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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

J.Goffredo Game Building

Muitos amigos meus sabem que tenho um senso de humor imaginativo, e não raramente nonsense. Mas não costumo mostrar muito disto na minha fotografia (exceto na Passeata das Coxinhas Mordidas).

Meses atrás mudaram o meu setor inteiro para um outro prédio, que, infelizmente, tem uma vista menos bonita, mas algo não parava de me provocar. Especialmente por que eu estou sentando junto da janela.

Comecei a fazer planos, e finalmente executei. Abaixo está o resultado.

Sei que não está perfeito, mas não sou designer, ilustrador etc. Fiz o que pude com o GIMP. Sei que tem programas melhores, mas ele me serviu. Eu tinha que colocar a ideia para fora.

Clique na imagem para ser ela sozinha, e nela de novo para ampliar.


Caso alguém queira participar da brincadeira, fazer uma versão etc, entre em contato pelas redes sociais, por e-mail, por comentário etc.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Notas sobre o adaptador Nikon FTZ para as câmeras mirrorless Nikon e lentes F

A Nikon lançou as suas câmeras mirrorless com um adaptador FTZ para permitir o uso das suas lentes com mount F nelas, mas, pelas fotos, um usuário experiente de lentes antigas da Nikon consegue perceber várias limitações neste adaptador.

Nikon Z7 com adaptador FTZ.
Fonte: Divulgação/Nikon

Será usada a Nikon Df como referência para comparação por ser a DLSR da Nikon que aceita a maior gama de lentes da Nikon. Outra referência será Nikon D90, que já foi uma das mais populares câmeras da Nikon.

Tanto a Nikon Df quanto este adaptador não conseguem ler a abertura de lentes lançadas pela Nikon antes de 1977. Mas quase todas estas lentes podem ser modificadas para Ai-S. A Nikon Df consegue ler a abertura das lentes Ai-S, mas este adaptador não pode. Ele não tem o encaixe para isto.

Existe uma pequena chave neste adaptador, perto do encaixe da lente, que se parece muito com uma que existe na D90 e em muitas outras câmeras da Nikon. Ela permite saber se uma lente que tenha anel de abertura, como a popular 50 mm F1.8 AF D, está configurada na abertura mínima. Assim, se a lente se identificar para a câmera (como as que tem contatos eletrônicos), ou for informada em algum menu da câmera (no caso das lentes totalmente mecânicas), seria possível controlar a abertura da lente.

Mas esta chave impede que uma lente Nikon de antes de 1977, que não tenha sido modificada, seja encaixada neste adaptador. Este mesmo problema acontece na D90, e em outras câmeras Nikon. A Nikon Df não possui esta chave, portanto não impede o uso destas lentes.

Outra coisa que se pode notar é a ausência do motor de foco, que é presente em quase todas as câmeras Nikon intermediárias ou melhores. Este motor não está presente nas linhas D3X00 e D5X00. A consequência é que lentes AF e AF D, como a  popular 50mm F1.8AF D, não serão capazes de fazer autofoco com este adaptador. Assim só será possível fazer autofoco nas lentes AF-S e AF-P, que possuem o seu próprio motor de foco.

Aparentemente o nível de compatibilidade de lentes deste adaptador deve ser parecido com o das câmeras das linhas D3X00 e D5X00. Isto dificultará o uso de algumas lentes populares, mas deve funcionar em todas as mais modernas.

terça-feira, 17 de abril de 2018

3 dias estudando

Estudar é bom, e de vez em quando se aprende outras coisas inesperadas pelo caminho. Vai se estudar uma coisa, e aprende-se outra junto.

Eu confesso que tenho alguma dificuldade de fazer foco manual. Quando fotografava na adolescência usava uma câmera de foco fixo, e quando retornei a fotografia já adulto passei a usar essencialmente o autofoco. O autofoco é um grande recurso, que melhora as fotos, e agiliza o processo. Acho que fiquei acomodado, mas acredito que não seja o único.

A maioria das minhas lentes são autofoco, mas tenho algumas lentes que não tem este recurso, inclusive as minhas duas lentes mais claras. Uma delas usei nas duas sessões de fotos com uma grande amiga minha (Ver Usando uma 50mm F1.4 Ai-S na D90 e Segunda sessão com a Tatiana Fasuolo.).

Então resolvi praticar foco manual.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Acima da Alta

Os postes de rua estão organizados em níveis.

Aos 4 metros de altura, ou um pouco mais, ficam os cabos telefônicos, as fibras óticas, os cabos de TV por assinatura etc, em suma, comunicação. Pouco acima fica a baixa tensão, a rede elétrica que atende os consumidores comuns de energia elétrica e a iluminação pública. Acima da baixa tensão tem o espaço para os transformadores e outros equipamentos do gênero, e no topo tem os cabos de alta tensão.

Em alguns casos colocam caixas com medidores de consumo de energia elétrica no topo do poste para que se tornem inacessíveis.

É muito difícil de ver, e ainda mais fotografar, o que está no alto do poste, especialmente a parte de alta tensão. O brilho do céu impede que se veja direito.

Mas recentemente eu tive a oportunidade de ver e fotografar os topos de alguns postes. Eu estava em um terraço um pouco acima da fiação de alta tensão, e estava com uma teleobjetiva. Não sou besta de chegar perto para fazer estas fotos como alguns podem pensar ao vê-las.


AVISO: Nem tente duplicar estas fotos se não tiver boa uma teleobjetiva, com, pelo menos 200mm equivalente em uma câmera Full Frame.

AVISO 2: Nem pense em aproximar um celular usando um bastão de selfie, pois pode causar grandes problemas, e pode ser a última coisa que você vai fazer na vida. Pode vir a se candidatar ao Prêmio Darwin (Explicação em português.).

O álbum pode ser visto aqui. E uma apresentação pode ser vista aqui.

Cosplay na Campus Party 11

Pela primeira vez fui à Campus Party. Estou a anos querendo ir, e faziam quase 13 anos que eu não ia a São Paulo e uns 15 que não ia ao Anhembi. Teve época que eu ia pelo menos uma vez por ano para eventos de informática.

Uma das coisas que mais gostei foram os Cosplay. Eu já sabia que iria gostar, mas não sabia quanto. Pessoal legal, divertido, muito simpático, feliz.


Não reconheci muitos dos personagens, pois estou desatualizado em matéria de animação japonesa. Claro que reconheci todos os personagens de Star Trek, e eram fãs como eu, e tive um bom papo sobre as séries de Star Trek.


Um dos que mais gostei foi o Cosplay de Van Gogh.


Fiz um álbum com as fotos que pode ser visto aqui. E aqui tem uma apresentação de slides.

Desculpe-me não colocar uma exibição de fotos aqui, mas o Google fez uma grande besteira ao depreciar o Picasa, que permitia criar álbuns mais facilmente e criar apresentações que poderiam ser inseridas em páginas, mesmo com o inconveniente Flash Player.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Aprenda a técnica até poder se esquecer dela (e panning)

Uma amiga que faz dança uma vez me falou que se deve aprender e treinar a técnica até poder se esquecer dela. Isto tem vários significados.

Depois de treinar muito uma técnica ela se torna parte de você. Você a usará sem sequer perceber. Verá a necessidade de fazer a técnica e instintivamente a fará, sem ter que pensar em como fazer. Ou até mesmo em fazer.

Isto acontece com danças, artes marciais, e até em fotografia.

Mas, depois de conhecer bem a técnica, você saberá quando não usá-la, e não a usará conscientemente. Violará a regra, a técnica, sabendo o que está fazendo, e porque está fazendo.


O que é panning?

Panning é uma técnica de fotografia na qual o fotógrafo acompanha com a câmera o objeto em movimento que quer fotografar, e fotografa ele durante o movimento de modo que ele esteja nítido, aparentemente parado, e resto do mundo fica borrado, como se estivesse em movimento.

Isto pode ser feito com corredores, carros de corrida e outros objetos que se movem rapidamente ou não, e até com um andor de uma procissão.

Eu já fiz tanto panning que atualmente faço facilmente, e até inconscientemente, o que foi o caso da foto deste fusca. Eu o vi, e vi que ia passar por mim. Fiz 3 fotos, uma dele se aproximando, esta dele passando por mim, e uma depois de passar por mim.

Só em casa, olhando as fotos que tinha tirado no passeio daquela tarde, que percebi que tinha feito um panning. Foi inconsciente. Acho que percebi a necessidade e fiz como parte de mim, sem pensar em fazer, sem pensar na técnica, nem nada mais. Ela se tornou parte de mim.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Uma foto e uma história - 6

Esta é outra foto da qual já falei antes. Foi uma destas situações nas quais não se tem muito o que fazer, não se tem muita escolha, não se tem muito tempo para fazer qualquer coisa, a não ser, ser imaginativo, criativo.

Eu estava perto da Igreja Matriz de Paraty quando chega a procissão. Pego a câmera que tinha na hora, uma Panasonic Lumix FZ28, e apontei para o andor. Quando vi o tempo de exposição (1/5 de segundo) me dei conta que era longo demais para congelar o movimento. Então, o que faço?

ISO 400, 1/5s, F2.8, câmera Panasonic Lumix FZ28.

Panning. Pensei: "Não congela o movimento, então uso o movimento, faço um panning e o andor ficará nítido e o resto ficará borrado pelo movimento.". Claro que o pensamento foi mais rudimentar, menos elaborado, do que isto, mas era esta a ideia.

Este é um caso no qual a criatividade, a imaginação, e o conhecimento de técnicas, superam as dificuldades.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Cuidado com as lentes e dispersão de luz

Toda lente faz algum nível de dispersão de luz. É inevitável. O nível de dispersão é um dos muitos indicadores de qualidade da lente. Se uma lente é boa, ela faz pouca dispersão.

Mas existem outras formas de causar esta dispersão. Uma é colocar um filtro para isto, ou um filtro sujo. Outra é sujar a lente. Colocar o dedo suado na lente é fatal para isto.

O filtro estrela faz isto, ele faz uma dispersão intencional e meio controlada da luz.

A sujeira e impressão digital na lente podem ser limpos, um filtro pode ser removido, mas tem algo que causa esta dispersão que não se resolve facilmente.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

4 Minutos ao Luar, Feliz 2018

Depois de fotografar os fogos da virada de 2017 para 2018 em Paraty resolvi aproveitar a Lua Cheia para fazer algumas fotos pelo antigo projeto 4 Minutos ao Luar. Fazia muito tempo que não fazia longa exposição assim (acho que desde Agosto de 2014), e já que era uma noite de Lua Cheia e eu estava com todo o equipamento necessário, resolvi aproveitar um pouco.

Foi a primeira vez que fiz isto com um cabo de disparo e com a minha câmera nova.

Só fiz 3 fotos, pois estava cansado, com fome, e a cidade estava superlotada.

O resultado está abaixo:

Baia de Paraty, com um pouco da praia da Terra Nova, e com carros estacionados. (Eu sei que está um pouco torta.)

Baia de Paraty. (Sei que esta torta.)

Mangue da Terra Nova, diante do Centro Histórico de Paraty.

Eu não conferi direito o horizonte das duas primeiras fotos. Por isto que saíram tortas.

Uma coisa que descobri é que estou desacostumado, e até ansioso demais para fazer fotos de longa exposição, portanto estou precisando fazer mais delas. Acho que se deve a isto o erro nas duas primeiras fotos, a inclinação delas, mesmo tendo recursos na câmera para ajustar o horizonte, coisa que resolvi na terceira foto.

Se eu puder, vou fazer mais algumas esta noite.