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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Nikon 105mm Micro VR, visor eletrônico, "troca de figurinhas" etc

Uma coisa muito legal é encontrar uma outra pessoa com interesses parecidos, loucas por alguma coisa, mas com alguns "brinquedos" um pouco diferentes para "trocar figurinhas". Eu sou um destes, e adoro conversar sobre fotografia e sobre Nikon. Semanas atrás conheci um outro fotógrafo amador tão louco por Nikon quanto eu, mas como ele tinha mais dinheiro e mais facilidades de viajar do que eu, então ele tinha "brinquedinhos" melhores. Vou falar disto, um pouco da conversa, e especialmente de um "brinquedinho", uma lente, que ele me emprestou por alguns minutos.

Migalhas de pão fotografadas com uma Nikon D90 e uma lente 105mm F2.8 VR.

Não vou mencionar o nome dele, pois nem perguntei a ele se podia escrever este artigo (Desculpe-me, e se ler o artigo e achar que abusei, me avise que eu despublico.).

Encontrei-o por duas noites seguidas em Paraty. Na primeira conversamos sobre fotografia e ele me deixou experimentar um pouco a Nikon D800 dele, com a lente 70-200mm F2.8 VR II. Este conjunto tem um foco impressionantemente rápido. Também deu para sentir como o conjunto era pesado, e como o centro de massa ficava bem adiante.

Ele usa óculos, e por uma incrível coincidência, aparentemente tem o mesmo grau que eu tenho. Na primeira noite a dioptria da câmera dele estava ajustada para ele não usar óculos. Eu via a imagem perfeitamente nítida no ponto de foco.

Na segunda noite ele estava com a D800 e com uma lente 105mm F2.8 Micro VR. Eu ia fotografar um show, então estava com a minha lente 18-105mm F3.5-5.6 DX VR, que ele conhecia por ter tido uma Nikon D90 antes, e com a minha lente 70-300mm F4.5-5.6 VR.

Fizemos uma troca por alguns minutos. Eu testei a 105mm Micro VR dele e ele testou a minha 70-300mm VR. Ele gostou da minha lente, por ela ter mais zoom, e gostou da qualidade de imagem dela.

Eu fiquei LOUCO pela 105mm Micro VR dele, Que lente maravilhosa. Eu gamei.

Eu já tinha pego uma antes numa loja de fotografia, mas não tinha testado. Pela escala de foco, pelas marcações de foco, pode-se ver claramente que ela foi projetada para fazer foco perto. Fazer foco longe é basicamente por que tem que ter.

Algo que estranhei é que a abertura máxima dependia do foco, ou assim me pareceu. Eu preciso testar melhor em outra oportunidade. Se você está lendo este artigo e tem, ou usa, uma destas, por favor, coloque nos comentários se esta minha impressão está certa ou não.

Conversamos mais sobre algumas coisas inclusive sobre a nossa dificuldade de olhar no LCD, que temos que colocar o óculos para conferir a foto no LCD, e que no sol não é possível fazer esta conferência direito. É muito chato tirar o óculos para olhar pelo visor e depois ter que colocar o óculos para conferir a foto pelo LCD, fora a perda de tempo que isto ocasiona. Então emprestei para ele a minha FZ28 por alguns minutos. Ensinei-o rapidamente a ajustar a dioptria, como fotografar com ela, e como rever a foto no visor. Ele adorou esta facilidade, e me pareceu que ele nem imaginava que pudesse existir.

Eu já mencionei que um dos meus sonhos é a fusão do visor eletrônico com o ótico, como tem na Fuji X100 (veja o artigo do Ken Rockwell, em inglês, aqui). Meses atrás, em mais encontros com fãs de fotografia, tive a chance de experimentar uma Fuji X100. Aliás, isto aconteceu por duas vezes, e em uma delas testei justamente esta fusão. Um mês e meio atrás descobri que a Nikon está trabalhando para me atender, como pode ser lido neste meu artigo no blog Resumo Fotográfico. Isto me deixa feliz e ansioso.

Acho que a Nikon tem que lançar logo - e em todas as linhas de câmeras, desde a Entry Level até as top (por exemplo, na D5) - a fusão do visor eletrônico com o ótico, mesmo que nas Entry Level seja de menor resolução. Vai ser uma vantagem muito grande sobre a concorrência, vai agradar a muitos usuários, resolver muitos problemas chatos, e dar um ganho de produtividade, pois o fotógrafo não precisará tirar a câmera do rosto, e o olho do visor, para rever uma foto.

Gostei também da interação com este fã de fotografia, testar a lente dele, e quanto pude aprender nisto, e também fiquei feliz que ele tivesse aproveitado também, ao experimentar a minha lente e ainda a FZ28, imaginando a possibilidade e as vantagens da fusão do visor eletrônico com o ótico.

Para terminar, abaixo tem mais algumas fotos feitas com a lente 105mm citada acima.

Esta é uma tampinha de uma garrafinha de tempero, acho que de pimenta.

A boca de uma garrafa.

Aqui comecei a fotografar a minha 18-105mm.

Mais fotos da minha 18-105mm.

Mais fotos da minha 18-105mm.

Aqui descobri dois parafusos que não sabia que existiam.

Detalhe dos parafusos.

Foco na alavanca que controla a abertura da lente.

Foco em outro parafuso.

Migalhas na mesa. Aliás, a maior devia ter cerca de meio centímetro.

Observe a textura do corpo da lente.

PS: Já fiquei imaginando algumas possibilidades de uso curiosas para uma lente destas, sendo que uma delas me lembrou o que uma amiga minha pensou uma vez.

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