideração.)<br />
<br />
<b>E com o leitor USB 3?</b><br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">root:SUPER[1195] dd if=/dev/da5 of=/dev/null bs=1048576</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">^C1144+0 records in</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">1144+0 records out</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">1199570944 bytes transferred in 16.589160 secs (72310530 bytes/sec)</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">goffredo:SUPER[969] iostat -c 1000 -d da5</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> da5 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> KB/t tps MB/s </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 97.59 0 0.00 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 128.00 549 68.60 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 128.00 557 69.63 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 128.00 551 68.88 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 128.00 554 69.25 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 128.00 552 69.00 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 128.00 555 69.38 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 128.00 549 68.62 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 128.00 555 69.39 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 128.00 551 68.91 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 128.00 554 69.20 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 128.00 551 68.88 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 128.00 555 69.37 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 128.00 550 68.78 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 128.00 555 69.35 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">^C 128.00 554 69.29</span> <br />
<br />
Sim, as medidas foram 3.5 vezes o que fez no leitor de cartão USB 2.0, chegando bem perto dos 70 MB/s alegados pelo fabricante.<br />
<br />
O <i>dd</i> fez 72310530 Bytes/segundo, que dá 68.96 MB/s, e que foi coerente com o resultado do <i>iostat</i>.<br />
<br />
<b>Mas como isto se reflete quando se vai ler as fotos que estão no cartão?</b><br />
<br />
O teste acima foi de uma transferência bruta, sem levar em conta os arquivos, sem montar o cartão no sistema para que possa ler as fotos nele contidas etc.<br />
<br />
Um teste rápido foi copiar umas 10 fotos deste cartão, o que deu no <i>iostat</i> o resultado abaixo:<br />
<br />
goffredo:SUPER[965] iostat -c 1000 -d da5<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> da5 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> KB/t tps MB/s </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 3.80 0 0.00 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 32.00 9 0.28 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 53.54 935 48.88 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 53.91 996 52.44 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 48.88 976 46.58 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 49.67 1036 50.27 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 48.84 857 40.87 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 63.22 907 56.00 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 63.84 788 49.12 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> 0.00 0 0.00</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">^C 0.00 0 0.00 </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">goffredo:SUPER[966] </span><br />
<br />
Pode-se dizer que "nem deu para aquecer", mas já mostra resultados interessantes. Durante a leitura das fotos a taxa mais baixa foi 40.87 MB/s, o que foi mais de duas vezes a taxa de leitura bruta do teste com o leitor USB 2.0, e a taxa mais alta foi de 56 MB/s, o que dá quase 3 vezes.<br />
<br />
<b>E o que acontece numa interface 2.0?</b><br />
<br />
Experimentei colocar o leitor USB 3.0 em uma interface USB 2.0. Por que? Em teoria a interface USB 2.0 poderia chegar a 40 MB/s, e o que foi conseguido com o leitor USB 2.0 foi a metade disto. Será que o leitor USB 3.0 usa melhor a USB 2.0?<br />
<br />
A resposta foi sim:<br />
<br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">root:SUPER[1202] dd if=/dev/da5 of=/dev/null bs=1048576<br />^C372+0 records in<br />372+0 records out<br />390070272 bytes transferred in 11.201201 secs (34823968 bytes/sec)</span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">goffredo:SUPER[974] iostat -c 1000 -d da5<br /> da5 <br /> KB/t tps MB/s <br /> 42.47 0 0.00 <br /> 64.00 533 33.29 <br /> 64.00 536 33.50 <br /> 64.00 533 33.29 <br /> 64.00 536 33.49 <br /> 64.00 533 33.28 <br /> 64.00 536 33.50 <br /> 64.00 531 33.19 <br /> 64.00 531 33.18 <br /> 64.00 525 32.82 <br />^C 64.00 532 33.26 </span><br />
<br />
Isto já mostrou uma vantagem do leitor USB 3.0, pelo menos deste leitor, sobre o leitor USB 2.0, mesmo em uma interface USB 2.0.<br />
<br />
Ele fez, segundo o <i>dd</i>, 33.21 MB/s, que foi coerente com o resultado do <i>iostat</i>, e é 68% maior do que o leitor USB 2.0 fez, mas é 42% do resultado quando ligado a uma interface USB 3.0.<br />
<br />
<b>Conclusões intermediárias</b><br />
<br />
Com o que foi colocado acima já é possível ver que vale a pena ter um leitor de cartões USB 3 e cartões rápidos. Esta combinação pode ser muito importante para quem precisa ou quer ter um ciclo de trabalho rápido. Fotógrafos de esporte, dança etc, que fotografam muito e precisam entregar rapidamente podem se beneficiar com isto.<br />
<br />
Para quem fotografa pouco, só de vez em quando etc, este leitor ainda pode ser considerado como caro, como um luxo. Ainda mais se não tem obrigação de entregar rapidamente o conteúdo, mesmo que fotografe muito.<br />
<br />
Isto escrito acima está levando em conta que o computador em uso tenha uma interface USB 3. Se tiver somente interfaces USB 2.0 o ganho não será grande, e pode não valer muito a pena pelo custo. Mas se tem perspectiva de upgrade do computador, valerá a pena no futuro.<br />
<br />
<b>Bônus</b><br />
<br />
Este é um leitor múltiplo, e o curioso é que foi reconhecido pelo sistema como se fossem várias unidades independentes, e não só um leitor.<br />
<br />
<br />
Então fiz vários testes sobre a leitura de dois cartões ao mesmo tempo.<br />
<br />
O resultado é que é possível ler um cartão SD e um Micro SD ao mesmo tempo, mas altamente desaconselhável se um dos cartões for lento. Se forem diferentes, ambos tem que ser muito rápidos para que a tenha uma boa taxa de leitura. E mesmo assim, não é uma soma direta das taxas dos dois cartões. Se fosse, claramente valeria a pena.<br />
<br />
O teste e as explicações estão em "<a href="http://jgoffredo.blogspot.com/2019/11/lendo-2-cartoes-ao-mesmo-tempo-com-o.html" target="_blank">Lendo 2 cartões ao mesmo tempo com o Kingston FCR-HS4</a>". Ficou algo pesado, portanto leia por sua conta e risco. Em caso de dúvidas e sugestões, pode colocar as perguntas nos comentários.<br />
<br />
<br />
<b>Aviso final</b><br />
<br />
Não recebi nenhum patrocínio, nenhum tipo de incentivo, de nenhum dos fabricantes de cartões SD e de leitores de cartões, nem do site Boa Dica, nem de representantes comerciais etc, para escrever este texto.<br />
<br />
Todos cartões e os leitores mencionados foram comprados com dinheiro do meu bolso, e buscando segundo os critérios explicados.<br />
<br />
Já recebi, faz alguns anos, algumas canetas do Boa Dica como agradecimento por ter informado um erro sério no cadastro deles. Faz uns 15 anos que uso o site deles para pesquisa de preços e de produtos, e já usava quando recebi o brinde. Foi usando o site deles, como normalmente uso, que percebi o erro de cadastro. Eu uso e falo deles por prestarem um grande serviço para quem compra produtos de informática e fotografia, mas acho que o site deles precisa de melhoras.<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-3832890523443905292019-11-02T12:31:00.001-03:002019-11-02T14:28:24.485-03:00Por que passei a usar só Micro SD nas minhas câmeras?Alguém, além de mim, já teve algum cartão eletronicamente bom, mas dando mal contato na câmera e no leitor? Isto é muito chato. O cartão fica não confiável, e é um risco de usar, pois pode colocar na câmera, funcionar, fazer as fotos, e depois não conseguir ler as fotos dele.<br />
<br />
Eu tenho alguns cartões que aposentei por este motivo. Aliás, nunca perdi um cartão de memória por defeito eletrônico, ao contrário de pen drives.<br />
<br />
O que leva a este defeito no cartão? Uso, muitas inserções e remoções, talvez leitores de baixa qualidade que arranham os contatos etc.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIf7cOgKdAwduTIDlh4LWbCRpFAJRN3Q408d6qAGWo9kIw2tyrsCx-lyZeSxfkCHNEVUMMmQbLHjGb-5TwK8kwjn2o5FnwjJ3Z32Vx7wHjWnzqUqcBUkUyAU8ggg6x9h1Zk3DFrtTWKOxA/s1600/NDF_2931.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="578" data-original-width="865" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIf7cOgKdAwduTIDlh4LWbCRpFAJRN3Q408d6qAGWo9kIw2tyrsCx-lyZeSxfkCHNEVUMMmQbLHjGb-5TwK8kwjn2o5FnwjJ3Z32Vx7wHjWnzqUqcBUkUyAU8ggg6x9h1Zk3DFrtTWKOxA/s640/NDF_2931.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Note os contatos arranhados, além de alguns danos no corpo dele. Este cartão foi muito usado.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
E como se evita estes danos ao cartão? Leitores de qualidade não são fáceis de achar, e preços são enganosos, pois já vi leitores ruins sendo vendido nos mais variados preços. Alguns bons são muito caros.<br />
<br />
A melhor solução que achei foi usar Micro SD.<br />
<br />
Os cartões Micro SD costumam vir com um adaptador, então, alguns anos atrás, comecei a coletar adaptadores Micro SD para SD de amigos que compraram cartões de memória para celular, MP3 etc. Também guardava os que vinham com os cartões dos meus celulares. Achava um desperdício jogar o adaptador fora. Com isto fiz um pequeno estoque de adaptadores (mas continuo aceitando doações).<br />
<br />
O truque é que, usando o adaptador, quem está sofrendo com as inserções e remoções é o adaptador, e não o cartão em si. Quando o adaptador ficar ruim é só retirar o Micro SD dele e colocar em outro adaptador.<br />
<br />
Assim faço o cartão durar mais.<br />
<br />
<b>Nota:</b> Este texto foi escrito em 10/03/2018 e passou mais de um ano e meio aguardando ser revisado e publicado. Neste tempo, nem antes, não tive nenhum problema com os adaptadores e cartões que eu uso. Talvez nenhum adaptador tenha falhado por estar usando um bom leitor de cartões que será analisado em outro artigo.<br />
<br />
<b>Nota 2:</b> Sei que colocando mais uma "camada de contatos" aumentam as chances de mau contato, mas os contatos bons (em qualidade e estado) dificilmente dão problemas, e contatos arranhados, danificados por uso, tem chances de darem problemas.<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-67139285626581807642019-07-07T16:35:00.000-03:002019-07-07T16:35:48.389-03:00Roger Waters no Maracanã - 24/10/2018- Esta câmera é profissional? - Pergunta o segurança ao ver a minha velhinha Panasonic FZ28 na minha pochete.<br />
<br />
- Não. Ela é amadora. - Eu respondo.<br />
<br />
E assim entrei no Maracanã para assistir o show do <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Roger_Waters" target="_blank">Roger Waters</a> no dia 24/10/2018 com a câmera mais adequada que eu tinha para fotografar o show.<br />
<br />
<a name='more'></a>Eu estava com ingressos para a arquibancada, isto é, muito longe do palco. Sabia que ia ser difícil de fotografar com qualquer câmera, e levar um conjunto de lentes não era possível. Eu não tinha tempo para passar em casa para pegar um equipamento melhor, e não deixariam entrar com todo um conjunto de lentes, incluindo teleobjetiva.<br />
<br />
Eu estava com a minha <a href="https://jgoffredo.blogspot.com/2011/08/ultra-zoom-e-dslr-como-fazem-parte-da.html" target="_blank">velhinha ultrazoom</a> que costuma andar na minha pochete. Ela tem <a href="http://jgoffredo.blogspot.com/2010/10/metodo-caseiro-de-medicao-de-ruido-de.html" target="_blank">algumas limitações</a>, especialmente diante das DSLRs, e <a href="http://jgoffredo.blogspot.com/2011/02/fusao-evil-e-dslr.html" target="_blank">alguns recursos que eu gostaria que as DSLRs tivessem</a>, mas ela tem uma coisa que nenhuma DSLR vai ter. Ela é compacta, pequena, leve (pouco mais de 400g), dá para levar em uma pochete, e sua lente equivale a todo um grande conjunto de lentes.<br />
<br />
E uma outra grande vantagem, não é encarada como ameaça em shows, como as DSLRs são encaradas.<br />
<br />
Abaixo estão algumas das fotos feitas durante o show. Sim, algumas estão escuras, estão ruidosas, com limitação de faixa dinâmica etc. Mas entrar no show com uma DSLR estava fora de questão.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjej0nxMaVOjvo3DuEjAXOdca9U8NGqCn6UqfFoNo68I7g0pqdW4uAOEbh5m_8kzQIbk1M0xzOcjI9RXlgZ4Mu0yeMcKWKmbsURB1swPxtgRLvClGH4k95CMPL2sQH-RzKygwD-EyVCEZZ-/s1600/P1450999.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="816" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjej0nxMaVOjvo3DuEjAXOdca9U8NGqCn6UqfFoNo68I7g0pqdW4uAOEbh5m_8kzQIbk1M0xzOcjI9RXlgZ4Mu0yeMcKWKmbsURB1swPxtgRLvClGH4k95CMPL2sQH-RzKygwD-EyVCEZZ-/s640/P1450999.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMQ7RKlBkx9vvsNxMhVBkt5kQM11C8wz9flBdn05cbheB0xbklpp2LKDxqM4OLTpqTTfao3Dr7-bia0QrxxhaEzSGxAK6mmGMRYZIhwKQa6RKb6iPfzuTYmYy4OnelO1ZFZt0jv8Cgjj55/s1600/P1460001.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="816" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMQ7RKlBkx9vvsNxMhVBkt5kQM11C8wz9flBdn05cbheB0xbklpp2LKDxqM4OLTpqTTfao3Dr7-bia0QrxxhaEzSGxAK6mmGMRYZIhwKQa6RKb6iPfzuTYmYy4OnelO1ZFZt0jv8Cgjj55/s640/P1460001.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDEkZHJUlfkXRnszQDfP0xlLhQ5Fynv5ayJ_Cx0EArFRhqI9_hg1VkL-9Xz4ZrX9xe02cr1xRXM6SrpsFIrNi4HfLZbaXgf6EaLO3tVAXdzZ2wwWeI-I0MGg8n-7O4kdR9LLJtRhYuNhKX/s1600/P1460031.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="816" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDEkZHJUlfkXRnszQDfP0xlLhQ5Fynv5ayJ_Cx0EArFRhqI9_hg1VkL-9Xz4ZrX9xe02cr1xRXM6SrpsFIrNi4HfLZbaXgf6EaLO3tVAXdzZ2wwWeI-I0MGg8n-7O4kdR9LLJtRhYuNhKX/s640/P1460031.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLf4o7yhcDL0XIHAXPY-MTK5XBAjQ3AKzpaps3hlbd8Cxt-WUCT03uato2T4K7BmpcyFZw75BW5KxRbyJR8Dss9BeRFdp1cSGTh-V8TIJ-b-O3RbQADeKVNGav1B_3f2g1N_U3x6U8A_eQ/s1600/P1460037.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="816" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLf4o7yhcDL0XIHAXPY-MTK5XBAjQ3AKzpaps3hlbd8Cxt-WUCT03uato2T4K7BmpcyFZw75BW5KxRbyJR8Dss9BeRFdp1cSGTh-V8TIJ-b-O3RbQADeKVNGav1B_3f2g1N_U3x6U8A_eQ/s640/P1460037.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQbYZ_k36m93H-GHihbIknqRHiEIlzJy7LOQipicH66hyphenhyphenqhe91pG9_rZrehBG1MKBqwlj9jNRoHG_YHFA1PRsFfRrJak7V82U2MX3bPLYTMRRbwiO0F_ZBaD0SGFA4LcpezbT8QsE7SXiO/s1600/P1460038.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="816" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQbYZ_k36m93H-GHihbIknqRHiEIlzJy7LOQipicH66hyphenhyphenqhe91pG9_rZrehBG1MKBqwlj9jNRoHG_YHFA1PRsFfRrJak7V82U2MX3bPLYTMRRbwiO0F_ZBaD0SGFA4LcpezbT8QsE7SXiO/s640/P1460038.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpI-TGPCl_iE1JbAGHL8Nl4XLmtEljH9OAScKWKyqxExYdv8aF6uQNU-MXPfB44GsvtJm4jnQeemGmG2zCar-jnS2bJhByB7AvpM-zdBwGDq1wASC7ohgr3uaNmJ6-DqwmGKB6FkNGSuW_/s1600/P1460054.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="816" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpI-TGPCl_iE1JbAGHL8Nl4XLmtEljH9OAScKWKyqxExYdv8aF6uQNU-MXPfB44GsvtJm4jnQeemGmG2zCar-jnS2bJhByB7AvpM-zdBwGDq1wASC7ohgr3uaNmJ6-DqwmGKB6FkNGSuW_/s640/P1460054.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJDOOfCO8twlvbWRJLXS3umsRNiXkOPBRbItWkfaxDZ-nYfQzC9mZPUVjwz8-uAQuMuwMYNmGaCnfsa8gOZhbOoc71Er7l1xOrizJtpDWIyqFJyHhalnipxdAREuLTJRtqrcHccYkOYc-_/s1600/P1460057.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="816" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJDOOfCO8twlvbWRJLXS3umsRNiXkOPBRbItWkfaxDZ-nYfQzC9mZPUVjwz8-uAQuMuwMYNmGaCnfsa8gOZhbOoc71Er7l1xOrizJtpDWIyqFJyHhalnipxdAREuLTJRtqrcHccYkOYc-_/s640/P1460057.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDauEyG5ws1i8dTqrVufMDKTTb6asfUlKnU2-RINsLTCpWV6806FajGsD_Ea8nQKXJXHAUjAZnMfi6gLoIJGB6ca0Y9Zj5pcvFqcCzTCPA-DVxacPNZuJtH5g1GW615GEBMXnyUR83IR0T/s1600/P1460063.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="816" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDauEyG5ws1i8dTqrVufMDKTTb6asfUlKnU2-RINsLTCpWV6806FajGsD_Ea8nQKXJXHAUjAZnMfi6gLoIJGB6ca0Y9Zj5pcvFqcCzTCPA-DVxacPNZuJtH5g1GW615GEBMXnyUR83IR0T/s640/P1460063.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfTTAalBRZGVHtYPzxMR0Mo6c3Mq0ZHSl6ECsrFzDXn0vzFOMoy-s8bkBDxsvQXyhiRqGYY-Ny6vHys-MwspN6nHuc86xOqhT77EdT_rkXEBMkZsO03_YfOy8jEntm6zWrRlDXeq0vGUca/s1600/P1460080.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="816" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfTTAalBRZGVHtYPzxMR0Mo6c3Mq0ZHSl6ECsrFzDXn0vzFOMoy-s8bkBDxsvQXyhiRqGYY-Ny6vHys-MwspN6nHuc86xOqhT77EdT_rkXEBMkZsO03_YfOy8jEntm6zWrRlDXeq0vGUca/s640/P1460080.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-5sKRb0dmP0N2tEt8HyH5Kd34IFo277_ZwpIEceI4xp_Dwyf6EJxAQPrEpKoSZTVM_5NjfXk3GyB5-r-iThz5GaSMqqR12gS0WOyJoAX6Mex0dIBGR3-qKDX8B6XVSkjJtBKJNVKJJeD-/s1600/P1460089.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="816" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-5sKRb0dmP0N2tEt8HyH5Kd34IFo277_ZwpIEceI4xp_Dwyf6EJxAQPrEpKoSZTVM_5NjfXk3GyB5-r-iThz5GaSMqqR12gS0WOyJoAX6Mex0dIBGR3-qKDX8B6XVSkjJtBKJNVKJJeD-/s640/P1460089.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRwOpEzvvBRwItL0lPu7strRRdyd_bdAQInDe-WxSsewltTNQwqkM2BpF5xKi67akf8Fv4UqZn2M5xyErwgQXTjy-Kg7IMxm64qiLItPhdZV68rIGwBrEizrBldUaV7-7QAe3Jr-F0e9hu/s1600/P1460102.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="816" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRwOpEzvvBRwItL0lPu7strRRdyd_bdAQInDe-WxSsewltTNQwqkM2BpF5xKi67akf8Fv4UqZn2M5xyErwgQXTjy-Kg7IMxm64qiLItPhdZV68rIGwBrEizrBldUaV7-7QAe3Jr-F0e9hu/s640/P1460102.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN0VGqt09APVVW9t4Le6xs3zxqJVRSx46dKRggU4aWoxSx63DP5sGvBaOE-c4ST2iWr-NJf-Y0xR_sW1T5ZLcO3zcjbytNXd7JHcbnCLr5OJXXDq1cf68Gh4gu1m0wiGABwrlVNi2eizvW/s1600/P1460113.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="816" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN0VGqt09APVVW9t4Le6xs3zxqJVRSx46dKRggU4aWoxSx63DP5sGvBaOE-c4ST2iWr-NJf-Y0xR_sW1T5ZLcO3zcjbytNXd7JHcbnCLr5OJXXDq1cf68Gh4gu1m0wiGABwrlVNi2eizvW/s640/P1460113.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEUrG6i9GsautRiXTZjZW3b67pzvQp-sCP7uE_9t86KbGlb20g6jxuthUgB5YTT5nO-UUJgy3mcs5SGRcV0frVG_IUp9oW1409kmeo0k_ngRJdt4RZbtOdeu3DEuI4ZnNVxO3oH_eczMDn/s1600/P1460124.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="816" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEUrG6i9GsautRiXTZjZW3b67pzvQp-sCP7uE_9t86KbGlb20g6jxuthUgB5YTT5nO-UUJgy3mcs5SGRcV0frVG_IUp9oW1409kmeo0k_ngRJdt4RZbtOdeu3DEuI4ZnNVxO3oH_eczMDn/s640/P1460124.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhOeyqMacVcq5YFuFSC4ESUlpcV-vXyWpictw0qtyg6nIkcWwf2M9bGTgoKzMpo1d0Sc6PUjHj3Z_yA1eqX4O6ulIy-Xl85V9YcyrWzJ0F_wAcRBPTtMp9IBb2CURiHsphVaMKazRnLJSX/s1600/P1460130.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="816" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhOeyqMacVcq5YFuFSC4ESUlpcV-vXyWpictw0qtyg6nIkcWwf2M9bGTgoKzMpo1d0Sc6PUjHj3Z_yA1eqX4O6ulIy-Xl85V9YcyrWzJ0F_wAcRBPTtMp9IBb2CURiHsphVaMKazRnLJSX/s640/P1460130.JPG" width="640" /></a></div>
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-6559168484934471512018-08-31T00:01:00.004-03:002018-08-31T00:03:55.888-03:00J.Goffredo Game BuildingMuitos amigos meus sabem que tenho um senso de humor imaginativo, e não raramente nonsense. Mas não costumo mostrar muito disto na minha fotografia (exceto na <a href="http://jgoffredo.blogspot.com/2015/03/a-passeata-das-coxinhas-mordidas.html" target="_blank">Passeata das Coxinhas Mordidas</a>).<br />
<br />
Meses atrás mudaram o meu setor inteiro para um outro prédio, que, infelizmente, tem uma vista menos bonita, mas algo não parava de me provocar. Especialmente por que eu estou sentando junto da janela.<br />
<br />
Comecei a fazer planos, e finalmente executei. Abaixo está o resultado.<br />
<br />
Sei que não está perfeito, mas não sou designer, ilustrador etc. Fiz o que pude com o <a href="https://www.gimp.org/" target="_blank">GIMP</a>. Sei que tem programas melhores, mas ele me serviu. Eu tinha que colocar a ideia para fora.<br />
<br />
Clique na imagem para ser ela sozinha, e nela de novo para ampliar.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQd35D5TbPwwAuOVXdKiSExEEqmn4d4oZ3A7I0caWcg3qqdHCxPSH3QduV3upCZCGDQ-9nCC7HHMHEysLI7jvJARDwx7nX1lOe6zJPtnNJnW4gpCrXL2Gf5h9dgb5yFx0yQ5eXY7n1w1z7/s1600/Game_GIMP001_Corte.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="824" height="1249" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQd35D5TbPwwAuOVXdKiSExEEqmn4d4oZ3A7I0caWcg3qqdHCxPSH3QduV3upCZCGDQ-9nCC7HHMHEysLI7jvJARDwx7nX1lOe6zJPtnNJnW4gpCrXL2Gf5h9dgb5yFx0yQ5eXY7n1w1z7/s640/Game_GIMP001_Corte.jpeg" width="640" /></a></div>
<br />
Caso alguém queira participar da brincadeira, fazer uma versão etc, entre em contato pelas redes sociais, por e-mail, por comentário etc.<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-67097848013619450742018-08-28T23:14:00.000-03:002018-08-28T23:15:36.643-03:00Notas sobre o adaptador Nikon FTZ para as câmeras mirrorless Nikon e lentes FA Nikon lançou as suas câmeras mirrorless com um adaptador FTZ para
permitir o uso das suas lentes com mount F nelas, mas, pelas fotos, um
usuário experiente de lentes antigas da Nikon consegue perceber várias
limitações neste adaptador.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqNDn3aN0906OFcFVisUqECJwAwlItFySrkckUE-70afKEFd969iutJkaV3lIFi8teqJqTcXNzyYd4OvF9DzdomirIWTA9mfcsFsH_wlie9cY4o9J5YutVIy4gH_nlLwMtPQnwz08Nt9k1/s1600/1535029590000_1431754.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqNDn3aN0906OFcFVisUqECJwAwlItFySrkckUE-70afKEFd969iutJkaV3lIFi8teqJqTcXNzyYd4OvF9DzdomirIWTA9mfcsFsH_wlie9cY4o9J5YutVIy4gH_nlLwMtPQnwz08Nt9k1/s640/1535029590000_1431754.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nikon Z7 com adaptador FTZ.<br />
Fonte: Divulgação/Nikon</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Será usada a Nikon Df como
referência para comparação por ser a DLSR da Nikon que aceita a maior
gama de lentes da Nikon. Outra referência será Nikon D90, que já foi uma
das mais populares câmeras da Nikon.<br />
<br />
Tanto a Nikon
Df quanto este adaptador não conseguem ler a abertura de lentes
lançadas pela Nikon antes de 1977. Mas quase todas estas lentes podem ser
modificadas para Ai-S. A Nikon Df consegue ler a abertura das lentes
Ai-S, mas este adaptador não pode. Ele não tem o encaixe para isto.<br />
<br />
Existe
uma pequena chave neste adaptador, perto do encaixe da lente, que se
parece muito com uma que existe na D90 e em muitas outras câmeras da
Nikon. Ela permite saber se uma lente que tenha anel de abertura, como a
popular 50 mm F1.8 AF D, está configurada na abertura mínima. Assim, se
a lente se identificar para a câmera (como as que tem contatos
eletrônicos), ou for informada em algum menu da câmera (no caso das
lentes totalmente mecânicas), seria possível controlar a abertura da
lente.<br />
<br />
Mas esta chave impede que uma lente Nikon de antes
de 1977, que não tenha sido modificada, seja encaixada neste adaptador.
Este mesmo problema acontece na D90, e em outras câmeras Nikon. A Nikon Df não possui esta chave,
portanto não impede o uso destas lentes.<br />
<br />
Outra
coisa que se pode notar é a ausência do motor de foco, que é presente em
quase todas as câmeras Nikon intermediárias ou melhores. Este motor não
está presente nas linhas D3X00 e D5X00. A consequência é que lentes AF e
AF D, como a popular 50mm F1.8AF D, não serão capazes de fazer
autofoco com este adaptador. Assim só será possível fazer autofoco nas
lentes AF-S e AF-P, que possuem o seu próprio motor de foco.<br />
<br />
Aparentemente
o nível de compatibilidade de lentes deste adaptador deve ser parecido
com o das câmeras das linhas D3X00 e D5X00. Isto dificultará o uso de
algumas lentes populares, mas deve funcionar em todas as mais modernas.<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-62695325144589375752018-04-17T14:50:00.000-03:002018-04-17T14:50:29.980-03:003 dias estudandoEstudar é bom, e de vez em quando se aprende outras coisas inesperadas pelo caminho. Vai se estudar uma coisa, e aprende-se outra junto.<br />
<br />
Eu confesso que tenho alguma dificuldade de fazer foco manual. Quando fotografava na adolescência usava uma câmera de foco fixo, e quando retornei a fotografia já adulto passei a usar essencialmente o autofoco. O autofoco é um grande recurso, que melhora as fotos, e agiliza o processo. Acho que fiquei acomodado, mas acredito que não seja o único.<br />
<br />
A maioria das minhas lentes são autofoco, mas tenho algumas lentes que não tem este recurso, inclusive as minhas duas lentes mais claras. Uma delas usei nas duas sessões de fotos com uma grande amiga minha (Ver <a href="http://jgoffredo.blogspot.com.br/2012/04/usando-uma-50mm-f14-ai-s-na-d90.html" target="_blank">Usando uma 50mm F1.4 Ai-S na D90</a> e <a href="http://jgoffredo.blogspot.com.br/2013/03/segunda-sessao-com-tatiana-fasuolo.html" target="_blank">Segunda sessão com a Tatiana Fasuolo</a>.).<br />
<br />
Então resolvi praticar foco manual.<br />
<br />
<a name='more'></a>Como eu tenho uma Nikon Df, uma câmera digital criada para poder ser usada como uma antiga câmera mecânica, resolvi seguir este caminho. Coloquei a lente mais clara que eu tenho, uma Nikkor 55mm f1.2 K lançada em 1974 que foi modificada para Ai-S (variação do sistema F criada pela Nikon em 1977), um filtro polarizador, e um para-sol retrátil de borracha. Como todas (ou quase todas) lentes de sua época, o ajuste de abertura é feito pelo anel que fica junto ao corpo da câmera, e que encaixa mecanicamente a um mecanismo no corpo da câmera para informar a abertura que está ajustada na lente.<br />
<br />
Por algum motivo que não lembro, a câmera estava configurada para <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Modos_de_medi%C3%A7%C3%A3o#Medi%C3%A7%C3%A3o_pontual" target="_blank">fotômetro spot</a>, e resolvi continuar assim. Isto me permitiria medir pequenas partes da cena para decidir a exposição.<br />
<br />
Travei a câmera em ISO 100, e coloquei no modo manual. Liberei o ajuste de tempo de exposição de modo que pudesse usá-lo, e não mais usar a rodinha atrás da câmera.<br />
<br />
Pronto, eu estava usando a câmera como se usasse uma do final da década de 1970 ou início de 1980 (o que é quase sem diferença em relação às câmeras da década de 1970 e as de 1960 com fotômetro embutido). Exceto que eu tinha um assistente para ajudar no autofoco, e poderia rever as fotos e ver o histograma delas logo depois de feitas. Estes recursos modernos agilizam o processo de aprendizado, não precisando revelar a foto e ver que fez besteira dias depois.<br />
<br />
Sabendo que o zero do fotômetro da câmera é cerca de -3 <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_de_exposi%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">EV</a> (o <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Exposure_value" target="_blank">texto em inglês</a> parece melhor) do máximo de exposição da câmera, eu sabia que poderia superexpor algumas coisas, que são naturalmente claras, sem atingir o limite da câmera.<br />
<br />
O <a href="http://jgoffredo.blogspot.com.br/2015/01/um-pouco-mais-sobre-filtros.html" target="_blank">filtro polarizador</a> seria usado para realçar contraste, limpar o céu, controlar reflexos etc.<br />
<br />
Em suma, eu tinha que controlar o foco, o filtro polarizador, a abertura da lente e o tempo de exposição, além de escolher a cena, fazer o enquadramento etc. Um bom treinamento.<br />
<br />
Abaixo um teste do filtro polarizador, como o ajuste dele pode fazer diferença.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqKPz2PcSNcSWqdgh6DUQh4O3r9lEElcF_z7GyzRwJGvzQeJS4Q8Z6Ixdh1tetKNcGlU8ZgivORwdkQjqXZeV2GliQ0YI8qOBLuKOEHE7zLWtOFIbKAcK52xQb7f6WkoGaP07N0_d61X1_/s1600/NDF_3587.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqKPz2PcSNcSWqdgh6DUQh4O3r9lEElcF_z7GyzRwJGvzQeJS4Q8Z6Ixdh1tetKNcGlU8ZgivORwdkQjqXZeV2GliQ0YI8qOBLuKOEHE7zLWtOFIbKAcK52xQb7f6WkoGaP07N0_d61X1_/s640/NDF_3587.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia6mO7EAu-evC-2A0Y8DY4ozXVSJPBHT_TXJZ66anGec73XgC9YbgyLtxZuPgDrzSFdzY8Uv_P8UWKcHNSW_3eUnrNHA9hUGl0cBUOQU7OsEzr_sY1HBJENQcpCgE3jGZIpXxOYqhystIp/s1600/NDF_3588.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia6mO7EAu-evC-2A0Y8DY4ozXVSJPBHT_TXJZ66anGec73XgC9YbgyLtxZuPgDrzSFdzY8Uv_P8UWKcHNSW_3eUnrNHA9hUGl0cBUOQU7OsEzr_sY1HBJENQcpCgE3jGZIpXxOYqhystIp/s640/NDF_3588.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
Como falei, o filtro polarizador serve para controlar o reflexo de superfícies não metálicas. Este reflexo pode ser realçado retirando parte da luz não polarizada da cena e pouco alterando a luz polarizada. Ele pode ser eliminado, deixando basicamente a componente de luz perpendicular à luz polarizada quem vem do reflexo. E ele pode ser atenuado, até algum ponto desejado, como mostrado abaixo:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhppRoe-CjUfgEUaVmkaGi8wp75xIUiYSsKQKJvMFxUc6CqhPEooGztor7fSmVmsLXrFxdj7M9JtdsqFZMtlY22OKoIqbMul1eo-B4TmLes73gjA9_21YTf7NaxEq8pwQ1Kg_SoeYSkUUon/s1600/NDF_3593.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhppRoe-CjUfgEUaVmkaGi8wp75xIUiYSsKQKJvMFxUc6CqhPEooGztor7fSmVmsLXrFxdj7M9JtdsqFZMtlY22OKoIqbMul1eo-B4TmLes73gjA9_21YTf7NaxEq8pwQ1Kg_SoeYSkUUon/s640/NDF_3593.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
O reflexo na madeira, e nas gotas d'água foram controlados para conseguir o tom desejado na foto, dando o desejado destaque às partes. Não ajustei para os extremos, e sim, para um ponto intermediário.<br />
<br />
Outro uso para um filtro polarizador é para controlar a dispersão atmosférica, e aprofundar o azul do céu, realçando detalhes em nuvens.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhROQHIksBHDZYcTeYzRN3eX5hjLCtVZUYvYJRrcvTELN6iNZyCPXahUg9xRQdRZbkcFZacro_Xhyphenhyphen7IiTWQXoyAcuPM8ps2NitB6w4Maxa6YUqFfZliCPJl2VOg5GG_htHB1x6HFRYhPtYh/s1600/NDF_3458.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhROQHIksBHDZYcTeYzRN3eX5hjLCtVZUYvYJRrcvTELN6iNZyCPXahUg9xRQdRZbkcFZacro_Xhyphenhyphen7IiTWQXoyAcuPM8ps2NitB6w4Maxa6YUqFfZliCPJl2VOg5GG_htHB1x6HFRYhPtYh/s640/NDF_3458.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
Estes usos do filtro polarizador eu já conhecia, e já tinha feito antes, mas tive a oportunidade de praticar bem controladamente, bem conscientemente.<br />
<br />
Eu escolhia as partes brancas, mais claras, e as colocava superexpostas segundo o fotômetro, mas abaixo do +2EV. Então sabia que não as perderia por atingir o limite, e elas seriam bem claras na foto. Alguns exemplos abaixo:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFnNf0YNtT-QyRgfop2BmzMcDGY1WFSm4BCepz37EHTHqZQH3068K5-NIJIp54L2Zea877kFikFww5WioGw1QEnoWddnsSQ5Ts77643Kx2ZFb2TV33AmNNKVO7EDL20D5F9xmINQhp_YXh/s1600/NDF_3619.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFnNf0YNtT-QyRgfop2BmzMcDGY1WFSm4BCepz37EHTHqZQH3068K5-NIJIp54L2Zea877kFikFww5WioGw1QEnoWddnsSQ5Ts77643Kx2ZFb2TV33AmNNKVO7EDL20D5F9xmINQhp_YXh/s640/NDF_3619.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNdcd8qVO8GC5FcbBpyjzdYvja6VlEkb7QX8TjNhThnaaM-QgnJiCSv6mfyevEQV1tEx03sFrEIK1ee_MWhKTklwUuYvOI8v6sqI7RebedlMr7zy_W2-J_7vvLnjgR1_FrdBE67NJJnT6c/s1600/NDF_3584.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNdcd8qVO8GC5FcbBpyjzdYvja6VlEkb7QX8TjNhThnaaM-QgnJiCSv6mfyevEQV1tEx03sFrEIK1ee_MWhKTklwUuYvOI8v6sqI7RebedlMr7zy_W2-J_7vvLnjgR1_FrdBE67NJJnT6c/s640/NDF_3584.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
Nestes dois casos medi a parede branca deixando entre +1 e + 2 EV em relação ao zero do fotômetro. O resto veio normalmente. Aliás, na primeira até ficou clara demais, e na segunda poderia ter ficado um pouco mais clara.<br />
<br />
Sei que <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ansel_Adams" target="_blank">Ansel Adams</a> fazia ao contrário, medindo as sombras (ver <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Zone_System" target="_blank">Sistema de Zonas</a>), mas o filme se comporta de forma diferente da fotografia digital, e até oposta em alguns aspectos. O filme não causa uma perda total de informação quando atinge o limite superior de exposição, como acontece na fotografia digital. Por isto que fiz o oposto do Sistema de Zonas, evitando atingir este limite de exposição.<br />
<br />
Não digo que o Sistema de Zonas é inútil, pelo contrário. Sem ele eu não teria este entendimento tão claro. Todo fotógrafo tem que conhecer ele.<br />
<br />
O céu faz parte da paisagem, então ele tem que ser visível, e este foi um dos motivos para usar um filtro polarizador. Foi para valorizar o céu. Então o nível de exposição, a fotometria, tem que levar o céu em conta.<br />
<br />
Olhe as fotos abaixo:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3FzLhzBcuvjf2OGWDtVSCZzGnIjrNMWpYFBDWgGX5URxMa4G8brFmC27LXK-gVKylfy8zh9OVKlXrzMsPxH66qtvDtaC0K6EkfK2MHV3-FXmHeIeLc7pGsJKLvy_SqGGg_Y_3PoWDb0K9/s1600/NDF_3610.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3FzLhzBcuvjf2OGWDtVSCZzGnIjrNMWpYFBDWgGX5URxMa4G8brFmC27LXK-gVKylfy8zh9OVKlXrzMsPxH66qtvDtaC0K6EkfK2MHV3-FXmHeIeLc7pGsJKLvy_SqGGg_Y_3PoWDb0K9/s640/NDF_3610.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBcd4H1AK_c2rSlfOZn7bRU_3PkNHD-3k3cW5AjCijLiPusAqyjKzyrqtw9m7AEwL_iQaufxAYsuMC5IDenGKDQvyLfPRljQqQuPNMyHcsV8kqAsj4YQ5BBnuSsmKl71nC55h68qANz73U/s1600/NDF_3611.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBcd4H1AK_c2rSlfOZn7bRU_3PkNHD-3k3cW5AjCijLiPusAqyjKzyrqtw9m7AEwL_iQaufxAYsuMC5IDenGKDQvyLfPRljQqQuPNMyHcsV8kqAsj4YQ5BBnuSsmKl71nC55h68qANz73U/s640/NDF_3611.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
Na primeira eu medi a parede (no caso, da igreja), tal como fiz nas mostradas anteriormente, e quando olhei o resultado vi que tinha perdido o céu. Então resolvi medir o que tinha de mais claro na cena, que era o céu, usando o critério de colocar o céu em no máximo de +2EV no fotômetro. Com isto o tempo de exposição foi de 1/60 para 1/250 de segundo. O céu estava cerca de 2 EV mais claro do que a parede.<br />
<br />
Medindo as paredes brancas também causou outras perdas do céu muito claro, como pode ser visto abaixo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUlnaRz02bvoqebmjQ3-dfRNxgW7yXUzHa91kMbYXZtOBkAwdHXt5zuTIggM2CVWnSPS38xyr-i5F4CTpb7FyxSfbWN_tojikIq8vpfMIo71lRgl83L4qxNxS-TeuRblMPEQklPWLxoi52/s1600/NDF_3595.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUlnaRz02bvoqebmjQ3-dfRNxgW7yXUzHa91kMbYXZtOBkAwdHXt5zuTIggM2CVWnSPS38xyr-i5F4CTpb7FyxSfbWN_tojikIq8vpfMIo71lRgl83L4qxNxS-TeuRblMPEQklPWLxoi52/s640/NDF_3595.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQipPGS5tfbxKABNaBdmM-W2kVhG7stwQhIK4lPUMsDNcTTtT6MDJW4tgLvajd_zxFbfWfKlu5RfkbSzcGiJ7mzlz0QHho1ZrN2VaQ08ldrhZ1uK5-q8zlh7MGCqVJpU-IbyO3wbu6nN8U/s1600/NDF_3596.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQipPGS5tfbxKABNaBdmM-W2kVhG7stwQhIK4lPUMsDNcTTtT6MDJW4tgLvajd_zxFbfWfKlu5RfkbSzcGiJ7mzlz0QHho1ZrN2VaQ08ldrhZ1uK5-q8zlh7MGCqVJpU-IbyO3wbu6nN8U/s640/NDF_3596.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
A questão foi resolvida medindo a nuvem no céu, mas o casario ficou muito escuro. A nuven estava muito brilhante. A primeira foto foi feita com 1/60s e F4, e a segunda com 1/500s e F4, isto é 3 EV de diferença.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu-H708h8pnwYdRBFrM1n4kpq56NSy6G3eCDDb6D5IknWADxVS9iKD7e1By80fPSCGY4HG816VOHguRkyF8nbY_YdgIgFAiooLagTuB9IsRpCvGRGti-KM2vFX7RV6tbsZaS_1nq91pjxo/s1600/NDF_3596_pregamma_1_reinhard05_brightness_-10_chromatic_adaptation_0_light_adaptation_0.5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="866" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu-H708h8pnwYdRBFrM1n4kpq56NSy6G3eCDDb6D5IknWADxVS9iKD7e1By80fPSCGY4HG816VOHguRkyF8nbY_YdgIgFAiooLagTuB9IsRpCvGRGti-KM2vFX7RV6tbsZaS_1nq91pjxo/s640/NDF_3596_pregamma_1_reinhard05_brightness_-10_chromatic_adaptation_0_light_adaptation_0.5.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
A situação foi melhorada editando o arquivo raw com um programa de HDR para refazer o mapeamento de tons por um que clareasse o casario. Aliás, esta é a única foto editada neste artigo, todo o resto é <a href="http://jgoffredo.blogspot.com.br/2012/08/sooc-direto-da-camera-versus-tratamento.html" target="_blank">SOOC</a>, ou seja, tal como saiu da câmera.<br />
<br />
Outra forma de editar seria fazer uma máscara e editar o céu separadamente do resto. Faziam muito isto no tempo do filme, com o ampliador.<br />
<br />
Foi uma experiência muito boa, um modo de trabalhar bastante manual que eu não tinha praticado ainda. Antes, mesmo fazendo fotos manualmente, eu não tinha usado o fotômetro no modo spot, e sim, prioridade central, medindo o centro da cena. Agora, usando o modo spot do fotômetro, eu tive que tomar mais consciência ainda da cena e dos seus elementos mais claros, e pensar nas consequências de cada um deles.<br />
<br />
Foi uma boa experiência, que recomendo que os todos apreciadores da fotografia façam, e que pretendo repetir. Não fiz mais porque choveu muito nos dias seguintes.<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-21623435900341383652018-02-06T19:23:00.000-02:002018-02-06T19:23:08.755-02:00Acima da AltaOs postes de rua estão organizados em níveis.<br />
<br />
Aos 4 metros de altura, ou um pouco mais, ficam os cabos telefônicos, as fibras óticas, os cabos de TV por assinatura etc, em suma, comunicação. Pouco acima fica a baixa tensão, a rede elétrica que atende os consumidores comuns de energia elétrica e a iluminação pública. Acima da baixa tensão tem o espaço para os transformadores e outros equipamentos do gênero, e no topo tem os cabos de alta tensão.<br /><br />Em alguns casos colocam caixas com medidores de consumo de energia elétrica no topo do poste para que se tornem inacessíveis.<br /><br />É muito difícil de ver, e ainda mais fotografar, o que está no alto do poste, especialmente a parte de alta tensão. O brilho do céu impede que se veja direito.<br /><br />Mas recentemente eu tive a oportunidade de ver e fotografar os topos de alguns postes. Eu estava em um terraço um pouco acima da fiação de alta tensão, e estava com uma teleobjetiva. Não sou besta de chegar perto para fazer estas fotos como alguns podem pensar ao vê-las.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2erOqNF9mVWDA8s5PW9hRxG184kS4Kw3uGmBrgI3IlcorlxFtQ42DxwcmjiSgtj9giEJo3Gatj1zP4Bz1PdL9EAKDnrfwAcOE31XuXA8NaH29H_p3nEXvPTHGjeuA8y59NG_niMq8tXV5/s640/NDF_1737.JPG" width="640" /></div>
<br />
<b>AVISO:</b> Nem tente duplicar estas fotos se não tiver boa uma teleobjetiva, com, pelo menos 200mm equivalente em uma câmera Full Frame.<br /><br /><b>AVISO 2:</b> Nem pense em aproximar um celular usando um bastão de selfie, pois pode causar grandes problemas, e pode ser a última coisa que você vai fazer na vida. Pode vir a se candidatar ao <a href="http://www.darwinawards.com/" target="_blank">Prêmio Darwin</a> (<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9mios_Darwin" target="_blank">Explicação em português</a>.).<br />
<br />
O álbum pode ser <a href="https://photos.app.goo.gl/jq11ufxnNkVmOwZz2" target="_blank">visto aqui</a>. E uma apresentação pode ser <a href="https://photos.google.com/share/AF1QipNZ2No-rFU3oUrmW153XLpL0PrYqgGGWD_EEVA3EjiASQZAlmGANZHXtwuOM2H-7Q/photo/AF1QipMMFJA0rUSI_W-_fRxzVWilwnda2YFEHyO1qiYZ?key=Y0ZvSDJHNU1KOHJTeG9zbFBia2ZUQ2pZc1lZRDVB" target="_blank">vista aqui</a>.<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-73767368026528253872018-02-06T16:20:00.000-02:002018-10-09T22:43:12.821-03:00Cosplay na Campus Party 11Pela primeira vez fui à Campus Party. Estou a anos querendo ir, e faziam quase 13 anos que eu não ia a São Paulo e uns 15 que não ia ao Anhembi. Teve época que eu ia pelo menos uma vez por ano para eventos de informática.<br />
<br />
Uma das coisas que mais gostei foram os Cosplay. Eu já sabia que iria gostar, mas não sabia quanto. Pessoal legal, divertido, <b>muito</b> simpático, feliz.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKjBAKjscNoUOzM8iWEAkO82bILhSoi2iD7Q_4Ko7veWxplKaa25YtsJQciSk-vEsnZLCApvD5rAnSAZPSUkdpiCHrGbQ3zGEr1R60rFZpfGoPZbqsD2_rfZEOb8oon_wcnHJh4NeUTTmN/s1600/NDF_1594.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKjBAKjscNoUOzM8iWEAkO82bILhSoi2iD7Q_4Ko7veWxplKaa25YtsJQciSk-vEsnZLCApvD5rAnSAZPSUkdpiCHrGbQ3zGEr1R60rFZpfGoPZbqsD2_rfZEOb8oon_wcnHJh4NeUTTmN/s640/NDF_1594.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
Não reconheci muitos dos personagens, pois estou desatualizado em matéria de animação japonesa. Claro que reconheci todos os personagens de Star Trek, e eram fãs como eu, e tive um bom papo sobre as séries de Star Trek.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnaJQOEbMe9EUhLdIwse3pfqwrHCQsm-vf8wDFzcep7UZ-SHN6B5HOuxYyrV9dPWiDA9Uvhyphenhyphen6DQDJXc0GgWsgWFl9zUEbhu2kCOrg1XD3FZL6_OH2OrdjvuFTKowTaABpJ6jfsXSRgh9e0/s1600/NDF_1520.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnaJQOEbMe9EUhLdIwse3pfqwrHCQsm-vf8wDFzcep7UZ-SHN6B5HOuxYyrV9dPWiDA9Uvhyphenhyphen6DQDJXc0GgWsgWFl9zUEbhu2kCOrg1XD3FZL6_OH2OrdjvuFTKowTaABpJ6jfsXSRgh9e0/s640/NDF_1520.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
Um dos que mais gostei foi o Cosplay de Van Gogh.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqaW4eQw177LDQwwNWE-rGTiYPjKxOXB9yo4Rf9jL5LirzQCUBhLsr-jPmjjwslbC8zmLHopb5x9AMIWkvKx5u4YEjNuwCT8zE3iGruBNNLdZ6hkO-kjflqvNNWOP8sz7soB_lyK9PWmhe/s1600/NDF_1595.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="866" data-original-width="576" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqaW4eQw177LDQwwNWE-rGTiYPjKxOXB9yo4Rf9jL5LirzQCUBhLsr-jPmjjwslbC8zmLHopb5x9AMIWkvKx5u4YEjNuwCT8zE3iGruBNNLdZ6hkO-kjflqvNNWOP8sz7soB_lyK9PWmhe/s640/NDF_1595.JPG" width="424" /></a></div>
<br />
Fiz um álbum com as fotos que pode ser <a href="https://photos.app.goo.gl/HwzR51k2p4Gzn8it1" target="_blank">visto aqui</a>. E aqui tem uma <a href="https://photos.google.com/share/AF1QipNL5EedSPGrsWQgKIZ58OC73aBUZ-c2TAdV7FIe58d8qmcfPWxcLc6fX3jkjoOdKw/photo/AF1QipNbXCMFxM_r9YRTNsMEn96XrBj1t_QSQ7Agzkbe?key=aDlNNFF3bm1wa3Jlamd0azVITFU2RUVaSTJLTndR" target="_blank">apresentação de slides</a>.<br />
<br />
Desculpe-me não colocar uma exibição de fotos aqui, mas o Google fez uma grande besteira ao depreciar o Picasa, que permitia criar álbuns mais facilmente e criar apresentações que poderiam ser inseridas em páginas, mesmo com o inconveniente Flash Player.<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-2916281249407334222018-01-04T11:00:00.000-02:002018-01-04T11:00:00.199-02:00Aprenda a técnica até poder se esquecer dela (e panning)Uma amiga que faz dança uma vez me falou que se deve aprender e treinar a técnica até poder se esquecer dela. Isto tem vários significados.<br />
<br />
Depois de treinar muito uma técnica ela se torna parte de você. Você a usará sem sequer perceber. Verá a necessidade de fazer a técnica e instintivamente a fará, sem ter que pensar em como fazer. Ou até mesmo em fazer.<br />
<br />
Isto acontece com danças, artes marciais, e até em fotografia.<br />
<br />
Mas, depois de conhecer bem a técnica, você saberá quando não usá-la, e não a usará conscientemente. Violará a regra, a técnica, sabendo o que está fazendo, e porque está fazendo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtvh9le1xeqdp1inEovBSlCxhS9TWhOEhPY-gcMa2y672FBWtuJ72alw9eRSvo3P_-LP7XiVnygHjNelhLYuzkCyHkUjnswtWdzi6QxP_7Dma9ona42yRXd4bUC6jcEx0OVvn1trzn_QXf/s1600/NDF_1155.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtvh9le1xeqdp1inEovBSlCxhS9TWhOEhPY-gcMa2y672FBWtuJ72alw9eRSvo3P_-LP7XiVnygHjNelhLYuzkCyHkUjnswtWdzi6QxP_7Dma9ona42yRXd4bUC6jcEx0OVvn1trzn_QXf/s640/NDF_1155.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<b>O que é panning?</b><br />
<br />
Panning é uma técnica de fotografia na qual o fotógrafo acompanha com a câmera o objeto em movimento que quer fotografar, e fotografa ele durante o movimento de modo que ele esteja nítido, aparentemente parado, e resto do mundo fica borrado, como se estivesse em movimento.<br />
<br />
Isto pode ser feito com corredores, carros de corrida e outros objetos que se movem rapidamente ou não, e até com <a href="http://jgoffredo.blogspot.com.br/2018/01/uma-foto-e-uma-historia-6.html" target="_blank">um andor de uma procissão</a>.<br />
<br />
Eu já fiz tanto panning que atualmente faço facilmente, e até inconscientemente, o que foi o caso da foto deste fusca. Eu o vi, e vi que ia passar por mim. Fiz 3 fotos, uma dele se aproximando, esta dele passando por mim, e uma depois de passar por mim.<br />
<br />
Só em casa, olhando as fotos que tinha tirado no passeio daquela tarde, que percebi que tinha feito um panning. Foi inconsciente. Acho que percebi a necessidade e fiz como parte de mim, sem pensar em fazer, sem pensar na técnica, nem nada mais. Ela se tornou parte de mim.<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-89067423897056967102018-01-03T17:29:00.000-02:002019-02-19T18:08:32.706-03:00Uma foto e uma história - 6Esta é outra foto da qual já falei antes. Foi uma destas situações nas quais não se tem muito o que fazer, não se tem muita escolha, não se tem muito tempo para fazer qualquer coisa, a não ser, ser imaginativo, criativo.<br />
<br />
Eu estava perto da Igreja Matriz de Paraty quando chega a procissão. Pego a câmera que tinha na hora, uma Panasonic Lumix FZ28, e apontei para o andor. Quando vi o tempo de exposição (1/5 de segundo) me dei conta que era longo demais para congelar o movimento. Então, o que faço?<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs2eq30sjexvcTt3T54-vsz9xu0Z5-_1Yf2oaJWJKvSeSoZv_rQVAX_kDgQ4Jiw2_HPaJkEl4-j1OBmtQ0wAVg_AAu9MKp4_hQtTzUg46tSSL5jfIIco3XaiW3K-3JsV3JYTc15ifGKqXV/s1600/1252236740608" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs2eq30sjexvcTt3T54-vsz9xu0Z5-_1Yf2oaJWJKvSeSoZv_rQVAX_kDgQ4Jiw2_HPaJkEl4-j1OBmtQ0wAVg_AAu9MKp4_hQtTzUg46tSSL5jfIIco3XaiW3K-3JsV3JYTc15ifGKqXV/s640/1252236740608" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">ISO 400, 1/5s, F2.8, câmera Panasonic Lumix FZ28.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Panning. Pensei: "Não congela o movimento, então uso o movimento, faço um panning e o andor ficará nítido e o resto ficará borrado pelo movimento.". Claro que o pensamento foi mais rudimentar, menos elaborado, do que isto, mas era esta a ideia.<br />
<br />
Este é um caso no qual a criatividade, a imaginação, e o conhecimento de técnicas, superam as dificuldades.J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-20058302381152541982018-01-02T20:05:00.001-02:002018-01-02T20:05:14.061-02:00Cuidado com as lentes e dispersão de luzToda lente faz algum nível de dispersão de luz. É inevitável. O nível de dispersão é um dos muitos indicadores de qualidade da lente. Se uma lente é boa, ela faz pouca dispersão.<br />
<br />
Mas existem outras formas de causar esta dispersão. Uma é colocar um filtro para isto, ou um filtro sujo. Outra é sujar a lente. Colocar o dedo suado na lente é fatal para isto.<br />
<br />
O <a href="http://jgoffredo.blogspot.com.br/2014/12/filtro-estrela-pode-ser-muito-brega.html" target="_blank">filtro estrela</a> faz isto, ele faz uma dispersão intencional e meio controlada da luz.<br />
<br />
A sujeira e impressão digital na lente podem ser limpos, um filtro pode ser removido, mas tem algo que causa esta dispersão que não se resolve facilmente.<br />
<br />
<a name='more'></a>Quase um ano atrás comprei uma lente Sigma 28-105mm F2.8-4 AF usada. Estava barata e eu estava precisando de uma lente de uso geral, com um bom zoom, para usar na minha Full Frame. Se fosse clara melhor ainda.<br />
<br />
Conforme usava algo nela começava a me incomodar. Ela tinha uma dispersão por volta de fontes de luz fortes (lâmpadas, por exemplo) bem grande. E tinham casos que a lâmpada nem precisada estar no quadro da foto. Bastava estar perto dele.<br />
<br />
Coloquei a lente como "Não serve para fazer HDR", e mesmo em alguns outros casos eu não a usei, como nas apresentações de poesia em praça pública de noite. Pensei que era problema de qualidade da lente até que percebi uma coisa. O elemento frontal parecia estar cheio de micro arranhões.<br />
<br />
Acredito que um antigo dono da lente não guardava ela com cuidado, não colocava a tampa, ou um filtro para proteger a lente. Guardava junto com coisas que poderiam arranhar a lente. E/Ou tentou limpar a lente de forma errada (Usou palha de aço????).<br />
<br />
Para ter ideia de quanta dispersão estou falando, olhe estas 3 fotos da mesma cena, feitas com 3 lentes diferentes.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglHlfIg3aL5e1gH_gk4luumDyRdDypBkWq8pbqwbqa1T18jTGXdy93d5DFmm6_0shtXCIXEG-EmAk4LSEyx_DrOrHQqOlqD8dYs6dPBNH222RU7oktjUjnTSoqS-M91FbqQ1oEJuiBx6Cr/s1600/NDF_0953.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglHlfIg3aL5e1gH_gk4luumDyRdDypBkWq8pbqwbqa1T18jTGXdy93d5DFmm6_0shtXCIXEG-EmAk4LSEyx_DrOrHQqOlqD8dYs6dPBNH222RU7oktjUjnTSoqS-M91FbqQ1oEJuiBx6Cr/s640/NDF_0953.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><style type="text/css">
p, li { white-space: pre-wrap; }
</style>
<br />
<div style="-qt-block-indent: 0; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-indent: 0px;">
Sigma 28-105mm f2.8-4 AF.</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_lpGMBSCPydeWD0clI_UsaC-Ylhg9Akehrd3g5_48Kv2EzOhFEnp-819xnPvgsvv6qZphxQjrb7CyM2rDXxFqAc5tgediXi1J7XqOG16DVBwNMZrwSPtjCuKpZE_uZdLuGCIB5OshRUt7/s1600/NDF_0954.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_lpGMBSCPydeWD0clI_UsaC-Ylhg9Akehrd3g5_48Kv2EzOhFEnp-819xnPvgsvv6qZphxQjrb7CyM2rDXxFqAc5tgediXi1J7XqOG16DVBwNMZrwSPtjCuKpZE_uZdLuGCIB5OshRUt7/s640/NDF_0954.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><style type="text/css">
p, li { white-space: pre-wrap; }
</style>
<br />
<div style="-qt-block-indent: 0; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-indent: 0px;">
Nikkor 28-80mm F3.3-5.6 AF.</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQDIR0AJKHt27boR0uCSMzSug7kXBFsHLNhsItY4drf5jBxT1FjB-Z8B2Q5BV_iQd63fjMVC4pj2gIhAtbmeNfGewnbrAjGQ93dcmWNJZMGp61EqklET6IalvawsQd4m11djp-7CMZoim7/s1600/NDF_0955.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQDIR0AJKHt27boR0uCSMzSug7kXBFsHLNhsItY4drf5jBxT1FjB-Z8B2Q5BV_iQd63fjMVC4pj2gIhAtbmeNfGewnbrAjGQ93dcmWNJZMGp61EqklET6IalvawsQd4m11djp-7CMZoim7/s640/NDF_0955.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><style type="text/css">
p, li { white-space: pre-wrap; }
</style>
<br />
<div style="-qt-block-indent: 0; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-indent: 0px;">
Nikkor 28mm F2.8 AF.</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Existe uma luminária no canto esquerdo, no alto, aparecendo parcialmente na foto, e dá para perceber distintamente o clarão no entorno dela causado pela dispersão na lente. De longe o pior é da lente Sigma 20-105mm. A Nikkor 28-80mm está muito melhor, com um clarão da dispersão muito menor, mas ainda perde por um pouco para a Nikkor 28mm.<br />
<br />
Mas o que causou esta dispersão? Como são estes micro arranhões? Olhe as duas fotos abaixo. Clique nelas para ampliar.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzWuT6I_BqeNSQ-T093cfSwTWUOUxEUxH7fVbfNMTi_Re9VrQX0-Gjmag0YDObC_Pf7NfoH6kZiTSWcXOdbQeTrPWFXySaTAw5SQ7eXJ_sa9vOOdqQOieN3Vn0bR-2VirEPLG0CbJkMgRm/s1600/NDF_1161.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1065" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzWuT6I_BqeNSQ-T093cfSwTWUOUxEUxH7fVbfNMTi_Re9VrQX0-Gjmag0YDObC_Pf7NfoH6kZiTSWcXOdbQeTrPWFXySaTAw5SQ7eXJ_sa9vOOdqQOieN3Vn0bR-2VirEPLG0CbJkMgRm/s640/NDF_1161.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fotografada com uma lâmpada fluorescente compacta de bancada.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrpTOFvYduqdJGkMNw9f_W7TkP4dUgvjYaHx1-B4B9bM6inOm9WyOiB3olDWx4WVAzWTMYRTeSBD7s4-LAYXjWoRq7E7-DLlF1JWR6vcdKnJQjMfrNfygMTasUKRPUFJkAVaQvuxV6Jzqf/s1600/NDF_1165.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1065" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrpTOFvYduqdJGkMNw9f_W7TkP4dUgvjYaHx1-B4B9bM6inOm9WyOiB3olDWx4WVAzWTMYRTeSBD7s4-LAYXjWoRq7E7-DLlF1JWR6vcdKnJQjMfrNfygMTasUKRPUFJkAVaQvuxV6Jzqf/s640/NDF_1165.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fotografada com uma lanterna de celular.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Na segunda foto dá para ver mais claramente os riscos. A fonte de luz menor, mais<br />
pontual, torna eles mais evidentes.<br />
<br />
Sim, tem um lascado na borda da lente, mas ele não perturba as fotos. Pode ter sido resultado de um tombo.<br />
<br />
Abaixo está a 28mm F2.8 AF usada na última fotografia do teste de dispersão, no estado que ela estava.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGkdYMqPq7hddWCnEEGUDi5urcyD7njft7EBIb1TF_utWrRQ6BL6aiVWzRs9QtCeqxPfYhRPqZRmVGo_jtT-TkQ8VGCM0-MCORm3XvCKiz7qamd-WzYQCrD_BKlWT4whkiy_szpUqyZIQx/s1600/NDF_1167.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1065" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGkdYMqPq7hddWCnEEGUDi5urcyD7njft7EBIb1TF_utWrRQ6BL6aiVWzRs9QtCeqxPfYhRPqZRmVGo_jtT-TkQ8VGCM0-MCORm3XvCKiz7qamd-WzYQCrD_BKlWT4whkiy_szpUqyZIQx/s640/NDF_1167.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sim, está suja, empoeirada, e mesmo assim fez uma foto muito superior à feita pela 28-105mm.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Depois de limpa.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMGmXmuuVOcYTE5iikNzzPdy8wffB8AyK2TXc1WH-aUAsr2b4f4dXKNhYJ1CZEjA3pQpygpbuKr0dkSpmH2_cJh0j_XcZaqMsjK8nGC26Mtwl0EFkz-kCBKpb-b139-u1sGXhu3xGsEsrJ/s1600/NDF_1169.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1065" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMGmXmuuVOcYTE5iikNzzPdy8wffB8AyK2TXc1WH-aUAsr2b4f4dXKNhYJ1CZEjA3pQpygpbuKr0dkSpmH2_cJh0j_XcZaqMsjK8nGC26Mtwl0EFkz-kCBKpb-b139-u1sGXhu3xGsEsrJ/s640/NDF_1169.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Limpa, ou quase. Eu não consegui estabelecer o foco no elemento frontal. Não dava para vê-lo por falta de referência. Ele desaparece, o que é o normal. Tal como paredes, portas e vitrines de vidro muito limpos, que não se vê e acaba-se colidindo com eles.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Portanto tenha muito cuidado no trato da lente, na forma que guarda e na forma que limpa.<br />
<br />
<b>Como se limpa uma lente?</b><br />
<br />
Com nada abrasivo.<br />
<br />
Primeiro usa-se um soprador para tirar a poeira que pode riscar. Um pincel muito macio também pode ser usado, como o que vem com o LensPen serve para isto. Eu depois uso um paninho próprio que ganhei da Nikon com um líquido próprio. E, conforme o caso, termino com o limpador do LensPen.<br />
<br />
Eu limpei a lente 28mm com o pincel do LensPen, depois com o paninho com o líquido de limpeza, e terminei com o LensPen.<br />
<br />
Em emergências eu uso lenço de papel macio. Já vi usarem roupa, mas, como estão no corpo, podem estar suadas e sujar mais ainda.<br />
<br />
E se eu pegar alguém usando palha de aço... deus tenha piedade desta alma pecadora... pois eu não terei.<br />
<br />
<b>E para guardar a lente?</b><br />
<br />
<b>Sempre</b> com as duas tampas, a frontal e a traseira. Nunca guarde a lente sem tampa.<br />
<br />
Usar com filtro também ajuda a proteger a lente, mas tem momentos que o filtro cria fantasmas, "<a href="http://jgoffredo.blogspot.com.br/2013/04/luzes-no-ceu-e-o-silencio-das.html" target="_blank">ONVIs</a>" etc. Então tem fotos que tem que se tirar o filtro para fazê-la (<a href="http://jgoffredo.blogspot.com.br/2016/11/hdr-da-lua-com-nuvens-e-quebrando-regras.html" target="_blank">nesta aqui</a> esqueci de tirar e só percebi no final da edição).<br />
<br />
<b>Sobe comprar lentes usadas</b><br />
<br />
Eu <a href="http://jgoffredo.blogspot.com.br/2011/06/como-garimpar-em-feiras-de-antiguidade.html" target="_blank">estou acostumado a comprar lentes usadas</a>, especialmente antigas, e este foi o meu primeiro problema. Ela funciona bem, e passou em todos os meus testes, mas não levei em conta a possibilidade de micro arranhões no elemento frontal. Eu nunca tinha pensado nisto.<br />
<br />
E a compra foi de dia, em um lugar aberto, com luz razoavelmente uniforme, o que torna muito difícil de ver este defeito. Acho que nem o vendedor sabia da existência deles.<br />
<br />
<b>PS:</b> Não mostrei o estado da 28-80mm F3.3-5.6 por que a usei para fotografar as duas outras lentes.<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-62206356036634822018-01-01T11:32:00.000-02:002018-01-01T11:32:33.046-02:004 Minutos ao Luar, Feliz 2018Depois de fotografar os fogos da virada de 2017 para 2018 em Paraty resolvi aproveitar a Lua Cheia para fazer algumas fotos pelo antigo projeto 4 Minutos ao Luar. Fazia muito tempo que não fazia longa exposição assim (acho que desde Agosto de 2014), e já que era uma noite de Lua Cheia e eu estava com todo o equipamento necessário, resolvi aproveitar um pouco.<br />
<br />
Foi a primeira vez que fiz isto com um cabo de disparo e com a minha câmera nova.<br />
<br />
Só fiz 3 fotos, pois estava cansado, com fome, e a cidade estava superlotada.<br />
<br />
O resultado está abaixo:<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm-Eusdufd9ufk9Df-LiiC_I5ul8hiEFsABvsFPGvak_hNv-DjWHChEw9wzzBj4xWGnAqHhRmH1ZwzXb7y0d8cWFhWFfS7Dklxv_ygvDzIGMlnp_wKrGY_uDqrf8kHQH6lklIXiKMER30x/s1600/NDF_1115.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm-Eusdufd9ufk9Df-LiiC_I5ul8hiEFsABvsFPGvak_hNv-DjWHChEw9wzzBj4xWGnAqHhRmH1ZwzXb7y0d8cWFhWFfS7Dklxv_ygvDzIGMlnp_wKrGY_uDqrf8kHQH6lklIXiKMER30x/s640/NDF_1115.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Baia de Paraty, com um pouco da praia da Terra Nova, e com carros estacionados. (Eu sei que está um pouco torta.)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBh-seXiuFVdArWqerhJ75FsXI1nAFKSScCKP4vqpvcDxLk42TODmXpI3_nTCWEUavamqqzufBRJSdvWabWxRhpzEKdAMw-2o-daK0XSpFFZJS_VB7gSTBQZ8G-_QE5WtQ-ibBhcJvvTBq/s1600/NDF_1117.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBh-seXiuFVdArWqerhJ75FsXI1nAFKSScCKP4vqpvcDxLk42TODmXpI3_nTCWEUavamqqzufBRJSdvWabWxRhpzEKdAMw-2o-daK0XSpFFZJS_VB7gSTBQZ8G-_QE5WtQ-ibBhcJvvTBq/s640/NDF_1117.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Baia de Paraty. (Sei que esta torta.)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSyGnIN-Yd3jjDTovYBqMTowf-BjzT8XxXOuhApEN0ciq_UJalrQ00sdi-u5t085yZjuwIgZIXnxPkbWrcRzBjjdL7geVTH3jpmwSA6U2TZfIyT-wVwC8oh94G3nNAyMPt4fyFVf1hdPGD/s1600/NDF_1118.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="866" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSyGnIN-Yd3jjDTovYBqMTowf-BjzT8XxXOuhApEN0ciq_UJalrQ00sdi-u5t085yZjuwIgZIXnxPkbWrcRzBjjdL7geVTH3jpmwSA6U2TZfIyT-wVwC8oh94G3nNAyMPt4fyFVf1hdPGD/s640/NDF_1118.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mangue da Terra Nova, diante do Centro Histórico de Paraty.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Eu não conferi direito o horizonte das duas primeiras fotos. Por isto que saíram tortas.<br />
<br />
Uma coisa que descobri é que estou desacostumado, e até ansioso demais para fazer fotos de longa exposição, portanto estou precisando fazer mais delas. Acho que se deve a isto o erro nas duas primeiras fotos, a inclinação delas, mesmo tendo recursos na câmera para ajustar o horizonte, coisa que resolvi na terceira foto.<br />
<br />
Se eu puder, vou fazer mais algumas esta noite.<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-75680142285213023242017-10-29T01:37:00.001-02:002017-10-29T01:38:07.883-02:00Por que uso Software Open Source na fotografiaEu uso Softwares Open Source para praticamente tudo, inclusive para a fotografia. E um dos motivos é que não tem algumas frescuras que softwares comerciais tem.<br />
<br />
Já vi um software comercial se recusar a abrir um arquivo de imagem RAW de uma câmera só por que a câmera era mais nova do que o software instalado, e o <a href="http://ufraw.sourceforge.net/" target="_blank">UFRaw</a> abriu sem problemas.<br />
<br />
Agora resolvi dar uma olhada nos RAWs da Nikon D850, lançada em <a href="http://www.nikon.com/news/2017/0824_dslr_01.htm" target="_blank">24 de Agosto de 2017</a>. Achei <a href="http://froknowsphoto.com/nikond850raw/" target="_blank">nesta página</a> algumas amostras de arquivos RAW desta câmera, e baixei alguns.<br />
<br />
<a name='more'></a>Abri um destes RAW no UFRaw, e realmente a imagem desta câmera é insana, tal como a página de onde baixei dizia. Fiquei impressionado de cara.<br />
<br />
O UFRaw estava editando normalmente a imagem. Mas quando compilei ele?<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">goffredo:SUPER[814] ls -ls /usr/local/bin/ufraw<br />1440 -r-xr-xr-x 1 root wheel 1432888 15 ago 04:44 /usr/local/bin/ufraw</span></span><br />
<br />
Aí pode pensar que, por ter sido instalado no computador 9 dias antes do lançamento da câmera, ele já pode ter suporte, não?<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">goffredo:SUPER[818] pkg info | grep -i ufraw<br />ufraw-0.22_3 Read and manipulate raw images from various digital cameras</span></span><br />
<br />
Olhe bem a versão instalada, 0.22, e compare com a <a href="http://ufraw.sourceforge.net/#News" target="_blank">data de lançamento aqui</a>. Sim, mais de 2 anos antes do lançamento da câmera. Possivelmente quando a câmera ainda era desenvolvida.<br />
<br />
Este programa depende do DCRaw, então o que está instalado é:<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">goffredo:SUPER[820] pkg info | grep -i dcraw<br />dcraw-9.27 Decoder for RAW files from digital cameras<br />libkdcraw-4.14.3_6 LibRaw interface for KDE</span></span><br />
<br />
E quando ele foi lançado? Eu não sei, e não consegui descobrir usando o Google, mas descobri que esta versão, a 9.27, foi portada para o FreeBSD em 2 de Dezembro de 2016, mas existe uma indicação de data do arquivo fonte.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">goffredo:SUPER[822] ls -ls /usr/ports/graphics/dcraw/distinfo <br />4 -rw-r--r-- 1 root wheel 150 2 dez 2016 /usr/ports/graphics/dcraw/distinfo<br />goffredo:SUPER[823] cat /usr/ports/graphics/dcraw/distinfo<br />TIMESTAMP = 1479669839<br />SHA256 (dcraw-9.27.tar.xz) = 9aa105163b3244912a9db92cb563e1334c0d9ddbd40cc8c5e18ef6d01604e9c5<br />SIZE (dcraw-9.27.tar.xz) = 84996<br />goffredo:SUPER[824] date -r 1479669839<br />dom 20 nov 2016 17:23:59 -02</span></span><br />
<br />
Em qualquer uma das datas, 20 de Novembro de 2016 ou 2 de Dezembro de 2016, a Nikon D850 ainda devia estar em desenvolvimento.<br />
<br />
Então é plenamente possível abrir um arquivo RAW desta câmera usando os formatos padrão de arquivo RAW da Nikon. Se um programa mais antigo que a câmera não abrir, possivelmente foi por opção dos desenvolvedores dele, e não por problemas com o arquivo.<br />
<br />
O <a href="http://qtpfsgui.sourceforge.net/" target="_blank">Luminance HDR</a> 2.5.1, lançado em 13 de Maio de 2017, também funcionou direitinho com com os arquivos RAW da D850.J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-72559565200974649732017-09-28T01:18:00.002-03:002017-09-28T01:18:35.721-03:00Os 20 anos do HDR na fotografia<span class="tL8wMe EMoHub" dir="ltr" id=":5n.co" style="text-align: left;">Devia
ter prestado atenção na data a uns 2 meses atrás. Entre os dias 3 a 8
de Agosto fizeram 20 anos que o HDR foi introduzido oficialmente na
fotografia, com a apresentação do trabalho do <a href="http://www.pauldebevec.com/" target="_blank">Paul Debevec</a> no <a href="https://www.siggraph.org/s97/conference/papers/f130b.html" target="_blank">Siggraph 97</a>. Foi quando ele apresentou o trabalho <b>Recovering High Dynamic Range Radiance Maps from Photographs</b>. Para detalhes sobre este trabalho <a href="http://www.pauldebevec.com/Research/HDR/" target="_blank">clique aqui</a>.<br /><br />Como não tenho a programação detalhada do evento, não sei precisar mais a data, mas o evento aconteceu durante estes dias.</span><br />
<span class="tL8wMe EMoHub" dir="ltr" id=":5n.co" style="text-align: left;"></span><br />
<span class="tL8wMe EMoHub" dir="ltr" id=":5n.co" style="text-align: left;"><br />Mas não fui o único a deixar passar em branco. Não vi nenhum lugar, nem na comunidade de HDR que participo no Facebook, nem nas de fotografias.<br /><br />Mas eu me sinto mal pessoalmente, pois eu sabia que este ano faria 20 anos, eu li o trabalho apresentado, eu sabia da origem do HDR, e deixei passar.</span><br />
<span class="tL8wMe EMoHub" dir="ltr" id=":5n.co" style="text-align: left;"><br /></span>J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-47836160159527185582017-09-23T10:00:00.000-03:002017-09-23T10:00:13.858-03:00Fotografia de filme é discreta ou contínua?Vendo <a href="https://www.youtube.com/watch?v=zGGVl7YnsPI" target="_blank">este vídeo</a> do <a href="https://www.youtube.com/channel/UC3Ooj_iDWELBumIEDejyNHQ" target="_blank">BláBláLogia</a> (recomendo acompanhar este canal do YouTube) fala de medidas discretas e medidas contínuas.<br />
<br />
A fotografia digital é plenamente discreta, pois além da discretização de pixeis (que é a discretização espacial do sensor), tem a discretização de bits por pixel. Muitas câmeras tem 12 bits por pixel. Algumas melhores tem 14 bits por pixel.<br />
<br />
E filme fotográfico? É contínuo ou discreto?<br />
<br />
<a name='more'></a>Espacialmente ele é... discreto. Sim, discreto, pois tem os grãos, que até variam de tamanho entre si. É discreto, e um tanto aleatório, não matricialmente organizado como um sensor de uma câmera digital.<br />
<br />
E em valores de cada grão, a intensidade representada de cada grão? Não sei. Gostaria de saber se os grãos variam em tons de cinza, ou só em frequência e tamanho. Quem tiver algum material sobre isto, por favor, coloque nos comentários.<br />
<br />
Medições analógicas são tipicamente para medir coisas contínuas. Circuitos eletrônicos analógicos são tipicamente para lidar com sinais contínuos.<br />
<br />
Mas, mesmo circuitos analógicos tem limites, como o sinal máximo que consegue lidar sem distorcer por atingir seus limites (Alguém já aumentou demais o volume do aparelho de som e o som ficou horrível?). E ainda existe um outro limite, que afeta de certa forma, a "resolução", como a resposta em frequência. Os amplificadores de som lineares (Para quem sabe eletrônica, estou falando dos Classe A, Classe B e Classe AB.) tem os limites mínimo e máximo de frequência que conseguem trabalhar (Os não lineares também, mas o problema surge de outra forma.). E certas nuances de som podem se perder por causa da frequência máxima que o aparelho de som trabalha.<br />
<br />
Algumas destas coisas afetam a fotografia digital? Sim.<br />
<br />
O sensor de uma câmera digital é analógico. (Chocado?) Ele captura uma intensidade de sinal, luz no caso, contínua. Ele só é discreto espacialmente com os pixeis. Um digitalizador converte este valor contínuo, analógico, do sensor em valores discretos, digitalizando. Isto perde nuance? Sim, perde. Por isto que boas câmeras tem mais bits por pixel, para perder menos nuances.<br />
<br />
E teve câmera fotográfica com sensor eletrônico gravando os valores dos pixeis sem digitalizar, de forma analógica? Teve sim, com as primeiras <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Sony_Mavica" target="_blank">Sony MAVICA</a> e a <a href="http://www.nikonweb.com/qv1000c/" target="_blank">Nikon QV-1000c</a>. Elas eram câmeras analógicas eletrônicas que quase ninguém conheceu. Eu nunca vi uma pessoalmente, mas já vi no eBay uma Sony MAVICA à venda com o kit completo. Elas tinham uma discretização espacial, e eram contínuas na intensidade de luz de cada pixel.<br />
<br />
Chamar filme de fotografia analógica já começou a te soar estranho? Para mim, que estudei eletrônica, me soa muito estranho.<br />
<br />
Esta moda e chamar filme de fotografia analógica começou depois de um tempo de fotografia digital no mercado, e acho que vem da ideia de oposição entre digital e analógico em muitas coisas, e do desconhecimento geral sobre as câmeras eletrônicas analógicas.<br />
<br />
Por isto que chamo de fotografia de filme, e fotografia digital. O filme é o processo químico mais comum e facilmente encontrado, e o digital é o eletrônico hegemônico atualmente.<br /><br />Pergunta para terminar. Toda a fotografia por processo químico é de filme?<br />
J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-30162612653436997972017-03-18T17:23:00.000-03:002017-03-18T17:25:14.341-03:00Sunny 16, ou sobrevivendo sem fotômetroExiste uma dica de como avaliar o nível de exposição para uma foto sem ter um fotômetro. É a tabela Sunny 16.<br />
<br />
A palavra Sunny significa ensolarado, e 16 se refere à abertura da lente a ser usada.<br />
<br />
É basicamente uma tabela, que diz que, em um dia ensolarado, com um filme ISO 100, deve-se usar 1/100 s de tempo de exposição e F16 de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Abertura_(%C3%B3ptica)" target="_blank">abertura</a>.<br />
<br />
Esta tabela é tão famosa que até existem camisas com ela.<br />
<br />
E até uma página com <a href="http://ayucar.com/c3VubnktMTYtcnVsZS1jaGFydA/" target="_blank">uma coletânea de tabelas</a>.<br />
<br />
A tabela é basicamente:<br />
<br />
<table>
<tbody>
<tr><th>Abertura</th> <th>Situação</th></tr>
<tr><td>F22</td><td>Ensolarado com areia e/ou neve</td></tr>
<tr><td>F16</td><td>Ensolarado</td></tr>
<tr><td>F11</td><td>Mormaço com sombras definidas</td></tr>
<tr><td>F8</td><td>Mormaço quase sem sombras</td></tr>
<tr><td>F5.6</td><td>Muito nublado</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Algumas câmeras não tem o tempo de exposição de 1/100 s, mas tem 1/125 s, então, este deve ser usado. A diferença no nível de exposição será pequena.<br />
<br />
<b>Reciprocidade: Variando o ISO</b><br />
<br />
E se for usar um filme que não for ISO 100? A solução é simples. Para um filme ISO 200, use 1/200 s. Para um filme ISO 400 use 1/400 s de exposição. Para um filme ISO 125 use 1/125 s. Ou seja, use o valor do ISO como denominador do tempo de exposição: 1/ISO s.<br />
<br />
<b>Mais reciprocidade</b><br />
<br />
E se quiser variar a abertura ou o tempo?<br />
<br />
Digamos a situação de sol com filme de ISO 100. Se quiser usar F11, divida o tempo de exposição por 2, isto é, 1/200. Se quiser usar F8, divida o tempo por 4, isto é, 1/400.<br />
<br />
Como dividiu a abertura por dois e o tempo de exposição por 4? Sim, a abertura é inversamente proporcional ao diâmetro aberto no diafragma, mas a luz que entra é proporcional à área. Então, se dividir o número F, a abertura, por dois, quadruplicará a área aberta no diafragma e entrará o quádruplo de luz, portanto, para manter o nível de exposição, tem que dividir o tempo de exposição por 4.<br />
<br />
<b>Exercício para casa</b><br />
<br />
Se está com filme ISO 200, tem um mormaço com sombras definidas, e você quer usar 1/100 s de tempo de exposição. Qual é a abertura que tem que usar? Responda nos comentários. É discursiva, então explique a sua resposta.<br />
<br />
<b>Bibliografia</b><br />
<br />
<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Regra_sunny_16">https://pt.wikipedia.org/wiki/Regra_sunny_16</a><br />
<a href="https://www.blogger.com/goog_2142565197"><br /></a>
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Sunny_16_rule">https://en.wikipedia.org/wiki/Sunny_16_rule</a><br />
<div>
<br /></div>
J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4207888863294700371.post-52789459072516210652017-02-23T10:00:00.000-03:002017-02-23T10:00:07.646-03:00Por que usar RAW para fazer HDR?Por que devemos usar as imagens RAW, e não JPEG para fazer HDR?<br />
<br />
A palavra RAW em Inglês significa "cru" em Português. Não é uma sigla. Seria na ideia da imagem não tratada. É a imagem tal como saiu do sensor.<br />
<br />
Se você não sabe o que é HDR, Mapeamento de Tons etc, e quer continuar lendo este texto, sugiro ler o texto <a href="http://jgoffredo.blogspot.com.br/2010/10/teoria-basica-de-hdr.html" target="_blank">Teoria Básica de HDR</a> e <a href="http://jgoffredo.blogspot.com.br/2010/10/hdr-um-estudo-de-caso-making-of.html" target="_blank">HDR, um estudo de caso (Making Of)</a>.<br />
<br />
O JPEG só pode, por definição, ter 8 bits por cor em cada pixel, possibilitando no máximo 256 tons por cor, e com 3 cores (RGB) só pode representar 16.777.216 cores.<br />
<br />
A maior parte das câmeras digitalizam com 12 bits por cor por pixel (Na realidade é um pouco mais complicado que isto. Pesquise sobre <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Bayer_filter" target="_blank">Filtro Bayer</a> para obter detalhes.), as melhores podem digitalizar com 14 bits por cor por pixel, e já ouvi falar de 16 bits por cor por pixel. Com 12 bits temos 4.096 tons para cara cor, o que dá 68.719.476.736 cores possíveis. E com 14 bits temos 16.384 tons por cor, e 4.398.046.511.104 cores possíveis. Bem mais do que o JPEG.<br />
<br />
<a name='more'></a>Para a câmera criar o arquivo JPEG, ela tem que processar o que o sensor digitalizou, e descartar informações. No processo ela pode realçar cor, fazer preto e branco, eliminar ruídos, equilibrar o branco, aumentar contraste etc. Nisto pode descartar informações dos pontos mais claros, e facilmente dos pontos mais escuros. É de certa forma um Mapeamento de Tons. É uma versão do que ela capturou.<br />
<br />
Ainda tem outro detalhe. O JPEG é uma <a href="http://jgoffredo.blogspot.com.br/2011/11/jpeg-nao-e-compactacao.html" target="_blank">aproximação matemática</a>. Ele não é a imagem que saiu do processamento do RAW. Depois de processar o RAW, é feita uma aproximação matemática da imagem no processo de criação do arquivo JPEG. Esta aproximação matemática pode causar uma grande série de problemas, alguns deles chamados de "artefatos". Um exemplo está no <a href="http://jgoffredo.blogspot.com.br/2011/12/o-pior-cartaz-de-propaganda-que-ja-vi.html" target="_blank">pior cartaz que já vi</a>.<br />
<br />
No ensaio que fiz no <a href="http://jgoffredo.blogspot.com.br/2014/10/brincando-no-armazem-da-cachaca.html" target="_blank">Armazém da Cachaça</a> as fotos foram reeditadas na câmera pedindo para realçar as cores na conversão. Eu alterei os parâmetros criando uma versão diferente do que a câmera estava gerando normalmente.<br /><br />Para simplificar, vou chamar todo este processo de "criar o JPEG" da imagem.<br />
<br />
Mas o que tudo isto significa? Melhor irmos para a prática.<br />
<br />
Veja as 3 imagens abaixo. Analise elas, e depois continue lendo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTrtHWc3YLVhcFFN9My97Em-yhqj4kZZpEsXHiHvh5A_Ngdmz5MI2eeMDDkdcCkYJWIQFIU3ME_TcTMk-T7EfOrBNHmszx8bhbw-Hemk8oDRLS3mysN67njyj1EpYzWbRHUKdYVzwXpqr0/s1600/NDF_2952.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTrtHWc3YLVhcFFN9My97Em-yhqj4kZZpEsXHiHvh5A_Ngdmz5MI2eeMDDkdcCkYJWIQFIU3ME_TcTMk-T7EfOrBNHmszx8bhbw-Hemk8oDRLS3mysN67njyj1EpYzWbRHUKdYVzwXpqr0/s640/NDF_2952.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWpPwX2ACig163quZt3V1-BGIxaPqyGToYHCD8QskFZdlBLxekp3V9boNBAnx6nlltbj-vT5jtZrZlPOMjisrD3JoUljJq06TGszDOKEP2IrYSzhGntQFO4_OfMy273r_9EpzFKJQtXOhg/s1600/NDF_2952_001_pregamma_1_mantiuk06_contrast_mapping_0.1_saturation_factor_2_detail_factor_10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWpPwX2ACig163quZt3V1-BGIxaPqyGToYHCD8QskFZdlBLxekp3V9boNBAnx6nlltbj-vT5jtZrZlPOMjisrD3JoUljJq06TGszDOKEP2IrYSzhGntQFO4_OfMy273r_9EpzFKJQtXOhg/s640/NDF_2952_001_pregamma_1_mantiuk06_contrast_mapping_0.1_saturation_factor_2_detail_factor_10.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFW5bK65Ga87Tifhfm4F0-DG49uakca9Mwbue1hl5Im9Yg64ITzFH-c-XnIZeY1xOibml5t9CBczkWKvxFdPafyh9dwkFTuONIiZ1HLQMdBXr983WPzT0NYmK491tSIE6zPEnBCCmfRouc/s1600/NDF_2952_002_pregamma_1_mantiuk06_contrast_mapping_0.1_saturation_factor_2_detail_factor_10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFW5bK65Ga87Tifhfm4F0-DG49uakca9Mwbue1hl5Im9Yg64ITzFH-c-XnIZeY1xOibml5t9CBczkWKvxFdPafyh9dwkFTuONIiZ1HLQMdBXr983WPzT0NYmK491tSIE6zPEnBCCmfRouc/s640/NDF_2952_002_pregamma_1_mantiuk06_contrast_mapping_0.1_saturation_factor_2_detail_factor_10.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
A primeira é o JPEG que saiu da câmera. A segunda e a terceira são Pseudo-HDRs (Imagens geradas processando da forma do HDR, mas somente com uma única exposição, sem ganho real de faixa dinâmica. Basicamente só o mapeamento de tons é feito.) gerados de forma quase igual, com os mesmos parâmetros de mapeamento de tons etc. A exceção é que a segunda imagem foi processando pelo RAW e a terceira pelo JPEG.<br />
<br />
A primeira coisa que salta aos olhos são as cores da terceira imagem. Elas ficaram bem fortes, Bem realçadas. Por que isto aconteceu?<br />
<br />
No processamento de RAW para JPEG as cores foram realçadas. E eu pedi que as cores fossem realçadas no mapeamento de tons. Então a primeira e a segunda imagens as cores foram realçadas uma vez (na criação do JPEG e no mapeamento de tons, respectivamente), e na terceira imagem a cor foi realçada duas vezes, quando gerou o JPEG e quando se processou à partir dele.<br />
<br />
Tem uma coisa sutil, e de pouca importância, que não é facilmente visível nestas imagens reduzidas. O tamanho delas é diferente. A primeira imagem tem 4928 por 3280 pixels, e a terceira, que é derivada da primeira, tem o mesmo tamanho. A segunda, que é derivada do RAW, tem 4940 por 3292, isto é, 12 pixels a mais para cada direção.<br />
<br />
Isto acontece por causa de uma simplificação de algoritmo da câmera, para economizar memória, tempo de processamento etc. Como as bordas são casos especiais para tratamento de ruído, interpolação de cor, correção de aberração cromática etc, eles precisariam algoritmos diferentes para ter bons resultados. Então foi decidido pelos projetistas das câmeras descartar as bordas, que são pequenas, e ter só um único algoritmo de processamento, o que se aplica a quase toda a imagem. Assim o JPEG gerado pela câmera descarta as bordas do sensor.<br />
<br />
Mas o computador não tem as mesmas restrições de memória, de processamento, de consumo de energia etc, e como o RAW é basicamente o que foi capturado pelo sensor, então estas bordas são aproveitadas no processamento pelo computador. O computador pode tratar os casos especiais das bordas sem grandes problemas.<br />
<br />
Existem outros detalhes nestas imagens que olhos treinados podem perceber com muito mais facilidade, especialmente em alta resolução. Então fiz 3 cortes de 640 por 1300 pixels de um canto da imagem que mostrarei abaixo. Estão na mesma ordem das imagens acima. Estes cortes começam na posição 0 na horizontal e 800 na vertical das imagens.<br />
<br />
<b>Nota:</b> Pode ser necessário, para facilitar a visualização, abrir este artigo do blog em duas ou três janelas, e posicionar cada janela em uma imagem, trocando as janelas com Alt-Tab. Outra opção, se tem resolução suficiente no monitor, é colocar as janelas lado a lado.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT0xOomk1wKNwYgRZz8oKVrV9Y_gb3q7DxQT1K5Ry5tniYVEj1c3kRh7GiEDww_9K9A_Ose0uSy-s8yq1CMGTXf0M7vP4RjITT3fJA7tatdmt6y7bHoun-B9OEPeDG2e3LOyTkyzDnWASW/s1600/Corte_000_001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT0xOomk1wKNwYgRZz8oKVrV9Y_gb3q7DxQT1K5Ry5tniYVEj1c3kRh7GiEDww_9K9A_Ose0uSy-s8yq1CMGTXf0M7vP4RjITT3fJA7tatdmt6y7bHoun-B9OEPeDG2e3LOyTkyzDnWASW/s1600/Corte_000_001.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5CrB2OXfnha7zv8Er0V_NlhJRI89MBjbyBAeamZlc0OY4y7LvSWw76On9WUqHw4BZX8wVRMQdla2-ia7EDGbrromj4ySFchdGcCW6k18kfAthLYAjh2IhAe6G8xMfjo-SoLNaXv9qKf5D/s1600/Corte_001_001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5CrB2OXfnha7zv8Er0V_NlhJRI89MBjbyBAeamZlc0OY4y7LvSWw76On9WUqHw4BZX8wVRMQdla2-ia7EDGbrromj4ySFchdGcCW6k18kfAthLYAjh2IhAe6G8xMfjo-SoLNaXv9qKf5D/s1600/Corte_001_001.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilfbBUwvTm8JFn8-CHUWWw_4UitOh_XAMtHhzJt1B8Er4H4Pp7wib4z3z-yagZv6jkqc2SGY75M3qVKH2iUjGXQ6842lD5i925AYqazDFvYo6vEqja1wJ4vykorisT30rvT8yUNJCsnXWS/s1600/Corte_002_001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilfbBUwvTm8JFn8-CHUWWw_4UitOh_XAMtHhzJt1B8Er4H4Pp7wib4z3z-yagZv6jkqc2SGY75M3qVKH2iUjGXQ6842lD5i925AYqazDFvYo6vEqja1wJ4vykorisT30rvT8yUNJCsnXWS/s1600/Corte_002_001.jpg" /></a></div>
<br />
Voltando aos pixels a mais, é possível ver no segundo e no terceiro cortes uma janela. Os pixels a mais permitem ver um pouco mais à esquerda da janela no segundo corte. Algo parecido acontece na cerca.<br />
<br />
Tem umas pontas de vegetação acima das árvores. No segundo corte, bem na borda esquerda, tem um pouco mais de uma destas pontas.<br />
<br />
Mas tem algo muito mais importante. Olhe as sombras da árvore, debaixo da árvore, e o tronco da árvore.<br />
<br />
No JPEG que saiu da câmera, primeiro corte, esta área está toda praticamente perdida. O Mapeamento de Tons da câmera descartou algumas áreas escuras colocando preto, ou uma cor próxima ao preto. Lembre que estava limitado a 256 tons por cor.<br />
<br />
O terceiro corte é do remapeamento de tons do JPEG. O que estava quase preto ganhou vida, mas o que estava preto, continuou preto. Era informação perdida.<br />
<br />
A segunda imagem é impressionante. O que estava completamente perdido no JPEG, que nem aparece na terceira imagem, está na segunda. A segunda foi obtida com o RAW de 14 bits por cor por pixel. Em alguns pontos está ruidoso, mas está lá, ao contrário do terceiro corte, e por tabela do primeiro corte.<br />
<br />
A riqueza de informações nas áreas escuras foi bem grande, mas não só nelas. A borda de pedra abaixo da cerca, que faz contato com o rio, e o próprio rio, parecem ter ganho nuances. O fato de realçar as cores uma vez só, ao contrário do que aconteceu na terceira imagem, também pode ter preservado nuances nas áreas mais claras.<br />
<br />
Mas estes cortes me expuseram um problema que eu não tinha percebido: <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Aberra%C3%A7%C3%A3o_crom%C3%A1tica" target="_blank">Aberração Cromática</a> (<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Chromatic_aberration" target="_blank">Em inglês</a> está mais completo.). Observe os troncos da palmeira no alto da foto, com as nuvens de fundo. Tem uma visível área vermelha lateral ao tronco. O mesmo acontece com os troncos com a choupana de palha ao fundo, e na cerca.<br />
<br />
A câmera trata das aberrações cromáticas, corrigindo-as, quando sabe qual lente está usando. Isto é feito quando a imagem é processada nela, dando um JPEG de saída. Quando se trabalha com o RAW, o fotógrafo tem que lidar com isto. Informar a lente usada ao programa de processamento de imagens. Se o programa for capaz de tratar este problema, e tiver os parâmetros da lente catalogado, este problema será corrigido.<br />
<br />
Simplesmente não pensei no problema, como normalmente não penso, pois não costumo usar as fotografias que faço com uma resolução tão alta.<br />
<br />
Voltando às nuances.<br />
<br />
Fiz um corte começando na posição 800 por 200, de tamanho de 640 por 1000, abrangendo uma parte do céu, passando por nuvens até chegar a uma árvore.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwes2eGFHNC61xSLXFm2-QsrqhMAE439lnRPppCmC5Cd_zHWd-LHCIAHcwIkrclHn-YDUQEhBIv7kc1X-H0uaO6t5DiVV7fPyfB0ytccq26_WglUu4j1Gjr92CkcBJkb8ESzQhX5W5HsNf/s1600/Corte_000_002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwes2eGFHNC61xSLXFm2-QsrqhMAE439lnRPppCmC5Cd_zHWd-LHCIAHcwIkrclHn-YDUQEhBIv7kc1X-H0uaO6t5DiVV7fPyfB0ytccq26_WglUu4j1Gjr92CkcBJkb8ESzQhX5W5HsNf/s1600/Corte_000_002.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhbenZ7oyVsouW7xyLBbGuUu3MbfpGsXRJFvkOEeLzLWIAcGxfG7YeTJ0ZglF9FMp6w31tC_bdH310edXp9VKfNhmHpkT0iHyJ4V5T4Ez8royUdIn-ZiYRB34NhjGtO2Jt_Eb_kpeFLpSn/s1600/Corte_001_002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhbenZ7oyVsouW7xyLBbGuUu3MbfpGsXRJFvkOEeLzLWIAcGxfG7YeTJ0ZglF9FMp6w31tC_bdH310edXp9VKfNhmHpkT0iHyJ4V5T4Ez8royUdIn-ZiYRB34NhjGtO2Jt_Eb_kpeFLpSn/s1600/Corte_001_002.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxpzqm7GSlXUl3Th3vFOjVF2or4ALOdsyKAwEh5SOWMJQGPDb7iZnFvKUKYH6csiAImqljweUNWR0dYOXVk9aGaSEElfiPvqIjR478qUqYfZ1IvLgJ7ZP6xuORWNSc5-r-_hrPBFE5pMDS/s1600/Corte_002_002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxpzqm7GSlXUl3Th3vFOjVF2or4ALOdsyKAwEh5SOWMJQGPDb7iZnFvKUKYH6csiAImqljweUNWR0dYOXVk9aGaSEElfiPvqIjR478qUqYfZ1IvLgJ7ZP6xuORWNSc5-r-_hrPBFE5pMDS/s1600/Corte_002_002.jpg" /></a></div>
<br />
No primeiro corte não tem muito o que relatar. As folhas estão escuras, e não tem muito o que ver. Quase nenhum ruído no céu.<br />
<br />
No segundo corte quase não tem ruído no céu. As folhas estão vem visíveis. As nuvens foram realçadas. Aparecem algumas nuvens que não apareciam bem no primeiro corte. Mas as aberrações cromáticas estão ali, visíveis nas bordas das folhas como uma mancha vermelha à direita, e nos contornos da nuvem maior.<br />
<br />
O terceiro corte foi do mapeamento de tons feito à partir do JPEG que saiu da câmera. Não tem aberração cromática, o azul do céu está super realçado, tem uma nuvem realçada etc, mas tem uma grande quantidade de ruído no céu. De onde veio o ruído? O azul do céu não era representado no JPEG que saiu da câmera com só um tom de azul. Eram vários com pequenas diferenças entre si. Quando fiz o remapeamento de tons, e pedi para exagerar os detalhes eles apareceram, e se tornaram ruído. Parte também pode ter sido introduzido na gravação do JPEG que saiu da câmera, como erro de aproximação matemática.<br />
<br />
Este ruído não apareceu na segunda imagem por vários motivos. O erro da aproximação matemática do JPEG não aconteceu, pois não passou por este processo. E as diferenças entre pixels vizinhos eram menores, devido a ter mais bits por cor, então as diferenças eram menores, mais sutis. O realçamento de detalhes no remapeamento de tons também pode ter ignorado as diferenças nos últimos bits dos 14 bits por cor, mas não perdoou diferenças no sétimo ou oitavo bits que podem ter encontrado no outro caso.<br />
<br />
<b>Conclusões</b><br />
<br />
O RAW lhe dá muito mais informações, muito mais nuances, pois tudo que saiu do sensor está lá, tal como saiu do sensor, sem quase nenhum processamento. Isto também dá muito mais controle, mas pode exigir que se exerça este controle.<br />
<br />
Acho que nenhuma das 3 imagens estão boas o suficiente para uma grande ampliação, mas se eu tivesse que escolher uma para ampliar, seria a segunda, a feita do RAW.<br />
<br />
Pretendo retrabalhar esta imagem, e tentar resolver esta aberração cromática. Quando eu fizer isto publico os resultados.<br />
<br />J.Goffredohttp://www.blogger.com/profile/01481144515395927929noreply@blogger.com0